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Polícia resgata mulher em suposto trabalho escravo

Agentes da 12ª delegacia, em Itapuã, resgataram uma mulher que supostamente trabalhava em regime escravo. Gabriela Jesus Silva, 25 anos, disse que trabalha a cerca de 10 anos em uma residência no bairro, sem receber salário e sem poder sair. A jovem também alega que era espancada. A proprietária da casa, Maria Helena Silva, foi interrogada e negou as acusações. “Ela diz que Gabriela não era empregada, e sim, tratada como filha. Ela confirma que não deixava a jovem sair, mas por questão de segurança”, diz a delegada Francineide Moura. De acordo com a delegada, Gabriela disse que nasceu na região do município baiano de Cansanção, mas sem saber precisar o local exato. “Ela não sabe esclarecer algumas informações com clareza. Não soube dizer nem ao certo sua idade”, diz. A polícia vai ouvir vizinhos e outras pessoas que moram na residência, além de encaminhar Gabriela para fazer exame de corpo delito, para verificar se há indícios de lesões corporais. Em seguida, o caso será encaminhado para o Ministério Público (MP). As investigações começaram depois de uma denúncia a ouvidoria da Secretaria Especial de Política para Mulheres da Previdência da República, que encaminhou as informações para o MP e este repassou o caso para a delegacia. Caso seja comprovado o crime, a pena é de reclusão de dois a oito anos. Paula Pitta 11/06/2008

Agentes da 12ª delegacia, em Itapuã, resgataram uma mulher que supostamente trabalhava em regime escravo. Gabriela Jesus Silva, 25 anos, disse que trabalha a cerca de 10 anos em uma residência no bairro, sem receber salário e sem poder sair. A jovem também alega que era espancada.

A proprietária da casa, Maria Helena Silva, foi interrogada e negou as acusações. “Ela diz que Gabriela não era empregada, e sim, tratada como filha. Ela confirma que não deixava a jovem sair, mas por questão de segurança”, diz a delegada Francineide Moura.

De acordo com a delegada, Gabriela disse que nasceu na região do município baiano de Cansanção, mas sem saber precisar o local exato. “Ela não sabe esclarecer algumas informações com clareza. Não soube dizer nem ao certo sua idade”, diz.

A polícia vai ouvir vizinhos e outras pessoas que moram na residência, além de encaminhar Gabriela para fazer exame de corpo delito, para verificar se há indícios de lesões corporais. Em seguida, o caso será encaminhado para o Ministério Público (MP).

As investigações começaram depois de uma denúncia a ouvidoria da Secretaria Especial de Política para Mulheres da Previdência da República, que encaminhou as informações para o MP e este repassou o caso para a delegacia. Caso seja comprovado o crime, a pena é de reclusão de dois a oito anos.

Paula Pitta
11/06/2008


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