Atualização

 01/06/1999

“A colheita foi um fracasso. Na época da flor, não choveu”. Angélica, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Itinga, descreve assim a situação atual do Vale do Jequitinhonha. Os caminhões continuam chegando em busca de homens que sirvam de mão-de-obra para as fazendas do sul, enquanto as “viúvas de marido vivo” têm que enfrentar a baixa produção das terras da região. As últimas chuvas vieram no mês de março, mas não foram suficientes para elevar o nível do rio, que está baixo. Enquanto isso, os homens reclamam das condições incertas do trabalho no sul e querem voltar o mais rápido possível. Separados pela seca e pela miséria, homens e mulheres habitantes do vale do Jequitinhonha não vivem, resistem.

Voltar para a matéria As viúvas do sertão

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