Um ônibus com 45 trabalhadores rurais partiu esta noite (4) de uma fazenda da empresa Pará Pastoril Agrícola (Pagrisa) com destino ao município de Ulianópolis, distante 450 quilômetros de Belém. Foram os primeiros funcionários a deixar a fazenda após o Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Escravo encontrar, na última semana, 1.108 trabalhadores em situação análoga à escravidão no local.
De acordo com o auditor e coordenador do grupo Móvel, Humberto Célio, os empregados deixaram a fazenda após receber durante esta tarde, cerca de R$ 1 mil. O pagamento é referente à rescisão do contrato de trabalho temporário com a Pagrisa. No local, os trabalhadores também foram inscritos no Seguro Desemprego.
Arias Roma Pereira foi um dos trabalhadores que optou por deixar a fazenda. Assim como os colegas, ele contou que quer voltar para a sua cidade. Pereira disse que em abril deixou a esposa e os quatro filhos na cidade de Codó (MA), localizada a 120 quilômetros de Teresina (PI), para trabalhar no corte de cana-de-açúcar em Ulianópolis (PA). Mas se arrependeu.
"Nós estávamos em uma prisão", afirmou. "Agradeço a Deus que os homem da lei chegaram e resolveram nossos problemas". De acordo com o trabalhador, "a lida" era muito difícil e os empregados "muito maltratados". "A comida era ruim, às vezes, azeda. E nós comíamos debaixo das carretas", comentou.
Para beber, a água também não agradava e para tomar banho, "de vez em quando, faltava". "Vários dias dormíamos sujos". Descansar também era um problema. Após a jornada de trabalho que ia das 4 horas às 18 horas, "o barraco, muito seboso, estava sempre com muita gente".
O coordenador do Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Escravo afirmou que o pagamento das indenizações ao restante dos trabalhadores deve terminar no próximo domingo. O cálculo das rescisões alcança R$ 1,8 milhão. O auditor informou, ainda, que a multa a empresa pela infração à legislação trabalhista não foi calculada, mas deve superar R$ 600 mil. "Não será pouca coisa não", garantiu.
Por meio de nota divulgada hoje (4), a Pagrisa defende que não utiliza trabalhadores em situação análoga à escravidão. E que essas informações "são uma violência contra a empresa". Também segundo o texto, cerca de 80 cortadores de cana estão arrependidos de terem optado deixar a empresa. Os demais, "foram convencidos pelos fiscais do governo", que prometeram aos trabalhadores rurais "compensações financeiras como três salários do seguro desemprego".
Acho uma barbárie o que esses senhores da lei , fizeram com esta empreza, e com certeza chamaria de abuso de poder. Uma empreza q está a vários anos no mercado, não submeteria seu colaboradores a trabalho escravo, ela tem um nome a zelar. As denuncias são contraditórias, precisamos dar um basta,punir quem precisa ser punido,se fosse verídica porq as manifestações dos próprios trabalhadores ? e de todas as entidades ligadas ao setor no estado? pois é…estamos a beira do abismo, nossa política já era,ética…confiar em quem? ha…mas temos a propina,mas se não der , aí o bixo pega.
Você está sugerindo que os Fiscais solicitaram propina? Junto com o MP e a PF?
Haja ignorância ou má vontade.
Em tempo:Quem te mandou escrever isto? Qual o teu interesse na empresa?
Acho que é um absurdo e você ter uma sociedade composta por uma divisão de classe onde uma miseravel (hipocrita) minoria classe que explora brutalmente milhares pessoas que estão sendo marginalizadas com esse tipo de trabalho escravo, você que defende essas empresas é porque nunca sentiu na pele o que vejo de bem berto. viva a realidade de um trabalho que está sendo debatido e sensibilizado agora nas escolas públicas da nossa região – Marabá-Pará. Não defenda os anos que a empresa tem no mercado mas sim como ela trata seus “funcionários”, se você estivesse na pele deles duvido que diria isso.
desculpas pelos erros dos homens Senhor “eles não sabem o que dizem” .
