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Poemas premiados no Concurso “Educar para não escravizar”

Ensino fundamental O trabalhador enganadoLetícia Barreto Cabral da Silva, 9º ano, 13 anosEscola Municipal O Pequeno Príncipe O trabalhador honestoQue vive lutando pela famíliaProcura um trabalhoNa Amazônia perdida. Um homem sabendo da sua situaçãoLogo faz uma proposta, estendendo-lhe sua mão.Jura abrigo, água, alimento e uma bela comissão. Esse homem que era o "gato" leva o trabalhadorPara sua nova vida.Quando ele chega lá,Ela tem é muitas dívidas. E se não trabalharem direitoCorrem o risco de morrerEnquanto suas dívidasNão param de crescer. Enquanto os trabalhadores estão na misériaOs fazendeiros, às custas dele imperam. Poucas pessoas conseguem fugirE as que conseguem se libertarLogo voltamPois a pobreza, sempre, mais alto falará… A EscravidãoAmanda Illis P. Silva Sousa, 7º ano, 12 anosEscola Municipal Pedro ValleMeus queridos companheirosOuçam-me com atenção.Nesta poesia vou falarDa escravidão. São homens, mulheres e criançasque trabalham duramenteSem nenhuma proteção São muito empresários com suasmaneiras de falar,Prometem que com bom dinheiroVou lhe assalariar. Mas quando chegam na fazendacomeçam logo a maltratarSonegam uma casa boa e nopalhaço é que vão morar. Alimentação das piores, E água sem tratarNão têm oportunidadePara com sua família, comunicar. Vamos ajudar estes trabalhadoresOs seus direitos encontrar, levandoa escola até eles, para poderem estudar Realidade degradanteSherlyane Lima Lacerda, 8º ano, 13 anosEscola Jonathas Ponthes Athias Vida triste, vida secaé a vida do trabalhador ruralQue é aliciado para trabalharPelos que praticam o mal. Maltratado, sem saber o que fazerEm uma vida medíocre, sem pazTendo ciência do que se passaDizendo: Escravo jamais! Mas está todo endividadoSem poder sair de láDaquele chiqueiro de porcosQue o puseram para descansar. E quando chega a noiteEle ainda está a trabalharSendo violentado por gatosNunca consegue descansar. Até que então ele descansaDepois de muito ganharDe ser marcado como gadoFeliz-triste, está agoraPois jamais irá acordar. Outro amigo de tão tristeNa CPT foi se refugiarDenunciando os gatose os que o puseram para trabalhar. Contou aquela história desumanasensibilizou a todosE a polícia federal, em missãoEncontrou o corpo do amigo morto. Entre conflitos e matançasO bem vence o malPrendendo o fazendeiro, os gatos e os capangasCombatendo a escravidão afinal. A escravidão de hoje no BrasilEmilia dos Santos, 5ª série, 11 anosEscola Municipal Marechal RondonVamos lá, vamos lá, vamos ver a escravidão.É a escravidão de hoje não a de antes, meu irmão. A escravidão de hoje é um pouco diferente.O homem ganha alguma coisa mas não cobre seu sustento.Não consegue sair fora porque deve seu patrão.Se tentar alguma coisa vai parar embaixo do chãoE assim vive cansado com muitos calos nas mãos. O gato é um homem ruim, só de olhar dá medo.Prostitui as mulheres não esconde segredo.Ninguém pode fazer nada porque dele morre de medo. O gato tem em sua cintura uma arma carregada.O escravo trabalha até alta madrugada.Com fome, com sede ou doente e não pode fazer nada. Nosso país é muito rico paga milhões para um homem jogar bolaMas não investe esses milhões para melhorar nossas escolasPor existir tantos analfabetos, a escravidão ganha corda E por ser analfabeto eles não entendem nada, não conhecem seus direitos, muito menos seu poderVive submisso a esses covardes que merecia muito sofrer Eu criei essa história com muita dedicação.Com muita esperança dentro do meu coração.Que um dia nosso país viverá livre da escravidão. ——————————————————-Ensino médio Memórias de um trabalhador que não sabe lerTamyres Silva de Jesus, 3º colegial, 16 anosEEEM Dr. Geraldo M. C. Veloso Seu senhor já não usa mais o açoiteOu o laço que usava para castigarSeus senhor perdeu o chicoteQue outrora usava para dominar Usando lista de empregos e salárioGanhou a habilidade de um persuasorGerou atrativos e recompensasE iludiu o indigente trabalhador De sol a solDa cana ao pó Sujeito sem nenhuma instruçãoTransforma terra […]

Ensino fundamental

O trabalhador enganado
Letícia Barreto Cabral da Silva, 9º ano, 13 anos
Escola Municipal O Pequeno Príncipe

O trabalhador honesto
Que vive lutando pela família
Procura um trabalho
Na Amazônia perdida.

