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José Bezerra perdeu seis filhos por causa da seca |
Maria deu à luz sob o olhar insuspeito de uma vaca e um jegue – figurante sempre presente nessas ocasiões há quase dois mil anos. José acompanhava a cena de perto, amparado pelas paredes de barro e um cigarro de palha. A fumaça esbranquiçada fugia pela porta e fundia-se à paisagem queimada de sol. A pele do bebê à lavoura, que morreu ainda no pé por carência d`água. Mal presságio. Ao contrário da outra criança – do outro José com a outra Maria – não recebeu reis, muito menos presentes. Contudo, para ambos o destino deu-se logo a conhecer.
Os anos se passaram e ela cismou em ficar do mesmo tamanho. Talvez por causa da água e da comida. Ou da falta de ambos. Certo mesmo é que adoeceu. O pai, desesperado, correu de um lado para o outro e levou-a para se tratar. Diarréia, disenteria, olhar longo, profundo, perdido. Os doutores fizeram o que podiam e mandaram-na de volta para casa. Naquela tarde, rastejou pelo chão da sala, agonizando. Maria avisou ao marido que a criança estava indo embora. Mas sabiam que de nada adiantaria, pois há tempos a fome vinha comendo-a por dentro. Então, José, resignado, foi à cidade fazer a única coisa que estava ao seu alcance: pedir uma caixão emprestado. Quando voltou, a filha já estava morta.
Essa cena se repetiria mais cinco vezes na vida da família Bezerra. Assim como eles, muitos Josés e muitas Marias têm enterrado a fome de seus filhos pelo nordeste brasileiro, castigado com uma das piores secas das últimas décadas. Essa história tem sido uma constante nos últimos anos no município de São José da Tapera, sertão das Alagoas.
No ano passado, a Organização das Nações Unidas divulgou o ranking do Índice de Desenvolvimento Humano, o IDH, de quase cinco mil municípios do país. São José aparece em último lugar, com uma taxa de mortalidade infantil de 147,94 mortes por 1000 nascidos. Para se ter uma idéia do que é isso, Angola, país há quase 25 anos em guerra civil, coberto por nove milhões de minas terrestres e que foi recentemente considerado pela ONU o pior lugar para uma criança viver em todo o mundo, apresenta uma taxa de 170 para mil.
Quem visita o centro urbano de São José da Tapera não imagina que essa é uma das cidades mais pobres do Brasil. Banco, farmácias, mercados, feira livre. Uma bela praça, parque infantil, lanchonete. Porém, lá vivem menos de 20% dos quase 30 mil moradores. O resto está espalhado em aproximadamente 60 povoados, neste que é o segundo maior município do estado. A família Bezerra mora em um desses vilarejos, Furnas. Na verdade, um amontoado de pequenos sítios onde dezenas de casas de taipa e madeira salpicam a paisagem, habitadas por alguns barbeiros e muitas pessoas.
O único braço de água que atravessa Furnas e região chama-se Riacho Grande: largo, sinuoso, longo… e seco. Assim como em todo o sertão, um rio temporário que existe quando há chuvas, ou seja, quase nunca. A maioria das comunidades não dispõe de poços artesianos e são obrigadas a cavar cacimbas no leito seco para conseguir alguma coisa. Por azar, devido a depósitos minerais, a água, barrenta, sai salobra da terra.
Até pouco tempo atrás, essa água era utilizada para beber, lavar roupa, fazer comida e alimentar o gado. Problemas de saúde era o que não faltava, principalmente entre as crianças, com o organismo já fraco devido à fome. Em esquema de emergência, o Exército junto às autoridades locais têm levado caminhões-pipa aos locais mais atingidos pela seca. No Estado de Pernambuco, trens partem carregados de água em direção ao interior para tentar suavizar a situação.
A Visão Mundial, entidade internacional de assistência, construiu 35 cisternas na região, reservatórios de alvenaria com capacidade para 10 mil litros. Várias famílias têm então que se virar com essa quantidade por meses a fio até que o próximo carregamento chegue. Teodoro Félix da Costa e sua mulher Maria Rita foram os primeiros a receber a cisterna em sua comunidade. "Eu buscava água salgada até três meses atrás. Criança já chegou a morrer por causa dela". E ele sabe de perto o que é isso, uma vez que perdeu quatro filhos – todos com menos de um ano de idade.
Porém, essa água não é suficiente para a agricultura, quase que de forma exclusiva dedicada à subsistência. O céu ainda é a única fonte de irrigação para essa gente. Em junho, chamado por lá de "mês de São João", choveu um pouco, esverdeando a paisagem. Plantações foram feitas, esperando que a água continuasse. Infelizmente, não continuou e boa parte da colheita ficou comprometida. Os produtos mais cultivados são o feijão e o milho. Cena comum são os milharais que permaneceram baixinhos, espigas nanicas ainda em fase de crescimento. Quem conseguiu tirar algo do roçado, por pouco que seja, está satisfeito. Há famílias que perderam tudo e agora esperam a divina providência ou a ajuda do governo.
