O presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), José Nilton Ferreira Pandelot, declarou ontem, em Maceió, que a entidade é favorável à aplicação de penas mais rigorosas às empresas e empresários que forçam seus funcionários ao trabalho escravo. Atualmente, os Estados com maiores incidências de trabalhadores em regime de escravidão são o Pará e o Tocantins.
"Infelizmente, as punições que nós temos hoje não são suficientes para coibir, para por um paradeiro na exploração do trabalhador. Nós temos hoje no Brasil, de melhor, a Justiça do Trabalho condenando os fazendeiros a pagamento de indenização por dano moral. Existe uma punição que tinha que vir, que era a punição criminal, a prisão", lamenta Ferreira. (Gazeta de Alagoas)