Proposta pela vereadora Raissa Lacerda (DEM), uma comissão de vereadores vai apurar denúncia de suposta exploração de trabalho infantil na Pedreira do Galego, no bairro do Róger, segundo denúncias veiculadas pela imprensa nesta quarta-feira, 26.
Raissa ocupou a tribuna para pedir o acompanhamento, por parte da Câmara de João Pessoa (PB), das inspeções que deverão ser feita no local pela CGU para apurar se garotos são usados como mão de obra pela empresa.
Em seu discurso Raissa destacou a denúncia, afirmando que "a maioria é oriunda do interior do estado". "Todos vivem em más condições de trabalho e de saúde. As denúncias são diversas e não é possível encontrar nenhuma condição legal na atividade. Aqueles que se negam ir ao trabalho são ameaçados na suas casas pelos capangas e obrigados a retornarem à pedreira", declarou.
De acordo com a denúncia, "são retiradas sem nenhum equipamento de segurança, pedras para encher 10 caminhões por dia, que é vendida pelo Galego que paga ao trabalhador aquilo que ele acha que merece, sem qualquer critério e sem obedecer as normas trabalhistas". A denuncia de exploração de trabalho infantil está sendo apurada.
O verador Tavinho Santos (PTB) contestou a denúncia durante entrevista. "Sou morador do Roger e conheceço aquela pedreira desde a minha infância e essa denúncia não procede. O que ocorreu é que uma senhora, de má fé, fez essa denúncia sem qualquer procedência", destacou o vereador.
Segundo Tavinho, a Pedreira do Galego tem licença ambiental para explorar a mina. "Isso é uma invenção, pois não tem cabimento a exploração de trabalho infantil no centro de João pessoa, sem que as autoridades não já tivessem tomado medidas", disse Tavinho.
A comissão que vai apurar as denúncias é formada por Raissa Lacerda, João dos Santos, Bruno Farias, Felipe Leitão e João Corujinha.
João Costa
26/08/2009