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Maria Aparecida com os filhos desnutridos |
Maria Aparecida Corrêa e seu marido Adeído são um exemplo. Os dois e mais sete filhos dividem uma casa de um só cômodo com uma só cama, feita de pau-a-pique. A cozinha se resume a uns tijolos no lado de fora da casa. E nem precisaria de muito mais, pois o feijão, dieta única, é pouco. Quase todas as famílias comem feijão no almoço, feijão no jantar e caldo de feijão no café da manhã. Quando conseguem, colocam uma carne e uma farinha. Mas, em alguns lares como o de Maria Aparecida, mesmo o feijão três vezes por dia é raridade. Um bom indicador são os filhos. O menor, de um ano, está com cinco quilos de peso. A desnutrição também ataca a outra filha do casal, com dois anos, olhos fundos, cabeça grande, bracinhos finos.
Com o roçado perdido, Adeído está atrás de serviço. Emprego não há, tanto no comércio do centro urbano quanto na prefeitura, que já emprega muito mais gente do que poderia. De vez em quando, abre uma vaga para trabalhar em alguma fazenda, como a Jequiá, cortando palma (uma espécie de cacto que serve de ração para o gado), fazendo cerca, processando palha de milho. "Só que eles pagam três contos secos (R$ 3,00) por um dia inteiro de serviço e os patrões não dão nem a água para beber. E no final do dia, você fica tossindo pó", reclama José Bezerra. Adeído estava disposto e bem que tentou, mas ainda não havia conseguido vaga para ganhar os três contos secos.
Como em "Morte e Vida Severina", de João Cabral de Mello Neto, há muitas Marias. Boa parte, afilhadas também de Maria, também mulher de José, porém com um filho famoso que não morreu de desnutrição. O marido da irmã de Maria Aparecida, Maria de Lurdes, está trabalhando em um desses bicos. Enquanto Antônio passa o dia fora, ela fica em casa cuidando dos oito filhos. Bem, eram nove até meados de agosto quando o caçula morreu. Magro, com as costelas tentando sair para fora da pele. Talvez se o pseudo-emprego tivesse chegado antes a história teria sido diferente.
A história também poderia ter sido diferente se as cestas básicas distribuídas pelo governo federal não tivessem sofrido um atraso em todo o país. Da mesma forma, a verba destinada às frentes de trabalho não aparecem em São José da Tapera há muito tempo. De acordo com Antônio Benedito Júlio, dono de um sítio e um dos beneficiados, o valor do auxílio caiu de R$ 80,00/mês para R$ 65,00/mês- metade um salário mínimo. Famílias com 10, 12 pessoas que conseguiram ter apenas um membro inscrito têm que fazer mágica e se virar com isso. De acordo com a prefeitura, em 1983 havia 11 mil nas frentes de trabalho. Hoje, esse número foi reduzido para 2 mil. Os moradores da zona rural arranjaram um apelido para essa ajuda econômica, "magnu, pois com ele e você fica magro ou você fica nu".
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Maria de Lurdes: a hipertensão é comum na região |
Outro problema que Maria de Lurdes enfrenta é o coração. "O médico do posto de saúde me disse que, se eu tiver outro filho, eu posso morrer." Problemas cardíacos ocasionados por má alimentação, além de estresse e hipertensão são freqüentes. E de quebra, a doença de Chagas que muitos possuem e nem sabem. Barbeiros costumam sair meio dia das tocas, principalmente em dias quentes, e transmitir o Trypanosoma Cruzi. Lurdes espera na fila para ir a Maceió e fazer a cirurgia em um hospital do Sistema Único de Saúde.
Contudo, a situação da saúde nessa região do sertão nordestino conheceu uma melhora considerável nos últimos cinco anos, desde a implantação do Agente Comunitário de Saúde. O programa, com verba de Brasília e sem nenhum vínculo político, recruta moradores locais, que recebem treinamento, e visitam regularmente todas as famílias. As crianças são atendidas desde o pré-natal até a adolescência, com vacinação completa e algum controle de alimentação. A multimistura, um complemento alimentar com proteínas, vitaminas, cálcio e sais minerais tem sido distribuído à população para tratar de casos de desnutrição.
Os resultados são animadores. De acordo com Ivete de Barros, professora aposentada e, hoje, agente de saúde, a mortalidade infantil diminuiu desde o começo das visitas. Ainda de acordo com ela, vários vilarejos já não possuem mais casos de desnutrição crônica – aquela que leva à morte. Crianças são pesadas regularmente, tratadas com complemento alimentar e encaminhadas para o posto de saúde quando necessário. O agente trabalha em conjunto com os médicos do Plano de Saúde Federal e com a Pastoral da Criança da Igreja Católica. Trabalham em cooperação às esferas federal, estadual e municipal – fato raro em se tratando da República Federativa do Brasil.
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A agente de saúde Ivete de Barros acompanha regularmente o peso das crianças |
Nos últimos quatro anos, a mortalidade infantil caiu 30% nos municípios mais pobres do país. A prefeita de São José da Tapera, Edineuza Ricardo, garante que a taxa de 148 para mil, indicada pela ONU, despencou e agora fechou 1998 em 100 para mil. Mesmo assim, bem acima dos 42 da média nacional.
