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Montadoras vão informar fornecedoras sobre escravos

DA BLOOMBERG A General Motors, Ford, DaimlerChrysler e Honda se uniram para treinar fornecedores sobre como evitar a compra de materiais produzidos por escravos. O treinamento está sendo coordenado pela associação norte-americana de montadoras Automotive Industry Action Group. A Toyota preferiu não se juntar ao programa, pois acredita ser capaz de solucionar sozinha as questões relativas ao trabalho escravo, disse um porta-voz. Quase todas as montadoras que operam nos Estados Unidos utilizam materiais cuja manufatura envolve trabalho escravo realizado no Brasil, noticiou a Bloomberg em novembro. Escravos que trabalham na Amazônia produzem carvão vegetal para exportadoras de ferro-gusa, um dos principais ingredientes para a produção do aço utilizado na fabricação de veículos. "Estamos tentando desenvolver uma abordagem comum capaz de promover condições decentes de trabalho nos mercados emergentes", disse Scot Sharland, diretor-executivo da associação. "Queremos nos assegurar de que esse pessoal [as montadoras] está cumprindo a legislação local." A associação organizará treinamento em fábricas e empresas fornecedoras para instruir funcionários sobre direitos humanos em toda sua cadeia, disse Ian Olson, executivo da Ford "emprestado" à associação.

DA BLOOMBERG

A General Motors, Ford, DaimlerChrysler e Honda se uniram para treinar fornecedores sobre como evitar a compra de materiais produzidos por escravos.

O treinamento está sendo coordenado pela associação norte-americana de montadoras Automotive Industry Action Group. A Toyota preferiu não se juntar ao programa, pois acredita ser capaz de solucionar sozinha as questões relativas ao trabalho escravo, disse um porta-voz.

Quase todas as montadoras que operam nos Estados Unidos utilizam materiais cuja manufatura envolve trabalho escravo realizado no Brasil, noticiou a Bloomberg em novembro. Escravos que trabalham na Amazônia produzem carvão vegetal para exportadoras de ferro-gusa, um dos principais ingredientes para a produção do aço utilizado na fabricação de veículos.

"Estamos tentando desenvolver uma abordagem comum capaz de promover condições decentes de trabalho nos mercados emergentes", disse Scot Sharland, diretor-executivo da associação. "Queremos nos assegurar de que esse pessoal [as montadoras] está cumprindo a legislação local."

A associação organizará treinamento em fábricas e empresas fornecedoras para instruir funcionários sobre direitos humanos em toda sua cadeia, disse Ian Olson, executivo da Ford "emprestado" à associação.


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