A Central Única dos Trabalhadores (CUT) realiza neste sábado (21) uma manifestação contra a multinacional Cargill em Sidrolândia (MS), a 60 quilômetros de Campo Grande. O motivo é o descaso da empresa com a morte do índio Marcos Antônio Pedro, que sofreu um acidente de trabalho no frigorífico da empresa no final de março.
Com 29 anos, Marcos morreu ao cair dentro de um tanque de resfriamento de frangos (chiller). Colegas de trabalho acusam a empresa de não fornecer a proteção adequada e de modificar o ambiente de trabalho após o acidente para burlar a inspeção realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego. De acordo com a CUT, até agora a família não foi indenizada e o advogado da Cargill chegou a afirmar que a morte de Marcos foi uma tentativa de suicídio.
Os sindicalistas também acusam a empresa de superexplorar seus empregados, que freqüentemente sofrem lesões por esforços repetitivos e por acidentes de trabalho.
A manifestação acontece ãs 14h em frente à fábrica da Seara/Cargill e conta com o apoio da União Internacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação (UITA) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação (Contac).
No sul da Bahia, o indio Jackson, 20 de idade, trabalhando para um frigorifico, em um barco de pesca, onde fazem mergulhoa em aguas profunda de mais de 50 metros, sofreu embolia gasosa e ficou tetraplegico (irreversivel). O frigorifico nao assina carteira profissional, mascara a relação de emprego, dizendo que são parceiros para não pagar verbas trabalhistas e enricarem ilicitamente. Na regiao há varias pessoas lesionadas e incapazes face a esse procedimento, haja vista que mergulham com ar comprimido em butijoes de gas de cozinha e, é utilizado o proprio motor do barco para levar o ar aos mergulhadores atraves de mangueiras. O trabalho é semi-escravo.o espaço e pequeno e o assunto e vasto.