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Estados nordestinos discutem o trabalho escravo rural em Fortaleza

Camila Carvalho, da TV Diário Grupos de fiscalização rural do Nordeste estão reunidos, aqui em Fortaleza, para discutir um problema sério: a exploração da mão-de-obra rural. Os Estados estão trocando experiências para encontrar a forma mais eficaz de combate ao trabalho escravo. Antes, o Nordeste era apenas alvo dos aliciadores, que vinham buscar os agricultores com falsas promessas de emprego. Hoje a região não só continua atraindo aliciadores como registra trabalho escravo no próprio território. As condições de trabalho na zona rural estão sendo discutidas até esta quarta-feira (30) em Fortaleza em um seminário que reúne grupos de fiscalização rural do Nordeste. Representantes dos Estados nordestinos partciparam do encontro expondo as experiêncais de cada localidade. A idéia é compartilhar os métodos de ficalização em cada Estado. O sonho de ter melhores condições de trabalho levam muitos trabalhadores da zona rural a aceitar empregos em outros Estados. As propostas, a princípio, são tentadoras, mas nem sempre são tão boas quanto parecem. A prática de trabalho compulsório é considerada crime. Aliciar trabalhadores sem condição dignas é um problema antigo. O aliciamento de trabalhadores foi constatado no Ceará em 1997. Ano passado, além dessa prática, cerca de 100 casos de trabalho escravo foram encontrados em território cearense pela Delegacia do Trabalho. O trabalho escravo não está presente só no Brasil. Mais de 9 milhões de pessoas trabalham em condição de escravidão no mundo. Destas, 2,4 milhões são traficadas, o que gera um lucro de cerca de 32 milhões de doláres às empresas envolvidas. As principais vítimas do trabalho escravo são homens, com idade entre 18 e 44 anos. O baixo índice de escolaridade também é um agravante, a maioria tem até dois anos de escolaridade. Cerca de 85% deixaram a escola pra trabalhar antes dos 12 anos. Esses são dados da Organização Internacional do Trabalho. Para mudar essa realidade, o chefe de inspeção da Delegacia do Trabalho no Ceará, Francisco Ibiapina, garante que a saída é intensificar a fiscalização. Para isso, algumas exigências devem ser tomadas pela própria delegacia.

Camila Carvalho, da TV Diário

Grupos de fiscalização rural do Nordeste estão reunidos, aqui em Fortaleza, para discutir um problema sério: a exploração da mão-de-obra rural. Os Estados estão trocando experiências para encontrar a forma mais eficaz de combate ao trabalho escravo.

Antes, o Nordeste era apenas alvo dos aliciadores, que vinham buscar os agricultores com falsas promessas de emprego. Hoje a região não só continua atraindo aliciadores como registra trabalho escravo no próprio território.

As condições de trabalho na zona rural estão sendo discutidas até esta quarta-feira (30) em Fortaleza em um seminário que reúne grupos de fiscalização rural do Nordeste. Representantes dos Estados nordestinos partciparam do encontro expondo as experiêncais de cada localidade. A idéia é compartilhar os métodos de ficalização em cada Estado.

O sonho de ter melhores condições de trabalho levam muitos trabalhadores da zona rural a aceitar empregos em outros Estados. As propostas, a princípio, são tentadoras, mas nem sempre são tão boas quanto parecem.

A prática de trabalho compulsório é considerada crime. Aliciar trabalhadores sem condição dignas é um problema antigo.

O aliciamento de trabalhadores foi constatado no Ceará em 1997. Ano passado, além dessa prática, cerca de 100 casos de trabalho escravo foram encontrados em território cearense pela Delegacia do Trabalho.

O trabalho escravo não está presente só no Brasil. Mais de 9 milhões de pessoas trabalham em condição de escravidão no mundo. Destas, 2,4 milhões são traficadas, o que gera um lucro de cerca de 32 milhões de doláres às empresas envolvidas.

As principais vítimas do trabalho escravo são homens, com idade entre 18 e 44 anos. O baixo índice de escolaridade também é um agravante, a maioria tem até dois anos de escolaridade. Cerca de 85% deixaram a escola pra trabalhar antes dos 12 anos. Esses são dados da Organização Internacional do Trabalho.

Para mudar essa realidade, o chefe de inspeção da Delegacia do Trabalho no Ceará, Francisco Ibiapina, garante que a saída é intensificar a fiscalização. Para isso, algumas exigências devem ser tomadas pela própria delegacia.


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