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Fiscais interditam cinco fazendas por suspeita de trabalho escravo

O Ministério Público do Trabalho interditou cinco fazendas na região de Garça, a 400 km de São Paulo. Os fiscais encontraram mais de cem trabalhadores recrutados no Paraná para colher café em condições degradantes. Eles viviam em cômodos improvisados, onde faltava mobília e havia rachaduras que permitem a passagem do frio e esgoto a céu aberto. Em um dos locais, 45 famílias dividiam um único chuveiro. O Ministério do Trabalho caracterizou a situação das famílias como de trabalho escravo. O proprietário das fazendas não foi encontrado pelo ministério, mas ele terá 15 dias para regularizar as moradias e os salários dos funcionários ou providenciar a rescisão dos trabalhadores. Em algumas casas, o forno à lenha foi montado dentro do quarto onde os trabalhadores dormem. Roupas e alimentos ficaram misturados pelo chão. Marido e mulher eram obrigados a dividir uma cama de solteiro na hora de dormir e o colchão é feito de retalhos. Segundo normas do Ministério do Trabalho, moradias familiares de trabalhadores rurais devem ter dois quartos, um banheiro e uma cozinha. Por causa do desrespeito à lei, os imóveis foram interditados. As carteiras de trabalho não estão registradas e as contratações foram feitas todas informalmente. Os trabalhadores não recebem nem o piso da categoria, que é de R$ 505. Além disso, cada trabalhador tinha que dar a metade do que recebia para o agenciador, a pessoa responsável pela chegada das famílias.  

O Ministério Público do Trabalho interditou cinco fazendas na região de Garça, a 400 km de São Paulo. Os fiscais encontraram mais de cem trabalhadores recrutados no Paraná para colher café em condições degradantes. Eles viviam em cômodos improvisados, onde faltava mobília e havia rachaduras que permitem a passagem do frio e esgoto a céu aberto. Em um dos locais, 45 famílias dividiam um único chuveiro. O Ministério do Trabalho caracterizou a situação das famílias como de trabalho escravo.

O proprietário das fazendas não foi encontrado pelo ministério, mas ele terá 15 dias para regularizar as moradias e os salários dos funcionários ou providenciar a rescisão dos trabalhadores.

Em algumas casas, o forno à lenha foi montado dentro do quarto onde os trabalhadores dormem. Roupas e alimentos ficaram misturados pelo chão.

Marido e mulher eram obrigados a dividir uma cama de solteiro na hora de dormir e o colchão é feito de retalhos. Segundo normas do Ministério do Trabalho, moradias familiares de trabalhadores rurais devem ter dois quartos, um banheiro e uma cozinha.

Por causa do desrespeito à lei, os imóveis foram interditados. As carteiras de trabalho não estão registradas e as contratações foram feitas todas informalmente.

Os trabalhadores não recebem nem o piso da categoria, que é de R$ 505. Além disso, cada trabalhador tinha que dar a metade do que recebia para o agenciador, a pessoa responsável pela chegada das famílias.

 


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