O agente de saúde acaba sendo também um agente de cidadania. Ele entra na vida de cada família, estabelece uma relação de amizade e confiança. Conscientiza a população de seus direitos e deveres, de que pode cobrar soluções ou ir em busca dessas soluções. Noções de saneamento básico, como filtrar ou ferver a água antes de utilizá-la, ou de planejamento familiar vêm se tornando a cada dia parte integrante do universo dessas pessoas.
O planejamento é quase inexistente. Encontra-se famílias com 11, 12 filhos. A própria Ivete teve 15. O problema é que o crescimento do número de bocas não vem acompanhado de um crescimento da renda da casa, e sim de um aumento da fome.
Boa parte das mulheres de São José da Tapera já conhecem métodos contraceptivos, orientadas médicas e enfermeiras. Mas a desinformação e o preconceito ainda são grandes, desde casos menores, como a que engravidou por achar que a pílula anticoncepcional deveria ser tomada dia sim, dia não, até a recusa dos maridos em usar preservativos.
Devido à fé do sertanejo, a dicotomia religião versus controle da natalidade transforma-se em um desafio a qualquer projeto que tente mudar o cenário. Por estarem atreladas à Pastoral da Criança, algumas agentes de saúde não estão autorizadas a ensinar outros métodos além do da tabelinha, endossada pelo Vaticano. O padre da cidade, durante o sermão na missa, condena o uso de preservativos, pílula anticoncepcional e a vasectomia ou a ligadura de trompas.
Mesmo assim, muitas mulheres passam por cima do pecado e, arriscando a salvação eterna, querem passar pela operação de esterilização.
Jeíusa Pereira dos Santos é uma delas. Tem 29 anos de idade. Mas bem que poderia ter 45, visto as marcas de um tempo que foi mais severo com ela do que com outras pessoas. Tem também oito filhos (um deles desnutrido), outro no ventre – que deve ter nascido em setembro – e um par de gêmeos que morreu. Porém, seu marido é contra e a ameaça para que ela não leve a idéia da cirurgia em frente.
Às vezes ele consegue um bico de apanhar feno em alguma fazenda do Sítio Antas, povoado em que moram. Porém, a renda da família vem basicamente da fabricação e venda de vassouras de palha de coco aricuri. Andam vários quilômetros sob o sol escaldante para buscar a matéria-prima na mata. Dedicam uma semana inteira na produção de 100 unidades, que depois vendem por R$ 15,00.
A família de Jeíusa é uma das mais pobres de toda São José da Tapera. Durante três anos, viveram em um barraco feito com palha e madeira. Pequeno, com aproximadamente dez metros quadrados, com uma cama de palha que servia de descanso para todo mundo. Quando aparecia uma chuva, motivo de alegria para todo o sertão, era um sofrimento. "Ela entrava por toda a parte e caía cima de mim, dos meninos", lembra-se com água nos olhos.
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Jeíusa e o marido: álcool como válvula de escape |
Por causa da situação de sua família e do sentimento de incapacidade diante da dor dos filhos, o marido de Jeíusa entrega-se à bebida. Sem ter o que fazer, abraça a garrafa de cachaça, sentado embaixo de uma árvore. Quando o álcool sobe à cabeça, briga com a mulher e os filhos. Já chegou a tentar derrubar a casa que a prefeitura construiu para eles em substituição da palhoça. No dia em que esta reportagem visitou a família, encontrou um de seus filhos desmaiado em meio a moscas, estirado no chão da casa. Ele havia pedido o que o pai estava tomando e entornou pinga. Com estômago vazio.
Como Jeíusa, a maioria da população tem título de eleitor e carteira de identidade – exatamente nessa ordem de importância. A região nordeste é famosa por ter seu povo oprimido e explorado por coronéis, grandes latifundiários que utilizam mão-de-obra quase escrava em seus domínios, mantendo através da violência seu poder e o status quo. Até pouco tempo atrás, São José da Tapera e cidades vizinhas eram dominadas pela família Maia. A população reluta ainda em falar abertamente no assunto, mas o curral eleitoral estava estampado em cada esquina, nos muros pichados com propaganda. Do tio ao primo, da cunhada ao genro. A situação começou a mudar de uns tempos para cá quando Ênio Ricado Gomes, marido da atual prefeita e sem vínculo com os Maia, venceu as eleições municipais. Pouco tempo depois, foi assassinado misteriosamente. Edineuza então resolveu se candidatar para dar continuidade ao trabalho do marido e venceu.
E o mais interessante é que muito poucos sabem escrever além do próprio nome, lembrado apenas nos dias de votação, e de ler o nome dos candidatos, estampado nas urnas eletrônicas. O analfabetismo é grande entre os adultos.
