A Repórter Brasil está sob censura judicial desde o dia 9 de outubro de 2015. Saiba mais.

Ministério Público vai investigar confinamento de engenheiros chineses

Subcomissão do Trabalho e Previdência – O subprocurador-geral do Trabalho e coordenador nacional da Erradicação do Trabalho Escravo, Luiz Antônio Camargo de Melo, disse em reunião da Subcomissão do Trabalho e Previdência, da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), que o Ministério Público vai examinar a situação de confinamento a que estariam submetidos trabalhadores chineses contratados para a implantação da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Rio de Janeiro. – Segundo informações das empresas, há a necessidade de os engenheiros e técnicos chineses permanecerem confinados, morando nas próprias fábricas, porque há receio em relação à violência do Rio de Janeiro. Nós do Ministério Público nos preocupamos sobre a possibilidade de uma violência maior que tem a ver com o confinamento dessas pessoas – declarou o subprocurador. Luís Antônio Camargo de Melo disse que o confinamento de trabalhadores é ilegal e que analisa o caso à luz do Protocolo de Palermo, norma legal internacional que vigora desde 2003, já ratificada pelo governo brasileiro. O Protocolo de Palermo é considerado, hoje, informou o subprocurador, a principal arma legal para o combate ao tráfico de seres humanos. Essa norma define o tráfico de seres humanos e faz referência aos casos de fraude, de engano, do abuso de poder, trabalho ou serviços forçados, escravidão ou práticas análogas à escravidão eservidão Além de apurar esses indícios de trabalho escravo, o Ministério Público também investiga as denúncias do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) a respeito da falta de necessidade de contratação desses engenheiros chineses. O subprocurador disse ainda que são relevantes os argumentos técnicos do Confea de que a tecnologia utilizada pela CSA não justifica a contratação de estrangeiros, pois já é usada por engenheiros brasileiros. Geraldo Sobreira / Repórter da Agência Senado

Subcomissão do Trabalho e Previdência – O subprocurador-geral do Trabalho e coordenador nacional da Erradicação do Trabalho Escravo, Luiz Antônio Camargo de Melo, disse em reunião da Subcomissão do Trabalho e Previdência, da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), que o Ministério Público vai examinar a situação de confinamento a que estariam submetidos trabalhadores chineses contratados para a implantação da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Rio de Janeiro.

– Segundo informações das empresas, há a necessidade de os engenheiros e técnicos chineses permanecerem confinados, morando nas próprias fábricas, porque há receio em relação à violência do Rio de Janeiro. Nós do Ministério Público nos preocupamos sobre a possibilidade de uma violência maior que tem a ver com o confinamento dessas pessoas – declarou o subprocurador.

Luís Antônio Camargo de Melo disse que o confinamento de trabalhadores é ilegal e que analisa o caso à luz do Protocolo de Palermo, norma legal internacional que vigora desde 2003, já ratificada pelo governo brasileiro.

O Protocolo de Palermo é considerado, hoje, informou o subprocurador, a principal arma legal para o combate ao tráfico de seres humanos. Essa norma define o tráfico de seres humanos e faz referência aos casos de fraude, de engano, do abuso de poder, trabalho ou serviços forçados, escravidão ou práticas análogas à escravidão eservidão

Além de apurar esses indícios de trabalho escravo, o Ministério Público também investiga as denúncias do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) a respeito da falta de necessidade de contratação desses engenheiros chineses.

O subprocurador disse ainda que são relevantes os argumentos técnicos do Confea de que a tecnologia utilizada pela CSA não justifica a contratação de estrangeiros, pois já é usada por engenheiros brasileiros.

Geraldo Sobreira / Repórter da Agência Senado


Apoie a Repórter Brasil

saiba como

1 Comentário

  1. marcos

    como fazer pra denunciar uma empresa que coloca seus funcionarios em regime de confinamento em local completamente inadequado?