“A colheita foi um fracasso. Na época da flor, não choveu”. Angélica, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Itinga, descreve assim a situação atual do Vale do Jequitinhonha. Os caminhões continuam chegando em busca de homens que sirvam de mão-de-obra para as fazendas do sul, enquanto as “viúvas de marido vivo” têm que enfrentar a baixa produção das terras da região. As últimas chuvas vieram no mês de março, mas não foram suficientes para elevar o nível do rio, que está baixo. Enquanto isso, os homens reclamam das condições incertas do trabalho no sul e querem voltar o mais rápido possível. Separados pela seca e pela miséria, homens e mulheres habitantes do vale do Jequitinhonha não vivem, resistem.
Atualização
“A colheita foi um fracasso. Na época da flor, não choveu”. Angélica, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Itinga, descreve assim a situação atual do Vale do Jequitinhonha. Os caminhões continuam chegando em busca de homens que sirvam de mão-de-obra para as fazendas do sul, enquanto as “viúvas de marido vivo” têm que enfrentar a baixa produção das terras da região. As últimas chuvas vieram no mês de março, mas não foram suficientes para elevar o nível do rio, que está baixo. Enquanto isso, os homens reclamam das condições incertas do trabalho no sul e querem voltar o mais rápido possível. Separados pela seca e pela miséria, homens e mulheres habitantes do vale do Jequitinhonha não vivem, resistem. Voltar para a matéria As viúvas do sertão