A casa de Jeíusa não tem um móvel sequer. "Não quero mesa, não quero cama, quero trabalho." Apesar de haver acomodados que estão a espera da comida cair do céu, a maioria das pessoas de todo o sertão quer emprego e principalmente quer poder trabalhar na sua roça, cultivar a sua terra.
Alguns pedem indústrias na região. Algo difícil, haja visto que, apesar da mão-de-obra barata e de possíveis subsídios e facilidade dos governos, a região possui baixo poder aquisitivo. A inexistência de um mercado consumidor e a distância até os grandes centros urbanos é um balde de água fria nos planos de um possível investidor. A indústria mais próxima é ligada às plantações de fumo da região de Arapiraca (AL), cidade já tradicional nesse ramo.
A solução para São José da Tapera parece ser a agricultura irrigável. As condições de clima e solo do semi-árido brasileiro são ideais principalmente para o plantio de frutas. As altas temperaturas e o sol o ano inteiro proporcionam o surgimento de frutas bem mais doces do que as produzidas no Centro-Sul.
E não está se falando apenas de frutas típicas da região, como umbu, cajá, cacau, caju. Manga, melancia, acerola, maracujá, melão, laranja, uva. Os vinhos produzidos no Nordeste já começam a rivalizar em qualidade com os das parreiras gaúchas. Também no sertão, em Juazeiro (BA), o tomate é cultivado pela empresa Cica para a produção de popa, molhos e catchup devido às boas condições de plantio. Boa parte da produção é exportada, gerando empregos e divisas.
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O rio São Francisco na altura da cidade de Pão de Açúcar |
Pode-se dizer: "mas Juazeiro está às margens do São Franscisco, um dos maiores rios brasileiros". Acontece que São José da Tapera fica a apenas 20 quilômetros do Velho Chico, em um trecho em que ele tem 300 metros de largura.
A contradição, de tão grande, parece surreal. Enquanto as plantações secam, o gado padece de sede e crianças morrem desidratadas, a poucos minutos dali na cidade de Pão de Açúcar, turistas de vários lugares brincam e se divertem em uma praia natural na beira do rio. É desse trecho que a água é captada e enviada por tubos para os centros urbanos de municípios da região. E é nesse trecho que os caminhões-pipa abastecem as caçambas para distribuir água aos povoados carentes. Esse vai e vem é necessário, porém paliativo.
"O político acha bom a seca,pois enche um caminhão de água e sai ganhando voto", afirma José Vinícius Rodrigues, presidente da Associação Comunitária dos Moradores do Sítio Furnas. "Só o dinheiro que o governo gasta com caminhões dava para irrigar esse sertão", desabafa José Bezerra.
Bem, exageros a parte, José não está muito longe da verdade. O projeto para a transposição das águas do São Francisco, que beneficiaria milhões de nordestinos, custaria aproximadamente R$ 700 milhões aos cofres públicos. Uma ninharia levando em conta seu custo – benefício. Captando apenas 3% da água da Barragem de Sobradinho – a maior do país -, o projeto prevê a construção de canais artificiais para abastecer os rios temporários que correm fantasmas pelo sertão além de diques e açudes.
O projeto geraria empregos e criaria estruturas para a região se desenvolver por conta própria, sem depender do assistencialismo do Sul-Sudeste ou das esmolas dos coronéis do Nordeste. E seria uma bela facada nas costas da indústria da seca, vide como alguns políticos chiam ao se mencionar a transposição.
Não significa, porém, que a água vai acabar com a pobreza e transformar o sertão em uma França do dia para a noite. Porém, esse é um grande passo a ser dado se o Brasil quiser reduzir o enorme degrau da desigualdade social. A capacitação da população seria o próximo passo assim como o financiamento para o plantio e a produção. Reduziria o êxodo rural – que, apesar de menor, ainda existe em direção aos centros urbanos, como ainda há moradores das taipas de Alagoas fugindo para as favelas São Paulo. E isso, óbvio, passaria por uma mudança na forma de pensar o país.
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Cristo Redentor da cidade de Pão de Açúcar |
A solução para São José está mais próxima ainda, uma vez que 20 quilômetros de tubulação não são muita coisa. A vizinha Pão de Açúcar já planta melões irrigados. E o mesmo se aplicaria às cidades vizinhas que vivem a mesma condição surreal. A prefeitura tem um projeto de desviar água de uma adutora já existente para o vilarejo de Antas para tentar o plantio irrigado de tomate e quiabo. Custaria a gigantesca cifra de R$ 8 mil.
De acordo com José Carlos Libânio, um dos responsáveis pela divulgação do ranking do IDH brasileiro, uma nova listagem depende do censo do IBGE, que será realizado no país no ano que vem. Talvez, até lá, São José da Tapera já tenha perdido o posto do lugar mais pobre do país. Ou talvez Tapera nunca tenha sido mesmo o local mais pobre do país e sim alguma cidadezinha escondida nas areias do sertão. É quase impossível quantificar a dor e o abandono.
