A Repórter Brasil está sob censura judicial desde o dia 9 de outubro de 2015. Saiba mais.

GO: empresário é preso por manter empregados em trabalho escravo

O delegado de Inhumas (GO), Alexandre Otaviano Nogueira, prendeu na tarde de quarta-feira, em flagrante, o dono de uma fábrica de farinha de mandioca por manter 11 trabalhadores em regime de trabalho escravo. Segundo o titular da delegacia, as vítimas eram submetidas a condições precárias e chegavam a cumprir carga horária de 24 horas. O grupo, formado em sua maior parte por baianos, era composto por mulheres, homens e dois adolescentes menores de idade. O delegado diz que a maioria residia no local em condições insalubres. Na fábrica foi encontrada muita fumaça, altas temperaturas e esgoto a céu aberto. Ainda de acordo com o delegado, a água que servia para lavar a mandioca era turva, com presença de insetos e sapos. Também havia presença de crianças que acompanhavam os pais no trabalho. As irregularidades foram descobertas a partir de denúncia anônima. A Polícia Civil enquadrou o empresário no artigo que trata da "redução do trabalho a condições análogas ao escravo" com o agravante de haver trabalho infantil. Foram acionados o Conselho Tutelar, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o serviço social da prefeitura para providenciar abrigo para as vítimas. O empresário pode pegar pena de dois a oito anos, com possibilidade de aumento para 12 anos.

O delegado de Inhumas (GO), Alexandre Otaviano Nogueira, prendeu na tarde de quarta-feira, em flagrante, o dono de uma fábrica de farinha de mandioca por manter 11 trabalhadores em regime de trabalho escravo. Segundo o titular da delegacia, as vítimas eram submetidas a condições precárias e chegavam a cumprir carga horária de 24 horas. O grupo, formado em sua maior parte por baianos, era composto por mulheres, homens e dois adolescentes menores de idade.

O delegado diz que a maioria residia no local em condições insalubres. Na fábrica foi encontrada muita fumaça, altas temperaturas e esgoto a céu aberto. Ainda de acordo com o delegado, a água que servia para lavar a mandioca era turva, com presença de insetos e sapos. Também havia presença de crianças que acompanhavam os pais no trabalho.

As irregularidades foram descobertas a partir de denúncia anônima. A Polícia Civil enquadrou o empresário no artigo que trata da "redução do trabalho a condições análogas ao escravo" com o agravante de haver trabalho infantil. Foram acionados o Conselho Tutelar, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o serviço social da prefeitura para providenciar abrigo para as vítimas. O empresário pode pegar pena de dois a oito anos, com possibilidade de aumento para 12 anos.


Apoie a Repórter Brasil

saiba como