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O teatro crítico e trágico do MSU

Aqui no FME é assim: está tudo calmo, pessoas transitando pra cá, prá lá. De repente, ouvimos vozes exaltadas e rapidamente se forma uma aglomeração. Desta vez a quebra da rotina foi causada por integrantes do Movimento dos Sem Universidade (MSU) ao gritos de: “Nós não passamos, nós não passamos!”

Aqui no FME é assim: está tudo calmo, pessoas transitando pra cá, prá lá. De repente, ouvimos vozes exaltadas e rapidamente se forma uma aglomeração. Desta vez a quebra da rotina foi causada por integrantes do Movimento dos Sem Universidade (MSU) ao gritos de: “Nós não passamos, nós não passamos!”

Os professores e alunos universitários do movimento encenaram numa espécie de teatro de arena uma peça talvez intitulada “152 mil estudantes não passaram no vestibular da Fuvest”. Suas falas eram: “20 mil estudantes foram beneficiados e não pagaram inscrição”.

O outro respondia: “Mas 132 mil tiveram que pagar, não conseguiram nenhum benefício”. E assim corria a manifestação e interpretação trágicas em prol dos estudantes que não conseguem entrar nas universidades públicas. O público apoiava a iniciativa.

“Sou a favor. Acho que tem que acabar com a história de quem não entra é burro”, disse Jean Mac Cole, professor da rede pública do Ceará. “Sou a favor da manisfestação, quem estuda na rede pública é muito prejudicado. Fiz meus últimos anos do ensino médio em escola particular, por isso não cosegui uma bolsa”, afirmou a participante Ilza Helena Rodrigues.

Raquel Coimbra Borges, outra participante, foi mais direta: “Essa manisfestação é uma forma de expressar uma necessidade já que falando com governantes não serão ouvidos”.

Luciano Luca


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