Contudo, a triste colocação serve para trazer à luz do sol a miséria escondida nas sombras do sertão nordestino. As histórias dos sofrimentos de Josés e Marias vivificam o problema, transformam números, gráficos e dados estatísticos em rostos, sonhos e lágrimas. Traduz a distante expressão "mortalidade infantil", na forma dos cinco filhos de Maria Bezerra, dos gêmeos de Jeíusa, dos quatro de Maria Rita, do caçula de Maria de Lurdes…
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Filhos de Jeíusa no povoado de Antas |
O Índice de Desenvolvimento Humano
Criado em 1960, o IDH é uma espécie de termômetro usado pelas Nações Unidas para avaliar as condições de vida em todos os países membros da organização. Em um ranking, recebem notas de zero a 1 de acordo com o seu grau de desenvolvimento em três áreas: educação, renda per capita e expectativa de vida. É importante ressaltar que o índice não cria uma hierarquia entre modos de viver diferentes, mas classifica países e cidades de acordo com a qualidade de vida que oferecem aos seus habitantes.
O Brasil é o 79º da lista, em posição considerada de médio desenvolvimento. A primeira posição fica com o Canadá. Em comparação com as últimas quatro décadas, o índice aponta uma melhoria na qualidade de vida do brasileiro, devido principalmente à alfabetização e à redução da mortalidade infantil. O Nordeste é um dos lugares onde essa redução foi mais marcante.
Um levantamento divulgado no ano passado, aponta uma lista das cidades brasileiras utilizando-se o mesmo método do ranking internacional. São José da Tapera aparece em último lugar, com renda familiar per capita de 0,19 salário mínimo. Em contrapartida, Feliz, no Rio Grande do Sul, foi considerada a melhor cidade do país, com 99,6% de suas moradias duráveis e uma esperança de vida em 72,59 anos.
São José da Tapera, Setembro de 1999
Contundente a materia.Gostaria de saber como esta aquela cidade nos dias de hoje.Um abraço.
O paíz é rico e somente tem esse discalabros poque tem uma tradição escravocrata que leva a uma péssima distribuição de renda, uma reforma agrária que não foi feita desde 1888 e uma direita sem escrúpulos que inclusive defende trabalho escravo em pleno sec xxi.A Austrália é um paízmenor , com desertos, extremos de clima , depende de exportação de produtos primários , no entanto tem uma população altamente educada, excelente assistência médica e excelente distribuição de renda sem pobraza e muito menos miséria. O Brasil teria muito mais condições mas lamentavelmente…..
Miseria……..miseria, se fala tanto sobre isto, mas jamais vi resultados. Sabem porque? A miseria humana no Brasil, e um trunfo que nossos Politicos tem na mao. Eles utilizam a miseria do nosso povo para conseguirem se elegerem em cargos politicos, ganhando salarios gordos.
Eu fico muito triste, em saber que jamais veremos resultados contra a miseria atraves dos Politicos.
Como cidada brasileira tento fazer a minha parte, ajudando a combater a fome de algumas pessoas,porque com o meu salario nao posso fazer muito.
Mas, se cada um fizer um pouco, talvez consigamos diminuir a fome das pessoas que estao em nossa volta, na nossa cidade, no nosso municipio.
eu nasci e mem ctiei em tapera e e la e uma cidade poa de se viver o pobrema e a politica que nao gera em emprego para a populacao , em 1998 tapera foi considerada a + pobre do brasil por causa da mortalidade infantil mas tapera numca foi a cidade pobbre que todos pensa, la entra muito dinheiro + os politicos pucha so para eles e nao fazem nada pela aquela cidade. eu falo porgue eu sei
!!!
Esses são os acusados de vagabundagem pelo PSDB. hmm…
É a cara do atual governo federal, quer eternizar esta situação,para se perpetuar no poder como nos países reféns dos comunistas: investimento em educação, zero, em segurança, zero, em saúde zero, mas bolsa-família-curral-eleitoral sim!
O País do carnaval… O País do futebol… do povo festivo alegre… mas não é com certeza o meu país.Não dá pra dizer EU TENHO ORGULHO DE SER BRASILEIRO!
Deveria tambem se fazer um programa para controle de natalidade nessas regioes JA!
Fico perplexo está situação no nosso Brasil, considerado o ” Celeiro” de alimentos e muito irmãos(as)não tendo alimento digno.
Vemos total descaso dos poderes públicos e a barganha desta situação como curral eleitoral.
Eu não sei para que serve a politica nesses casos principalmente quando o nosso presidente é nordestino e sabe o que é viver em condições de miséria. Dizem que depois que se entra na panela da politica se esquece do ideal de governo e têem-se que obedecer as normas estabelecidas de corrupção.Não realizam projetos sociais para as necessidades locais. Vejam a violência. Toda violência é alguém pedindo SOCORRO. Ninguém faz nada. A pobreza é uma violência.
Acabo de almoçar, pouco ante de iniciar a leitura deste texto estava quase que reclamando do sabo da comida, e agora após ter lido este texto, agradeço por não tê-lo lido antes, pq com certeza teria perdido o apetite.
Onde está o sangue do brasileiro, e o que fizeram com nossa vergonha…
O que pensa sobre isso o aliado de Lula, Senador por Alagoas, o famigerado Renan Calheiros?
