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Combate ao trabalho escravo precisa de apoio político, de segurança e de autonomia

A fiscalização e o combate ao trabalho escravo precisam de apoio político e operacional para que haja segurança, autonomia e maior abrangência na luta contra uma das mais terríveis chagas que ainda maculam o Brasil. O Senado erra e extrapola suas funções ao tentar desautorizar as ações da Secretaria de Inspeção do Trabalho. Pressões de entidades empresariais do Pará levaram um grupo de senadores a "rever" recentemente a autuação do Ministério do Trabalho e a afirmar que mais de mil trabalhadores em condições consideradas análogas à escravidão tinham boas condições de trabalho numa fazenda do Pará. Não é segredo para ninguém o sofrimento imposto aos trabalhadores rurais, especialmente aos envolvidos no corte de cana. Enquanto esse problema persistir, e autoridades como esses senadores quiserem escondê-lo, o Brasil deve se envergonhar. Fazemos planos para liderar uma nova matriz energética internacional, mas continuamos com um pé no século XIX. Artur Henriquepresidente nacional da CUT Voltar para a matéria Senadores atacam MTE no caso Pagrisa; OIT e CUT apóiam grupo móvel

A fiscalização e o combate ao trabalho escravo precisam de apoio político e operacional para que haja segurança, autonomia e maior abrangência na luta contra uma das mais terríveis chagas que ainda maculam o Brasil.

O Senado erra e extrapola suas funções ao tentar desautorizar as ações da Secretaria de Inspeção do Trabalho. Pressões de entidades empresariais do Pará levaram um grupo de senadores a "rever" recentemente a autuação do Ministério do Trabalho e a afirmar que mais de mil trabalhadores em condições consideradas análogas à escravidão tinham boas condições de trabalho numa fazenda do Pará.

Não é segredo para ninguém o sofrimento imposto aos trabalhadores rurais, especialmente aos envolvidos no corte de cana. Enquanto esse problema persistir, e autoridades como esses senadores quiserem escondê-lo, o Brasil deve se envergonhar. Fazemos planos para liderar uma nova matriz energética internacional, mas continuamos com um pé no século XIX.

Artur Henrique
presidente nacional da CUT

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