ACREDITO QUE ISTO(O TRABALHO ESCRAVO) TEM HAVER NÃO SÓ COM A MINORIA (HIPÓCRITA) MAS TAMBÉM COM O SISTEMA, QUE ALÉM DE NOS ESCRAVIZAR ACABA POR NOS OBRIGAR A FAZER O QUE QUEREM. PORÉM A SOCIEDADE BRASILEIRA TEM UMA PARCELA DE “CULPA”, PORQUE TUDO QUE NOS É REPASSADO PELOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO É FACILMENTE ACEITO NÃO HAVENDO UMA AVALIAÇÃO CRÍTICA EM CIMA DE TUDO ISSO, TENDO EM VISTA QUE A POPULAÇÃO SE TORNOU ALIENADA PRINCIPALMENTE PELA TELEVISÃO. PORTANTO A SENSIBILIZAÇÃO DOS ALUNOS NAS ESCOLAS COM A CRIAÇÃO DE PROJETOS, JÁ É O COMEÇO DE UM GRANDE MOVIMENTO SOCIAL A FAVOR DESTAS VIDAS.
trabalho em uma usina no estado de sp de operador de destilçao.e tambem ja trabalhei em outros estado tais como ms . mt . pr e por ultimo. no estado maranhao , a experiencia que eu estive fora do meu estado nao desejo nen p/ meu pior inimigo em alguns estado o trabalhador vive confinados em alojamentos (barracos) sujos e imundos , me desculpem os outros estado mas lugar de trabalhar em usina e no meu estado sao paulo , nao e atoa que somos a locomotiva do brasil .eu adoro meu pais mas tem que consertar muita coisa iclusive alguns empresarios apelidados de empresarios.
Que absurdo, ainda termos este tipo de situação no Brasil, é realmente deploravel, o governo deveria fechar estas empresas.
Isso tudo é uma mentira. A Veja divulgou isso na capa e depois, quando foi constatado a mentira, fez uma notinha de rodapé.
O que existia era interesse de turminha do Daniel Dantas em comprar as terras após a falência da Usina. Mas não deu certo porque foi tudo desmascarado.
Os brasileiros estão sendo constantemente enganados pela mídia. ACORDEM. Est mesma estratégia é utilizadas a anos pelo novos GRILEIROS de terras. Até mesmo ativistas de Direitos Humanos estão elvolvidos no esquema de grilagem de terras.
Escravidão é uma coisa que infelizmente ainda existe. Mas neste caso é tudo MENTIRA da MÏDIA
Vixe! estava ṕensando em trabalhar na Pagrisa, não no corte de cana, mas na parte administrativa. vou pensar bem…
quando isso aconteueu estava trabalhando na pagrisa e não tem nada disso la eu e meu irmãos estavamos la hoje eu não trabalho mas la mas os meu i~rmão continuam no serviço na pagrisa e isso de trabalho escravo é uma mentira quem falau isso não passa de um mentirosoeu digo porque eu estava lar…..
Acorda povo o Lulinha queria comprar essa empresa e armou tudo isso…
Esta matéria é muito duvidosa. Trabalhei por mais de um ano com o grupo e tudo que percebia era que por ter muitos funcionarios e devido a colaboração da maioria destes ser pouca a empresa se prejudicava. EPIS eram distribuidos e instruções eram dadas, até mesmo
para comerem e nos alojamentos para dormirem. O que ac
O que acontecia e ainda acontece é a falta de comprometimento da classe trabalhadora (empregados) e falta de caráter destes fiscais onde os mesmos incentivavam os funcionários desprovidos de sabedoria a depor contra a própria empresa que por sinal é a única que gera emprego e renda na região onde o potencial é imenso mas não é explorado por falta de política e que tem um grande interessado que motivou e ainda motiva esse tipo de matéria, LULA e seu filho “Lulinha” donos das 2 laterais da rodovia que liga Xinguara a Redenção que coincidentemente é o berço dos minérios e da pecuária Paraense…. Acorda povooo, a Pagrisa nunca atrasou salários, nunca obrigou, ameaçou e nem torturou ninguem… Fiscais do trabalho deveriam pensar em outra alternativa de emprego para essas pessoas antes de publicar este tipo de matéria.