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Setecs vai qualificar trabalhadores egressos de trabalho escravo

Os trabalhadores egressos de trabalho análogo ao escravo no município de Pontal do Araguaia vão receber qualificação profissional da Secretaria de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs). Essa qualificação integra uma iniciativa pioneira que busca desenvolver um trabalho articulado entre o Governo do Estado, Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-MT) e Prefeitura, para atender integralmente esses trabalhadores e suas famílias. "Esse projeto é inédito e será realizado de forma integrada, com o objetivo de inserção dessas pessoas no mercado de trabalho, de resgate social e da dignidade. Acreditamos que Mato Grosso poderá se tornar referência para outros estados e possivelmente até outros países", destacou o superintendente de Assistência Social da Setecs, Ricardo Augusto Moreira. A ação, que será estendida a outros trabalhadores libertos, começou a se delinear com o resgate recente por auditores fiscais da SRTE-MT e Polícia Federal, de um grupo de 23 trabalhadores e suas famílias, que vinham sendo mantidos em cárcere privado em uma fazenda a 60 quilômetros de Pontal do Araguaia. "A situação deles era de escravidão por dívida. O pagamento era realizado por cheque, que vinha de São Paulo. Eles pagavam o mercadinho do gerente da fazenda, mas a dívida só crescia. Eram também submetidos a uma jornada exaustiva, além trabalhar no seringal com defensivos tóxicos e sem nenhum equipamento de proteção", relatou o superintendente. Após o resgate e a uma reunião em Pontal do Araguaia, na qual o superintendente Ricardo representou a Setecs, as primeiras medidas foram tomadas. O Sine cadastrou os trabalhadores para possível encaminhamento ao mercado de trabalho e as famílias foram cadastradas por uma assistente social e uma psicóloga da Prefeitura, para que possam fazer parte de programas sociais. "O próximo passo será incluí-los nos cursos de qualificação profissional da Secretaria. Conforme o desempenho, eles poderão ser absorvidos pelas empresas parceiras", finalizou o superintendente.  

Os trabalhadores egressos de trabalho análogo ao escravo no município de Pontal do Araguaia vão receber qualificação profissional da Secretaria de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs). Essa qualificação integra uma iniciativa pioneira que busca desenvolver um trabalho articulado entre o Governo do Estado, Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-MT) e Prefeitura, para atender integralmente esses trabalhadores e suas famílias.

"Esse projeto é inédito e será realizado de forma integrada, com o objetivo de inserção dessas pessoas no mercado de trabalho, de resgate social e da dignidade. Acreditamos que Mato Grosso poderá se tornar referência para outros estados e possivelmente até outros países", destacou o superintendente de Assistência Social da Setecs, Ricardo Augusto Moreira.

A ação, que será estendida a outros trabalhadores libertos, começou a se delinear com o resgate recente por auditores fiscais da SRTE-MT e Polícia Federal, de um grupo de 23 trabalhadores e suas famílias, que vinham sendo mantidos em cárcere privado em uma fazenda a 60 quilômetros de Pontal do Araguaia.

"A situação deles era de escravidão por dívida. O pagamento era realizado por cheque, que vinha de São Paulo. Eles pagavam o mercadinho do gerente da fazenda, mas a dívida só crescia. Eram também submetidos a uma jornada exaustiva, além trabalhar no seringal com defensivos tóxicos e sem nenhum equipamento de proteção", relatou o superintendente.

Após o resgate e a uma reunião em Pontal do Araguaia, na qual o superintendente Ricardo representou a Setecs, as primeiras medidas foram tomadas. O Sine cadastrou os trabalhadores para possível encaminhamento ao mercado de trabalho e as famílias foram cadastradas por uma assistente social e uma psicóloga da Prefeitura, para que possam fazer parte de programas sociais.

"O próximo passo será incluí-los nos cursos de qualificação profissional da Secretaria. Conforme o desempenho, eles poderão ser absorvidos pelas empresas parceiras", finalizou o superintendente.

 


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