Companhias que operam no Brasil estão cada vez maiores e internacionalizadas. Com o controle do mercado, conseguem definir preços e ampliar o retorno para seus acionistas, boa parte deles estrangeiros. Mas para o consumidor que faz compras no supermercado ou precisa assinar contrato com uma operadora de celular ou um banco, essa tendência do capitalismo brasileiro pode significar serviços de pior qualidade e custos mais altos.
É este o alerta que faz o projeto “Grandes empresas, grandes negócios: é bom pra quem?”, que agora chega ao público. Fruto de uma parceria entre a Repórter Brasil e a Fundação Friedrich Ebert (FES), ele procurou dimensionar o grau de concentração de três setores da economia brasileira – bens de consumo, telefonia e bancos –, oferecendo aos leitores os dados mais recentes e as críticas que envolvem o tema. Todo esse material é acessível através desta página.
Também foi produzido um fascículo ilustrado (baixe aqui), com tirinhas do cartunista Gilberto Maringoni. O objetivo é qualificar a discussão e oferecer um material que possa ser utilizado em cursos de formação ou mesmo rodas de debate de escolas, movimentos sociais, sindicatos e demais organizações da sociedade civil. Conduziram a coordenação do projeto Marcel Gomes, pela Repórter Brasil, e Gonzalo Berrón, pela FES. Pesquisa e texto são do jornalista Roberto Rockmann.
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