Ainda há miséria em s.j. da tapera isso é um fato,porquê não existe como mudar uma história de coronelismo que era predominante nessa região e se voltarmos mais no tempo,desde a época da colonização iremos perceber o porquê de tanta miséria,enfim,muita coisa mudou nos dias atuais,temos uma política menos ruim,a típica política de cidade pequena, programas como o bolsa familia contribuem para amenizar a situação,a agricultura familiar está mais ativa juntamente com pecuária,os jovens tem mais possibilidades de estudos,o índice de analfabetismo foi reduzido e as taxas de pobresa também,uma coisa porém é certa o município poderia está muito melhor,falta bom censo dos prefeitos, acs welton SJT.
o governo não pode ajudar os pobres
do nordeste?sistemas de irrigação,construções de postos de saúde
melhorar a cesta básica da população,empregos…
Pense um pouco; se invertemos a situação e colocarmos o governo no lugar deles pelo menos um mês ai veríamos o que eles iriam fazer.
CONTROLE DE NATALIDADE, nem pensar, né?? Ai entram a igreja, os politicos, o lixo todo..
Esses infelizes podem continuar procriando sem limites.. afinal quem vai continuar votando nos politicos? Precisa da massa ignorante pra votar.. e o ciclo nunca termina.
Essa situação só vai melhorar, quando o político deixar de ser mau caráter e se conscientizar de que eles são eleitos pelo povo para o bem do povo e não do seu próprio umbigo.Além do mais falta solidariedade de um modo geral.As pessoas mais favorecidas deveriam ajudar de qualquer maneira. Se cada um fizesse a sua parte o mundo iria melhorar, com certeza.
Depois de tudo que li , só posso desejar , controle de natalidade, já! Não tem outra solução à curto prazo!
SE UM NORDESTINO NÃO TIVESSE SIDO “PRESIDENTE DO BRASIL”
(GALBA NOVAES)
Se um nordestino não tivesse sido presidente, o Brasil não teria gerado, em oito anos, 36 milhões de empregos, 14,6 milhões deles com carteira assinada. No governo anterior, foram apenas 700 mil no mesmo lapso temporal;
Se um nordestino não tivesse sido presidente, as exportações no País não teriam ultrapassado as cifras de 258,3 bilhões de dólares, contra US$ 60,4 bilhões da gestão passada;
Se um nordestino não tivesse sido presidente, a inflação brasileira não teria sido reduzida para uma média de 3,8%, duas vezes menor do que aquela registrada pelo governo que antecedeu o do PT: 12,53%;
Se um nordestino não tivesse
O estado de Alagoas é o pior de todo o Brasil: Grande concentração de terras, maior numeros de homicidios, pior renda percapita do brasil, etc, etc. Isso é tudo fruto do coronelismo até hoje existente (ver Renam ). Esses politicos sempre sugaram este estado. Policia ineficiente, pliticos ladrões, judiciário indolente , ineficiente e comprometido. Não existe justiça neste estado onde ainda se utilizam a figura dos jagunços para calar pessoas. Solução? Intervenção federal e cadeia prá muita gente, é isso.
O estado de Alagoas depende profundamente das políticas públicas, infelizmente, os problemas estruturais da região precisavam ser encarados de frente com muita mais intensidade. O que vemos é a política de esmola que impõe uma falsa melhora mas que está aquém da necessidade que é a busca incessante pelo desenvolvimento (queda da pobreza, melhoria na escolaridade, diminuição da violência, aumento do PIB, melhoria do IDH). O potencial do estado continua lá, quem sabe um dia…..
Apesa de tudo, não se mudou tanto com relação, a opressão do capitalismo que esses brasileiro sofrem.A realidade e triste.
será que os nossos brasileirinhos continuam a morrer de fome por lá? Acredito que sim. É triste, é vergonhoso saber que existem pesssoas que tiram proveito de tal situação
Pergunta 1, onde residem e estudam os filhos do prefeito dessa cidade?
pore ser legal, mas é imoral.
Pergunta 2: quem é o deputado que comanda esse curral eleitoral?
pergunta 3: onde estão os membros do ministerio publico?
nenhum ser humano merece isso , mto menos seres inocentes, crianças necessitam de educaçao , cainho e atençao.
ótimo texto, Leonardo.
O Brasil precisa melhorar e muito ainda. Mas quem precisa agir somos nós, pois temos essa capacidade de querer e poder evoluir para um país mais justo e igualitário.
A trajetória política e econômica brasileira de submissão é um dos determinantes do quadro de desigualdade e injustiça social. A vontade política dos representantes políticos(vereadores, prefeitos, deputados, senadores, presidente e outros) é sinônimo de interesses particulares, o que culmina na alto índice de corrupção e a imensurável miséria no país. Como diria Coutinho, vivemos em dois brasis…
A situação de flagelo relatada ainda é comum no Brasil pelas causas que todos sabemos. Supunha-se ser possível melhora-la com as bolsas que o estado oferece, desde os governos tucanos ao petista atual, não é verdade?
