Agência EFE
Partidos de esquerda e grupos "piqueteiros" e estudantis da Argentina lembraram hoje o Dia do Trabalho com uma marcha saindo do Congresso até a Praça de Maio, para repudiar a "precarização trabalhista e o trabalho escravo".
Centenas de manifestantes chegaram até a histórica praça, em situada frente à Casa de Governo, para criticar a Administração de Néstor Kirchner por promover muito lucro "aos polvos capitalistas" e rejeitar a "flexibilização trabalhista".
Assim afirma o documento lido por representantes dos grupos durante o ato realizado após chegar à praça.
O documento reivindica pôr fim ao "trabalho escravo", depois do incêndio de uma oficina têxtil portenha ocorrida no final de março, no qual seis bolivianos morreram em condições de "extrema precariedade trabalhista".
"Para conquistar nossas exigências, é necessário uma greve e um plano de luta nacional acompanhado da unidade dos trabalhadores", segundo o texto.
O ato foi manchado por confrontos entre membros de alguns grupos que participaram do ato, mas que terminaram após alguns minutos e não deixaram feridos.
A Central de Trabalhadores Argentinos (CTA), uma das maiores associações do país, também fez um ato no clube Nueva Chicago de Buenos Aires, para reivindicar "uma justa distribuição da riqueza".
A Central Geral de Trabalhadores (CGT), maior sindicato do país, optou este ano por não realizar atos, mas pedir aos trabalhadores que o 1º de maio seja um "dia de recolhimento" e convocá-los à "participação sindical e política".