A Justiça italiana processa quatro agências de viagen por promover o turismo sexual em Fortaleza

 16/03/2007

da Redação

A Justiça italiana anunciou no final de fevereiro que vai processar quatro agências de viagem por formação de quadrilha e promoção do turismo sexual no Brasil. A quadrilha está chefiada pela agência LM Tourist, sediada em Fortaleza, que é de propriedade do italiano Luigi Miraglia de Caltanissetta, na Sicília.

As empresas são acusadas de organizar encontros sexuais com menores de idade para turistas europeus, especialmente italianos. Segundo a Justiça da Itália, as agências atendiam clientes entre 20 e 60 anos de idade.

Além de Luigi Miraglia, de 48 anos, foram presos na Itália a esposa dele, Ângela Ribeiro, brasileira, de 31 anos; Abramo Grasso, de 46 anos, residente em Palermo; e Marco Marchino, de 45 anos, que vive em Turim.

O esquema de oferecimento de meninas a estrangeiros, a maioria italianos, era organizado em Fortaleza pelo casal Ângela Ribeiro e Luigi Miraglia através da agência LM Tourist. Na Itália, as agências Gamble Tour, de propriedade de Grasso, e a Margil Viaggi, pertencente a Marchino, se encarregavam de oferecer os pacotes com os serviços sexuais. Segundo a agência Ansa, as informações obtidas pela polícia italiana em um interrogatório revelam que as viagens custavam dois mil euros (aproximadamente R$ 5,5 mil), sendo acrescido valores entre 15 e 20 euros (entre R$ 40 e R$ 50) para encontros com adolescentes de Fortaleza.

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