Estrada: trilha de seringueiras, que começa e termina no mesmo ponto, das quais se extrai o látex. Cada estrada tem em média 160 dessas árvores e circunscreve uma área aproximada de 100 hectares, com diversas outras espécies de plantas e animais.
Colocação: área que cabe a cada família. A casa do extrativista e as plantações de subsistência ficam no centro, rodeadas pela floresta. Cada colocação é formada por no mínimo três estradas de seringa.
Seringal nativo/seringal de cultivo: diversas colocações compõem um seringal. No Acre, como as árvores que fornecem a borracha são naturais da própria floresta, fala-se de seringal nativo, explorado por populações tradicionais. Já os seringais de cultivo são empreendimentos empresariais, de plantio intensivo, formados em regiões que importaram sementes da Amazônia, como a Malásia.
Varadouro: pequeno caminho aberto na mata por onde circulam apenas homens e animais.
Ramal: varadouros alargados para possibilitar o trânsito de carros, caminhões e tratores ao longo da Reserva. Em geral, não são asfaltados e no período chuvoso ficam praticamente intrafegáveis.
Inverno/Verão: os extrativistas associam o inverno às chuvas, que vão de dezembro a meados de abril. O verão corresponde à época de estio, que começa logo após o inverno.
Empate: manifestação pacífica organizada por seringueiros que convenciam os peões, contratados por latifundiários, a não derrubar a floresta para a formação de pastos.