A Repórter Brasil está sob censura judicial desde o dia 9 de outubro de 2015. Saiba mais.

Nota enviada pela assessoria de Marcelo Palmério

Palmério acerta com representantes do Ministério do Trabalho forma de contrato de trabalhadores terceirizados Trabalhadores de empresas terceirizadas que atuam no corte de pinus na Fazenda Larga do São Bento, no município de Catalão-GO, vão ser contratados pela Vale do Rio Grande Reflorestamento Ltda. A decisão foi anunciada na manhã de hoje pelo empresário Marcelo Palmério, durante encontro com o auditor do Ministério do Trabalho, Humberto Célio, realizado na propriedade. Palmério estava acompanhado de seu assessor de imprensa, o jornalista Ricardo Aidar e do advogado Marcos Alves. Desde a semana passada cerca de 164 pessoas (homens e mulheres) estão paradas porque o Ministério do Trabalho não concorda que a atividade seja terceirizada. ‘No caso da Vale do Rio Grande, os representantes do Ministério entenderam que os terceirizados, responsáveis pela contratação do pessoal não oferecem as mesmas condições a que estão submetidos os nossos funcionários, em questões como moradia, alimentação, etc", enfatizou Marcelo Palmério, destacando que "isso mostra o quanto são inverídicas as acusações de que a nossa empresa, responsável por cerca de 220 empregos diretos, adote a prática de trabalho escravo. Da mesma forma que não são verdadeiras as afirmações de que a Vale seja proprietária de um armazém e um posto de gasolina, pelo simples fato dessas empresas estarem instaladas dentro da propriedade". A ação dos representantes do Ministério do Trabalho foi acompanhada de perto por uma equipe da TV Piraptinga ( Rede Anhanguera ), afiliada da Globo. O repórter Leandro Fernandes e o cinegrafista Carlos Marques colheram diversos depoimentos junto a funcionários da Vale, ouvindo de todos eles elogios sobre a forma de tratamento oferecida pela empresa. Representantes dos terceirizados, procurados pela reportagem, também ressaltaram a seriedade com que a Vale do Rio Grande trata a relação comercial com os empreiteiros. Apesar de não concordar com a medida, o empresário Marcelo Palmério disse que a sua empresa vai atender a exigência feita pelo Ministério do Trabalho. "Não vamos discutir o mérito, mesmo porque a lei foi feita para ser cumprida. Essa não é a primeira vez que uma ação dessa natureza é colocada em prática e outras empresas já foram atingidas pela medida', lembrou Palmério, acrescentando que "teremos um tempo para adequação e nesse período faremos os ajustes necessários para assumir esses trabalhadores Ricardo Aidar Voltar para a matéria Reitor nega trabalho escravo; Ministério do Trabalho mantém autuação

Palmério acerta com representantes do Ministério do Trabalho forma de contrato de trabalhadores terceirizados

Trabalhadores de empresas terceirizadas que atuam no corte de pinus na Fazenda Larga do São Bento, no município de Catalão-GO, vão ser contratados pela Vale do Rio Grande Reflorestamento Ltda. A decisão foi anunciada na manhã de hoje pelo empresário Marcelo Palmério, durante encontro com o auditor do Ministério do Trabalho, Humberto Célio, realizado na propriedade. Palmério estava acompanhado de seu assessor de imprensa, o jornalista Ricardo Aidar e do advogado Marcos Alves. Desde a semana passada cerca de 164 pessoas (homens e mulheres) estão paradas porque o Ministério do Trabalho não concorda que a atividade seja terceirizada.

‘No caso da Vale do Rio Grande, os representantes do Ministério entenderam que os terceirizados, responsáveis pela contratação do pessoal não oferecem as mesmas condições a que estão submetidos os nossos funcionários, em questões como moradia, alimentação, etc", enfatizou Marcelo Palmério, destacando que "isso mostra o quanto são inverídicas as acusações de que a nossa empresa, responsável por cerca de 220 empregos diretos, adote a prática de trabalho escravo. Da mesma forma que não são verdadeiras as afirmações de que a Vale seja proprietária de um armazém e um posto de gasolina, pelo simples fato dessas empresas estarem instaladas dentro da propriedade".

A ação dos representantes do Ministério do Trabalho foi acompanhada de perto por uma equipe da TV Piraptinga ( Rede Anhanguera ), afiliada da Globo. O repórter Leandro Fernandes e o cinegrafista Carlos Marques colheram diversos depoimentos junto a funcionários da Vale, ouvindo de todos eles elogios sobre a forma de tratamento oferecida pela empresa. Representantes dos terceirizados, procurados pela reportagem, também ressaltaram a seriedade com que a Vale do Rio Grande trata a relação comercial com os empreiteiros.

Apesar de não concordar com a medida, o empresário Marcelo Palmério disse que a sua empresa vai atender a exigência feita pelo Ministério do Trabalho. "Não vamos discutir o mérito, mesmo porque a lei foi feita para ser cumprida. Essa não é a primeira vez que uma ação dessa natureza é colocada em prática e outras empresas já foram atingidas pela medida', lembrou Palmério, acrescentando que "teremos um tempo para adequação e nesse período faremos os ajustes necessários para assumir esses trabalhadores

Ricardo Aidar

Voltar para a matéria Reitor nega trabalho escravo; Ministério do Trabalho mantém autuação


Apoie a Repórter Brasil

saiba como

2 Comentários

  1. Thais Helena Lippel

    14/08/2014 – 12:08 | Fonte: MPF/GO
    MPF/GO: envolvido em crime de trabalho escravo é condenado.
    Empresário foi condenado a mais de nove anos de reclusão, em regime fechado, e ao pagamento de multa em valor superior a R$ 8 milhões
    O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) conseguiu a condenação, nesta quarta-feira, 13 de agosto, de Marcelo Palmério pelos crimes de trabalho escravo e falsidade ideológica (arts. 149 e 299 do Código Penal). Marcelo é proprietário de empresas de florestamento, reflorestamento, extração, industrialização, comércio e exportação de produtos e subprodutos de madeira no município de Catalão, localizado no sudeste do estado, distante 255 quilômetros de Goiânia.
    ver em http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=visualiza_noticia&id_caderno=&id_noticia=119995

  2. Famscrow

    Demorou só 8 anos mas saiu a condenação.