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BNDES suspende relações com a Cosam por uso de trabalho escravo

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou hoje a suspensão de suas operações de crédito para a Cosam, maior exportador de etanol do país, por uso de força de trabalho de pessoas em condições de escravidão. A medida do BNDES tem "caráter preventivo" depois que a Cosam foi incluída na lista negra de "empregadores que exploram mão-de-obra escrava" do Ministério do Trabalho, segundo um comunicado divulgado pelo banco. O Ministério incluiu a Cosam na lista de empresas que usam mão-de-obra em condições degradantes no último dia 31 de dezembro, após constatar que a companhia realizava estas práticas em um engenho. A lista, porém, só foi divulgada na última quarta-feira. A Polícia libertou 42 trabalhadores que eram submetidos a condições degradantes em uma unidade produtora de cana-de-açúcar localizada em Igarapava, no interior de São Paulo, segundo o Ministério. A Cosam se defendeu das acusações, e afirmou que rejeita de forma "veemente" estas práticas que, segundo ela, aconteceram em uma empresa provedora, e garantiu que logo que soube das irregularidades, tomou as medidas necessárias para corrigir as práticas. As empresas incluídas na lista negra, que é atualizada semestralmente, não podem receber créditos dos bancos públicos, entre eles do BNDES. O Ministério mantém as empresas na lista por um mínimo de dois anos e, para apagar seu nome, os interessados devem pagar as multas correspondentes e demonstrar que corrigiram as irregularidades. A inclusão da Cosam na relação teve efeito imediato na bolsa de São Paulo, e suas ações perderam 5,32% de seu valor no pregão de hoje. A Cosam é a terceira maior produtora de açúcar do mundo, a quinta maior produtora de etanol e uma das maiores exportadoras mundiais do combustível. Em 2008, a empresa adquiriu os negócios de distribuição e comercialização de combustíveis e lubrificantes no Brasil da americana Exxon Mobil, obteve licença para produzir e distribuir lubrificantes utilizando a marca Mobil e de operar os 1.500 postos de combustíveis da Esso.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou hoje a suspensão de suas operações de crédito para a Cosam, maior exportador de etanol do país, por uso de força de trabalho de pessoas em condições de escravidão.

A medida do BNDES tem "caráter preventivo" depois que a Cosam foi incluída na lista negra de "empregadores que exploram mão-de-obra escrava" do Ministério do Trabalho, segundo um comunicado divulgado pelo banco.

O Ministério incluiu a Cosam na lista de empresas que usam mão-de-obra em condições degradantes no último dia 31 de dezembro, após constatar que a companhia realizava estas práticas em um engenho. A lista, porém, só foi divulgada na última quarta-feira.

A Polícia libertou 42 trabalhadores que eram submetidos a condições degradantes em uma unidade produtora de cana-de-açúcar localizada em Igarapava, no interior de São Paulo, segundo o Ministério.

A Cosam se defendeu das acusações, e afirmou que rejeita de forma "veemente" estas práticas que, segundo ela, aconteceram em uma empresa provedora, e garantiu que logo que soube das irregularidades, tomou as medidas necessárias para corrigir as práticas.

As empresas incluídas na lista negra, que é atualizada semestralmente, não podem receber créditos dos bancos públicos, entre eles do BNDES.

O Ministério mantém as empresas na lista por um mínimo de dois anos e, para apagar seu nome, os interessados devem pagar as multas correspondentes e demonstrar que corrigiram as irregularidades.

A inclusão da Cosam na relação teve efeito imediato na bolsa de São Paulo, e suas ações perderam 5,32% de seu valor no pregão de hoje.

A Cosam é a terceira maior produtora de açúcar do mundo, a quinta maior produtora de etanol e uma das maiores exportadoras mundiais do combustível.

Em 2008, a empresa adquiriu os negócios de distribuição e comercialização de combustíveis e lubrificantes no Brasil da americana Exxon Mobil, obteve licença para produzir e distribuir lubrificantes utilizando a marca Mobil e de operar os 1.500 postos de combustíveis da Esso.


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