Turismo Rural

 01/05/2005

Desde o verão de 2004, Gérson Marques vem apostando no turismo rural, atividade consolidada em estados do sul do Brasil e em países da Europa, como alternativa para driblar a crise no sul da Bahia. Na sua Fazenda Yrerê, localizada na rodovia que liga Ilhéus a Itabuna, os visitantes conhecem toda a dinâmica de uma roça de cacau pagando um ingresso de R$ 10,00. No ano passado, cerca de mil pessoas passaram pela propriedade de Marques, que também é produtor.

Em 1996, ele encontrou o imóvel de 100 hectares – que lhe custou R$ 90 mil – completamente abandonado. Bem na época em que a vassoura de bruxa fez os preços das fazendas na região despencar. Hoje, a mesma área vale pelo menos seis vezes mais. “A crise está quebrando os velhos paradigmas e questionando essa visão de auto-suficiência da cacauicultura”, afirma.

Voltar para a matéria A saga do cacau na Bahia

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