O caulim é um dos seis minerais mais abundantes na crosta terrestre (profundidade de até 10 metros) e um dos mais importantes também. Ele é uma espécie de curinga, utilizado em uma série de aplicações. Há séculos era usado na fabricação de cerâmicas e porcelanas. Depois foi incorporado na indústria de papel, da borracha, plásticos, pesticidas, rações, fertilizantes, produtos farmacêuticos. Além de refratários, tintas, adesivos, cimentos, inseticidas, pesticidas, gesso, detergentes, abrasivos, enchimentos, filtro para produção de cerveja e finalmente cosméticos. De acordo com dados do Departamento Nacional de Produção Mineral, os dois maiores detentores de reservas de caulim são os Estados Unidos (58,4%) e o Brasil (28,2%). Por aqui, os estados do Amazonas, Pará e Amapá são os que mais possuem reservas, apesar de o material ser encontrado substancialmente em pelo menos mais 13 estados – o Rio Grande do Norte está no fim dessa lista. Os maiores produtores de caulim beneficiado são o Amapá, Pará, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Em 2001, a produção de caulim beneficiado foi de 1,8 milhão de toneladas, contra 1,6 milhão no ano anterior. O consumo brasileiro vem crescendo, assim como as exportações. Em meados da década de 90, iniciou-se uma queda no preço da tonelada do produto no mercado internacional, afetando os produtos.
Como curiosidade – o termo caulim vem do chinês. No norte da China, a colina de Jauchau Fu é um antigo ponto de extração do material, a ponto de emprestar seu nome a ele. Em chinês, “kauling” significa colina alta.
