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Secretaria de Direitos Humanos promove debate para enfrentamento ao trabalho escravo no Maranhão

"O trabalho escravo é um sub produto da miséria". Com essa declaração, o Secretário de Direitos Humanos e Cidadania (SEDIHC), Sergio Tamer, pontuou as situações análogas à escravidão existentes no Maranhão. Essa reflexão foi fruto da exposição de painéis realizado na Assembléia Legislativa, na última sexta-feira, 5, Dia de Mobilização pelo Combate ao Trabalho Escravo no Maranhão. Promovida pela Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania, em parceria com a Secretaria Estadual de Trabalho e Economia Solidária, a discussão versou sobre os índices alarmantes de trabalho escravo no Estado. Dados apontam que o Maranhão é um dos maiores exportadores e empregadores de mão-de-obra escrava. De 2003 a 2009, mil cento e trinta e duas pessoas foram libertadas. Durante a atividade, o Secretário Sergio Tamer expôs a importância de debater políticas de enfrentamento ao problema, "Essas avaliações fazem um levantamento de todas as ações que vêm sendo feitas tanto pelo poder público quanto pela sociedade civil no combate ao trabalho escravo no Maranhão. Mediante a gravidade dos números, faz-se necessário a integração entre todos os poderes e sociedade para que as atuações possam ser mais eficazes." Justificou Tamer. Na oportunidade, a SEDIHC apresentou o projeto de implantação do Centro de Referência de Direitos Humanos em Açailândia que terá ênfase no enfrentamento ao trabalho escravo sul do estado. A coordenadora do Projeto, Rosângela Guimarães Rosa, afirmou que o mapeamento desse tipo de violência, por meio das denúncias, será fundamental para o atendimento às vítimas, "temos sim a capacidade de repensar a nossa realidade, de propor estratégias para combater essa prática e, por isso, precisamos fortalecer o debate em torno desse tema", analisou. Estiveram presentes representantes do: Ministério Público, Ministério do Trabalho, CUT, Força Sindical, Pastoral da Terra, Cáritas, FETAEMA, Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, Centro de Defesa Marcos Passerine, Centro de Cultura Negra / CCN-MA, Secretarias da Mulher e da Igualdade Racial e Centro de Defesa à Vida de Açailândia.

"O trabalho escravo é um sub produto da miséria". Com essa declaração, o Secretário de Direitos Humanos e Cidadania (SEDIHC), Sergio Tamer, pontuou as situações análogas à escravidão existentes no Maranhão. Essa reflexão foi fruto da exposição de painéis realizado na Assembléia Legislativa, na última sexta-feira, 5, Dia de Mobilização pelo Combate ao Trabalho Escravo no Maranhão.

Promovida pela Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania, em parceria com a Secretaria Estadual de Trabalho e Economia Solidária, a discussão versou sobre os índices alarmantes de trabalho escravo no Estado. Dados apontam que o Maranhão é um dos maiores exportadores e empregadores de mão-de-obra escrava. De 2003 a 2009, mil cento e trinta e duas pessoas foram libertadas.

Durante a atividade, o Secretário Sergio Tamer expôs a importância de debater políticas de enfrentamento ao problema, "Essas avaliações fazem um levantamento de todas as ações que vêm sendo feitas tanto pelo poder público quanto pela sociedade civil no combate ao trabalho escravo no Maranhão. Mediante a gravidade dos números, faz-se necessário a integração entre todos os poderes e sociedade para que as atuações possam ser mais eficazes." Justificou Tamer.

Na oportunidade, a SEDIHC apresentou o projeto de implantação do Centro de Referência de Direitos Humanos em Açailândia que terá ênfase no enfrentamento ao trabalho escravo sul do estado. A coordenadora do Projeto, Rosângela Guimarães Rosa, afirmou que o mapeamento desse tipo de violência, por meio das denúncias, será fundamental para o atendimento às vítimas, "temos sim a capacidade de repensar a nossa realidade, de propor estratégias para combater essa prática e, por isso, precisamos fortalecer o debate em torno desse tema", analisou.

Estiveram presentes representantes do: Ministério Público, Ministério do Trabalho, CUT, Força Sindical, Pastoral da Terra, Cáritas, FETAEMA, Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, Centro de Defesa Marcos Passerine, Centro de Cultura Negra / CCN-MA, Secretarias da Mulher e da Igualdade Racial e Centro de Defesa à Vida de Açailândia.


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