Íntegra da resposta do deputado Adilton Sachetti

Nota do deputado sobre reportagem produzida pela Repórter Brasil
 30/01/2018

Quem mora em área de fronteira agrícola, com nossa legislação, não vai escapar de ter problemas com o Ibama. Sempre vai ter problemas com Ibama. No Mato Grosso, que é um Estado de fronteira agrícola, há muitos produtores rurais, e é difícil não encontrar alguém que foi multado. A maioria dos produtores tem problema com a lei ambiental. Uma coisa [multas das empresas] não está relacionada com a outra [financiamento de campanha].

A legislação brasileira é morosa. Para fazer um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental de um projeto, eu tenho que ter autorização do Congresso. Não há menor chance de ter uma relação de uma coisa [projetos de decreto legislativo das hidrovias] com outra. Eu sei o que é que ter que trabalhar para melhorar a logística do país. A gente vive em um estado de fronteira agrícola, em que há um problema de logística. Recebi doação sim [de pessoas e empresas multadas pelo Ibama], e não há o que esconder”.

Sobre os doadores: “Eles são meus amigos, somos todos lideranças do setor. Chegamos juntos ao Mato Grosso como arrendatários, eu tenho uma história com essas pessoas. Não fiz nada para eles. A gente comia e dormia em cima de tarimba de pau. Não existe nada. Esses decretos legislativos, eu tinha uma construtora e trabalhava com portos. Quando eu vim para cá [na Câmara dos Deputados, em Brasília], fiquei assustado com tanta burocracia.
José Maria Bortoli: também é produtor. É meu irmão de fé. Hoje é um empreendedor do nosso estado. Ele e a família são amigos pessoais. Chegamos ao Mato Grosso em 1983.

Roland Trentini é professor junto comigo. Também chegamos juntos ao Mato Grosso nos anos 1980. Eraí Maggi é da mesma cidade que eu cresci, no interior do Paraná.

Santo Nicolau Bissoni, produtor rural, chegou no Mato Grosso junto com a gente. É meu amigo.

Romeu Froelich arrendaramos juntos uma área. Ele tocava uma e eu tocava outra. Cada um tinha o seu negócio. Estávamos sempre juntos porque era do lado. Nos conhecemos todo mundo, e temos um trabalho que é para o Estado. Todos têm origem no seu trabalho, e no esforço”.

 

Leia reportagem na íntegra aqui

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