Brasil Repórter,sempre innovando.Parabens.
O titulo entao nem se fala.N poderia ser diferente.
Pena q pelos comentarios n teve ninguem q se mexeu. Soh textos ña linha do elogio mutuo,etc,etc. Ao final será mais. um dos textos mais elogiados pelos q pertencem ao CEM(Clube do Elogio Mutuo).
E a Tapera acabbara esquecida p voltar ña próxima seca.
Nesses tempos de lista no q o Brasil Reporter eh campeao em te-las, a reportagem poderia TER aproveitado a oportunidade e feito mais sobre os habitantes de Tapera e adjacencias e a encaminhado a Ministra Teresa Campelo, q esta atrás dos 16.5mi de brasileiros , q estado ña pobreza extrema.
Fica a sugestao.
Att.Aliberto
achei essa pesquisa muito otima
Todo ser humano merece o mínimo de dignida para sua sobrevivência. E todo dia tem CPI e ninguém faz nada. Políticos ordinários.
Excelente texto mostrando uma grande realidade que assola a região nordestina – a miséria humana – Ainda se morre de desnutrição nesse país. Há trinta anos atrás adotei uma criança desnutrida Hoje faz parte da família, mas ainda os políticos continuam explorando os nordestinos e até se contentam com essa
situação para conseguir votos. Em Cabedelo – Paraíba temos 18 favelas. As pessoas vivem em situação desumana. Seria ótimo você fazer uma reportagem. Os vereadores ganham rios de dinheiro e parece que só se reúnem uma vez por semana, á noite na Câmara dos Vereadores. O prefeito eleito está com dois processos no TSE. Um por abuso de poder e outro por ter gasto dinheiro comprando flor.
Sem o controle da natalidade e uma boa educaçao, jamais sairemos disso.E a responsabilidade da bancada nordestina no congresso?
culpa do pt (desgoverno da silva, poste e das religiões ocidentais) aquele que aparece na janela! devia mudar com a corja dele prá marte!
Apenas 700 milhoes transformaria a vida de milhares de nordestinos e o governo federal, que recolhe mais de um trilhão derais, ñão toma uma providencia.
É lastimável essa situação.
Infelizmente, esses mesmos nordestinos que recebem 65,00 para trabalhar nas frentes, que na verdade é capinar terra seca para quando a chuva vier, são os mesmos que votam nessa camarilha que está aí no poder, até porque não estudam, não distinguem nada de nada e seguem sorrindo e dizendo que “Deus é que sabe” .
Triste vida essa, de dá nó na garganta. Já vi muito de perto essa situação. É de doer.
De onde veio a maior corrupção jamais vista no Pais meu prezado. Abriram-se facilidades maiores para a FIFA. Todo o ganho no Brasil é deles, e todo processo inerente a esta copa de puro interesse, incluso os trabalhistas serão pagos pelo nosso dinheiro, o nosso governo. Quem sabe nesta pobre terra, o governo não aplicaria mais um estádio a invés de escola e trabalho. O mandão maior de B. Horizonte quer tirar da verba escolar para aplicar em campo de foot boll. Não é bom isto?
O sertanejo é forte por natureza !!!
Parece até insensível mas ele precisa dessa “defesa” para poder aguentar os sofrimentos das perdas. Quem achar que um sertanejo não chora está muito enganado. É um choro seco mas ele existe. Rezemos, Oremos, Meditemos para dias melhores pois a seca de 2013 está horrível.
O Sertanejo é forte por natureza !!!
Então, a reportagem é de 1999…
Algum comentário que disse que o Lula não vê isso…. acho que esta enganado… é exatamente por isso que existe um programa incrível de distribuição de rendas no país…chamdo Bolsa Família.. que com certeza melhorou muito a situação dessa gente!!! e, realmente quem o critica (como psdb) não consegue enxergar a miséria que é no interior desse Brasil….mas, calma… ja são 30milhoes fora da miséria
Verdade a reportagem é antiga, mas vale a pena…tomara que melhore as coisas por lá.
Huandel
http://www.icheck.com.br
a miseria a gora e as drogas em nossas familias o alcool etc
e otimo a bolsa familia, mas trabalhar na terra onde voçe nasceu e cresceu e melhor falta incentivo para trabalhar na terra o agricultor muda pras cidades a violencia o empurra do campo pras cidades la nao tem trabalho so violencia tambem!onde estamos, um povo,que arrancarao suas origens
Gostaria de saber como está a situação atual deste lugar, se houve alguma melhora. O tempo todo, enquanto lia a matéria me pergutava o porque dessas pessoas não receberem o Bolsa Família, só então percebi que ela havia sido escrita em 1999. Imagino que o benefício tenha chegado, pelo menos em parte, para essas famílias, então gostaria de saber qual o impacto sobre essas pessoas.
Ideàs cãmaras dos vereadores, as assembleias estaduais, ao congresso nacional, nos milhares de cargos de confiança em todos os níveis e ponha esse dinheiro para tirar essa pobre gente dessa miséria! Brasil, vamos parar de ocultar a nudez crua da verdade, com o manto diáfano da fantasia!
