O uso de carvão produzido com madeira extraída de área indígena rendeu multa de R$ 1 milhão à mineradora MMX, do empresário Eike Batista.
A empresa, com sede em Corumbá (a 426 km de Campo Grande), foi autuada em operação do Ibama. Mais de 60 toneladas de carvão ilegal foram apreendidas – para o Ibama, o material é da MMX.
"Nunca ficou clara a origem do carvão que eles utilizavam na usina. É a primeira vez que temos provas documentais de que a fonte é ilegal", disse o chefe do Ibama em Corumbá, Ricardo Lima.
A Folha deixou recados durante toda a tarde na assessoria da EBX, holding que controla a MMX, mas não houve resposta até a conclusão desta edição (11 de dezembro).