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MP do Trabalho aponta exploração de trabalho infantil em fazenda de Alta Floresta

O Ministério Público do Trabalho constatou alguns casos de exploração de trabalho infantil e aponta o caso de um menino de 12 anos estava montando a cavalo e tratando do gado. Ele já exercia a atividade há 2 anos. Na mesma fazenda outras duas crianças faziam trabalho de cozinheiras nesta fazenda, em Alta Floresta. De acordo com A Gazeta, as crianças moravam ao lado de um local destinado a estocar agrotóxicos, com sérios prejuízos à saúde. E não são apenas as crianças vítimas de exploração do trabalho na região. De dezembro de 2006 a abril de 2007 foram identificados cerca de 167 trabalhadores escravos, localizados em nove fazendas. Dos cerca de 45 procedimentos que tramitam no MPT de Alta Floresta e que tratam de trabalho escravo, 100% ocorrem na pecuária, em virtude da concentração de terra na mão de poucos proprietários, o modelo econômico da região, a cultura da sonegação de direitos trabalhistas, a falta de consciência de que a propriedade tem uma função social, a não valorização da vida e a degradação ambiental. Todos esses casos e a problemática serão debatidos no Fórum de Erradicação de Trabalho Escravo, Infantil e de Proteção ao Meio Ambiente do Trabalho do Portal da Amazônia e região, nesta sexta e sábado. A abertura acontecerá, às 19 horas, no auditório da AABB de Alta Floresta, e no segundo e último dia no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas-CDL.

O Ministério Público do Trabalho constatou alguns casos de exploração de trabalho infantil e aponta o caso de um menino de 12 anos estava montando a cavalo e tratando do gado. Ele já exercia a atividade há 2 anos. Na mesma fazenda outras duas crianças faziam trabalho de cozinheiras nesta fazenda, em Alta Floresta.

De acordo com A Gazeta, as crianças moravam ao lado de um local destinado a estocar agrotóxicos, com sérios prejuízos à saúde. E não são apenas as crianças vítimas de exploração do trabalho na região. De dezembro de 2006 a abril de 2007 foram identificados cerca de 167 trabalhadores escravos, localizados em nove fazendas.

Dos cerca de 45 procedimentos que tramitam no MPT de Alta Floresta e que tratam de trabalho escravo, 100% ocorrem na pecuária, em virtude da concentração de terra na mão de poucos proprietários, o modelo econômico da região, a cultura da sonegação de direitos trabalhistas, a falta de consciência de que a propriedade tem uma função social, a não valorização da vida e a degradação ambiental.

Todos esses casos e a problemática serão debatidos no Fórum de Erradicação de Trabalho Escravo, Infantil e de Proteção ao Meio Ambiente do Trabalho do Portal da Amazônia e região, nesta sexta e sábado.

A abertura acontecerá, às 19 horas, no auditório da AABB de Alta Floresta, e no segundo e último dia no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas-CDL.


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