Um homem sabendo da sua situação
Logo faz uma proposta, estendendo-lhe sua mão.
Jura abrigo, água, alimento e uma bela comissão.

Esse homem que era o "gato" leva o trabalhador
Para sua nova vida.
Quando ele chega lá,
Ela tem é muitas dívidas.

E se não trabalharem direito
Correm o risco de morrer
Enquanto suas dívidas
Não param de crescer.

Enquanto os trabalhadores estão na miséria
Os fazendeiros, às custas dele imperam.

Poucas pessoas conseguem fugir
E as que conseguem se libertar
Logo voltam
Pois a pobreza, sempre, mais alto falará…

A Escravidão
Amanda Illis P. Silva Sousa, 7º ano, 12 anos
Escola Municipal Pedro Valle

Meus queridos companheiros
Ouçam-me com atenção.
Nesta poesia vou falar
Da escravidão.

São homens, mulheres e crianças
que trabalham duramente
Sem nenhuma proteção

São muito empresários com suas
maneiras de falar,
Prometem que com bom dinheiro
Vou lhe assalariar.

Mas quando chegam na fazenda
começam logo a maltratar
Sonegam uma casa boa e no
palhaço é que vão morar.

Alimentação das piores,
E água sem tratar
Não têm oportunidade
Para com sua família, comunicar.

Vamos ajudar estes trabalhadores
Os seus direitos encontrar, levando
a escola até eles, para poderem estudar

Realidade degradante
Sherlyane Lima Lacerda, 8º ano, 13 anos
Escola Jonathas Ponthes Athias

Vida triste, vida seca
é a vida do trabalhador rural
Que é aliciado para trabalhar
Pelos que praticam o mal.

Maltratado, sem saber o que fazer
Em uma vida medíocre, sem paz
Tendo ciência do que se passa
Dizendo: Escravo jamais!

Mas está todo endividado
Sem poder sair de lá
Daquele chiqueiro de porcos
Que o puseram para descansar.

E quando chega a noite
Ele ainda está a trabalhar
Sendo violentado por gatos
Nunca consegue descansar.

Até que então ele descansa
Depois de muito ganhar
De ser marcado como gado
Feliz-triste, está agora
Pois jamais irá acordar.

Outro amigo de tão triste
Na CPT foi se refugiar
Denunciando os gatos
e os que o puseram para trabalhar.

Contou aquela história desumana
sensibilizou a todos
E a polícia federal, em missão
Encontrou o corpo do amigo morto.

Entre conflitos e matanças
O bem vence o mal
Prendendo o fazendeiro, os gatos e os capangas
Combatendo a escravidão afinal.


A escravidão de hoje no Brasil

Emilia dos Santos, 5ª série, 11 anos
Escola Municipal Marechal Rondon

Vamos lá, vamos lá, vamos ver a escravidão.
É a escravidão de hoje não a de antes, meu irmão.

A escravidão de hoje é um pouco diferente.
O homem ganha alguma coisa mas não cobre seu sustento.
Não consegue sair fora porque deve seu patrão.
Se tentar alguma coisa vai parar embaixo do chão
E assim vive cansado com muitos calos nas mãos.

O gato é um homem ruim, só de olhar dá medo.
Prostitui as mulheres não esconde segredo.
Ninguém pode fazer nada porque dele morre de medo.

O gato tem em sua cintura uma arma carregada.
O escravo trabalha até alta madrugada.
Com fome, com sede ou doente e não pode fazer nada.

Nosso país é muito rico paga milhões para um homem jogar bola
Mas não investe esses milhões para melhorar nossas escolas
Por existir tantos analfabetos, a escravidão ganha corda

E por ser analfabeto eles não entendem nada, não conhecem
seus direitos, muito menos seu poder
Vive submisso a esses covardes que merecia muito sofrer

Eu criei essa história com muita dedicação.
Com muita esperança dentro do meu coração.
Que um dia nosso país viverá livre da escravidão.

