A Repórter Brasil está sob censura judicial desde o dia 9 de outubro de 2015. Saiba mais.

Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo premia estudantes

Qualidade e espírito crítico foi o que os alunos classificados no Concurso da Abolição "Educação para não escravizar" promovido pela Coetrae – Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo, apresentaram em suas poesias e desenhos. A solenidade de premiação dos classificados foi realizada na noite da segunda-feira, 23, na cidade de Colinas. O estudante Luciano Teotônio da Silva, 9 anos, aluno do 3º ano, da Escola José Teodoro Rodrigues, do ensino fundamental, de Colinas, foi um dos classificados no concurso, com um desenho intitulado "A escravidão não deveria existir, mas existe". Ele disse que ficou muito feliz, o seu pai, Cecílio Dias da Silva, trabalha na fazenda e sua mãe Luciene de Alcântara, trabalha como doméstica. A premiação começou com a apresentação do grupo de dança Muculelê, de Colinas, que realizou números de capoeira e danças africanas, lembrando o que era a vida dos escravos no Brasil. O coordenador do Centro de Direitos Humanos de Colinas, Silvano Lima Rezende, disse que o concurso da Abolição foi uma forma encontrada pelos membros da Coetrae para traduzir o que é a escravidão contemporânea. O Frei Xavier Plassat, da Comissão da Pastoral da Terra, explicou que o resultado do concurso foi surpreendente porque houve uma grande mobilização, com a participação de professores e alunos de escolas municipais e estaduais das cidades de Araguaína, Xambioá, Santa Fé do Araguaia e Colinas, cidades do Tocantins, que registram os maiores indicios de trabalho escravo. Frei Xavier aproveitou a ocasião, para lembrar que o Tocantins está em 2º lugar, em número de empregadores na lista suja e que os trabalhadores em situação análoga ao escravo são encontrados na preparação de pastos em cidades como Arapoema, Santa Fé, Riachinho, Araguaína e Caseara. Crimério Pacheco, superintendente de Promoção dos Direitos Humanos falou da importância do concurso de redação e desenhos com a temática trabalho escravo, porque é uma forma das crianças e jovens terem consciência dos seus direitos e de alguma forma serem multiplicadores da idéia em seus lares e na sua comunidade. A Coetrae é uma comissão de erradicação do trabalho escravo no Tocantins e está ligada à Secretaria da Cidadania e Justiça.

Qualidade e espírito crítico foi o que os alunos classificados no Concurso da Abolição "Educação para não escravizar" promovido pela Coetrae – Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo, apresentaram em suas poesias e desenhos. A solenidade de premiação dos classificados foi realizada na noite da segunda-feira, 23, na cidade de Colinas.

O estudante Luciano Teotônio da Silva, 9 anos, aluno do 3º ano, da Escola José Teodoro Rodrigues, do ensino fundamental, de Colinas, foi um dos classificados no concurso, com um desenho intitulado "A escravidão não deveria existir, mas existe". Ele disse que ficou muito feliz, o seu pai, Cecílio Dias da Silva, trabalha na fazenda e sua mãe Luciene de Alcântara, trabalha como doméstica.

A premiação começou com a apresentação do grupo de dança Muculelê, de Colinas, que realizou números de capoeira e danças africanas, lembrando o que era a vida dos escravos no Brasil.

O coordenador do Centro de Direitos Humanos de Colinas, Silvano Lima Rezende, disse que o concurso da Abolição foi uma forma encontrada pelos membros da Coetrae para traduzir o que é a escravidão contemporânea.

O Frei Xavier Plassat, da Comissão da Pastoral da Terra, explicou que o resultado do concurso foi surpreendente porque houve uma grande mobilização, com a participação de professores e alunos de escolas municipais e estaduais das cidades de Araguaína, Xambioá, Santa Fé do Araguaia e Colinas, cidades do Tocantins, que registram os maiores indicios de trabalho escravo.

Frei Xavier aproveitou a ocasião, para lembrar que o Tocantins está em 2º lugar, em número de empregadores na lista suja e que os trabalhadores em situação análoga ao escravo são encontrados na preparação de pastos em cidades como Arapoema, Santa Fé, Riachinho, Araguaína e Caseara.

Crimério Pacheco, superintendente de Promoção dos Direitos Humanos falou da importância do concurso de redação e desenhos com a temática trabalho escravo, porque é uma forma das crianças e jovens terem consciência dos seus direitos e de alguma forma serem multiplicadores da idéia em seus lares e na sua comunidade.

A Coetrae é uma comissão de erradicação do trabalho escravo no Tocantins e está ligada à Secretaria da Cidadania e Justiça.


Apoie a Repórter Brasil

saiba como