Os 39 trabalhadores libertados de duas carvoarias pelo Grupo Móvel de Fiscalização do Ministério do Trabalho, do Ministério do Trabalho, já receberam suas indenizações. Além de pagar o montante dew R$ 135 mil aos trabalhadores, os proprietários pagaram multas que variam entre R$ 90 e
R$ 150 mil e tiveram suas carvoarias interditadas.
O pagamento foi efetuado durante todo o dia de ontem(06), em Tucuruí. Como eram muitos trabalhadores, o atendimento encerrou somente às 23 horas. O proprietário da carvoaria Transcametá, Waldir Jacinto Brandão, de onde 29 trabalhadores foram libertados, foi o que pagou a maior indenização.
O montante foi de R$ 100 mil.
Já o valor total da indenização paga pelo empresário Jorge Pereira Acrião, proprietário da carvoaria J. Pereira Acrião, onde 10 trabalhadores foram libertados, foi de R$ 35 mil. Além do pagamento pelos serviços, os trabalhadores ainda receberam uma outra indenização. 'Cada um deles recebeu R$ 1.400, por danos morais', explicou o coordenador de um dos dos grupos de combate ao trabalho escravo do Ministério do Trabalho, Benedito de Lima e Silva.
Os trabalhadores libertados estavam vivendo em condições análogas a de escravidão. 'Eles não tinham nem saneamento e nem água potável e viviam em barracões', revelou Benedito. A maioria deles estava na fazenda por cerca de 3 meses, mas alguns deles estavam por até um ano. Havia trabalhadores do Maranhão, Piauí e também do Pará.
Na hora da fiscalização, os proprietários não estavam, mas foram localizados posteriormente e negociaram o pagamento das indenizações trabalhistas.
Redação online