Nota da Ouro Verde para a matéria “Governo responsabiliza Vale por trabalho análogo ao de escravo”

 27/02/2015

A Ouro Verde informa que o conteúdo das notícias divulgadas pela Imprensa a respeito da fiscalização realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego na Mina do Pico, em Minas Gerais, carecem de esclarecimentos. Por isso, vem, por meio desta, informar que:

Efetivamente, o Ministério do Trabalho constatou diversas irregularidades trabalhistas principalmente com relação à jornada de trabalho dos empregados e condições de saúde no ambiente.

As questões atinentes à jornada de trabalho excessiva e horas extras não pagas apresentadas pela Imprensa não condizem com a realidade. As irregularidades constatadas pelo órgão fiscalizador estavam presentes na forma de controle de jornada, decorrente de problemas sistêmicos no relógio ponto. A operação estava em fase inicial de instalação e parametrização dos relógios pontos, o que foi devidamente esclarecido junto ao Ministério do Trabalho.

A empresa rechaça com veemência os termos usados pela Imprensa de “promessa enganosa” e “ameaça” em relação ao programa de incentivos implementado no local. A empresa esclarece que o programa de incentivo estava atrelado à assiduidade e não à produção, como mencionado. Esse programa buscava diminuir o alto número de faltas existentes na operação. Justamente por conta dos problemas nos relógios pontos, não foi possível apurar os resultados obtidos pelos empregados e realizar o pagamento dentro do prazo prometido. A empresa, no entanto, por medida de justiça com o trabalhador, optou por pagar a premiação a todos os elegíveis, independentemente da aferição ou não do resultado.

Sobre as condições de trabalho no que se refere aos banheiros da operação, a empresa informa que tudo já foi regularizado.

A Ouro Verde é uma empresa com mais de 40 anos de história e que sempre prezou pelas boas práticas trabalhistas, com remuneração e benefícios competitivos. A empresa gera, hoje, 2.300 postos diretos de trabalho em todo o Brasil e preza pelos direitos dos trabalhadores, pois sempre se pautou pela ética nas relações de trabalho.

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