Não conheço a posição estratégica do município , entretanto 20 Km de raio ; a´partir de um sistema perene pluvial , parece brincadeira , não ?
Um canal de chamada ou uma adutora nesta proporção é irrisório . Tome como exemplo a transposição do Rio São Francisco , Projeto de Irrigação do Vale do São Francisco e o Projeto Jaíba em Minas Gerais ; basta querer e , elaborar um planejamento sustentável a partir da realidade do município . Portanto Planejamento Familiar , Sistemas de irrigação , Saúde , Educação , Segurança com profissionais articulados ,comprometidos , dedicados e raça , acredito que a realidade seja muito e muito favorável.
Mas e aí caríssimo jornalista, o que será que podemos fazer pra mudar essa situação lamentável que se encontra nosso país? Não é de se surpreender o estado degradante que vive nossos irmãos de Tapera (AL), pois aqui mesmo onde moro, Andradina (SP),encontro toda a espécie de miséria, e, fala sério, o Estado e a mídia conseguiu amputar principalmente o cérebro…..queria querer cantar afinado com eles, silenciar em respeito ao seu transe num êxtase, ser indecente, mas tudo é muito mau……..levante aí uma bandeira, jovem Jornalista e vamos fazer com que suas reportagens chegue ao nosso povo, nem que seja uma operação beija-flor. Nosso povo vê, ouve, come, veste, canta, dança e compra o que a mídia lhes oferece, e se fartam, e não sobra espaço pra mais nada. Tá tudo dominado!Anestesia geral!
Assisti uma reportagem quando o presidente era FHC, a respeito de uma Sra. que morava em um desses lugares, ela dizia que havia dias que ela não comia nada, uma outra sra. de Sta.Catarina, se não me engano, ficou sensibilizada com a reportagem, entrou em contato co a rede globo afim de mandar ajuda à sra, Em uma outra reportagem tempos depois, na mesma globo, disseram que a ajuda havia chegado tarde, pois a sra. havia morrido de fome, assisti muitas vezes notícias como esta, e ainda hoje com tantos projetos sociais, que a meu ver só servem para desvio de recursos e não chega nunca em quem realmente precisa, enquanto nossos governantes forem quaisquer um destes que estão postos ainda nos dias hoje, nada vai mudar.
A gente percebe visitando o Nordeste que as pessoas que mais estão nem aí para a seca são os proprios Nordestinos que vivem nas grandes capitais do Nordeste, esses lugares demonstram crescimento economico a olhos vistos, e estao mais preocupados em construir grandes elefantes brancos do que auxiliar seus irmãos NORDESTINOS que vivem na miséria ha menos de 20 km deles … os Paulistas estao mais preocupados com a seca do nordeste do que o Nordestino de classe media … infelizmente o povo de lá pode ascender socialmente mas sempre é miserável de espírito …
IGREJAS , MUNICÍPIOS, LIGADOS OAS ESTADOS , QUE POR SUA VEZ E SUBORDINADO AO GOVERNO FEDERAL , GENTE NINGUÉM TÁ NEM AI NÃO , AGORA A FORÇA ESTÁ NO POVO , ALIÁS FORÇA NOSSOS IRMÃOS NORDESTINO NÃO TEM , TIRAM -NOS A DIGNIDADE DE VIDA …!
E agora, as vésperas de uma eleição que só vemos um partido falando mal do outro e todos nos, ou a maioria de nos, sem saber onde esta a verdade,o que se pode fazer para tornar mais claro as situações apresentadas e corrigir os erros que já vem de longe,onde eu uma brasileira que paga impostos e trabalha duro,o que posso fazer para mudar essa sena ? se não acreditamos que doações chegam a quem esta realmente esta nesse citado ,é fácil falar mal do governo cruzar os braços e votar sem saber em quem confiar,meus Deus ilumine nossas mentes e caminhos para que possamos mudar tudo isso, afinal de contas somos todos filhos de Deus e não acho certo um esta bem e o outro no sofrimento.
Triste! Estive agora no nordeste, pós eleição e vi um pouco dessa miséria. Como os homens do governo podem ser tão egoístas? Nós somos peixes pequenos, não temos a força necessária para modificar isso.
Os governantes vão todos os dias a tribuna e do alto em viva voz soltam o seu blá blá blá, mas nunca em defesa dos pobres, famintos, trabalhadores, doentes e frágeis povos brasileiros, principalmente os nossos irmãos nordestinos.
Agora discutem sobre a legalização da maconha.
Os nossos jovens estão prestes a receber assinado um passaporte para o inferno. . Nossos hospitais sucateados certamente ficarão superlotados de jovens doentes. As nossas rodovias que ceifam centenas de vidas por ano se multiplicará em acidentes causada por motorista usuário de maconha.
E o nordestino já fragilizado, pela seca e pelos descasos das autoridades terá mais um desafio, cuidar de seus jovens que certamente serão convidado a mais trago num cigarro de maconha.