——————————————————-

Ensino médio

Memórias de um trabalhador que não sabe ler
Tamyres Silva de Jesus, 3º colegial, 16 anos
EEEM Dr. Geraldo M. C. Veloso

Seu senhor já não usa mais o açoite
Ou o laço que usava para castigar
Seus senhor perdeu o chicote
Que outrora usava para dominar

Usando lista de empregos e salário
Ganhou a habilidade de um persuasor
Gerou atrativos e recompensas
E iludiu o indigente trabalhador

De sol a sol
Da cana ao pó

Sujeito sem nenhuma instrução
Transforma terra bruta em campo produtivo
Realizador, áspero e ativo
Não conhece seu poder em um mundo subversivo

Mostra vida em sua variedade
Por mais forte a razão
Desempenha seu trabalho cansativo
E ainda sobra espaço para a dedicação

Entrementes seu trabalho árduo
Não lhe será creditado
Perdido em esquemas ilusórios
Surge o abandono e um ser desconfiado

A quem recaiu o lado mais pesado
A quem não teve mãos para segurar
É dada a dor, o sofrimento, a miséria humana
Sem ninguém que pudesse fazer parar

A dificuldade em tudo de propósito
Vive-se um dia de cada vez
Sem nenhuma garantia do amanhã
Mas forte e esperançoso Deus o fez

Sem muito quererem reclamar
Eles poderiam nos ouvir
Reclamações os complicariam
E de lá podiam não mais sair

Cisma de um trabalhador que não sabe ler

Querem intervenção divina
Mas o tem está contra vocês
Tendo que anotar tudo o que é concedido
Esse mundo fingido não se sabe quem o fez

E nasce um novo medo
Por mais que a esperança possa cativar
Há o medo de não conseguir o dinheiro
Mais uma vez só lhes resta trabalhar

Dos montes onde morrem as tardes
A noite consome o dia
O vento cochicha sonhos distantes
E a fé se esvazia

Preces soltas entre o céu e a terra
Que aflição aguda sente no peito
Chorará por ele a cana que cultiva
Quando já esgotado sumiu em seu leito?

E não sei mais se é história ou se é poema
Só sei que as palavras um dia o vento levará
Mas desça um pouco do mundo subversivo
Meus olhos só vêem que tudo pode mudar

Calar diante da injustiça é fraqueza
Ouça seu coração clamar
O clamor que nos faz mais forte
E nos diz que escravo, nem pensar.

Vida de escravo
Ângelo Max, 2º colegial, 15 anos
EEEM Gaspar Vianna

Um povo marcado
Um povo sofrido
Um povo maltratado
Um povo deprimido

As mãos mostram o seu sofrimento
Da sua família sente saudade
Não tem conhecimento
Não tem dignidade

Ainda na atualidade
Sofre, sem liberdade.
Com medo que seu coração pare de bater
Na sombra do medo, trabalha para viver.

O que vale é a lei do mais forte
Todos querem escapar
Mas isso é sentença de morte
E o povo continua a sofrer, trabalhar e chorar…

Ninguém é dono de ninguém
Vicente Alexandre Costa Sousa, 3º colegial, 17 anos
CAIC Rio Tocantins

Humildes pessoas
Cansadas de trabalhar,
Por um mísero salário
O qual irão ganhar.

Péssimas condições
De se viver,
Em lugares desumanos
Ver sua cria crescer.

Chicotadas e humilhações
Ainda há isso e muito mais,
Infelizmente a moda agora
É escravizar gente de paz.

A escravidão é um absurdo
E faz parte da realidade,
Parte da vida de um povo
Que mendiga a liberdade.

Preto, Branco,
Índio ou Amarelo,
Libertemos esses escravos
E quebremos esse elo.

Elo de corrente
Que prende a humildade,
Corrente essa feita
Por gente da alta sociedade

Eu me pergunto, por que fazem isso
Ao invés de fazer o brm.
Pois além de tudo isso
Ninguém é dono de Ninguém.

O processo da escravidão moderna
Tiele dos S. Cardoso, 2º colegial, 16 anos
EEEM Dr. Gabriel Sales Pimenta

Primeiro peço licença
Pra toda população
Pra falar de um assunto
Cheio de complicação
Conhecido por todo o mundo
Chamado de escravidão.

A escravidão no mundo
Está algo assustador
Pessoas saem de casa
Sendo eles trabalhadores
Em busca de solução
Caem na mão de exploradores.

Vários convites serão feitos
Pra tua vida melhorar
Fingindo ser teu amigo
Com muito pra te ofertar
Prestem muita atenção
Eles só querem te explorar.

No começo até vai bem
Mas depois vai complicando
A cada dia que passa
Os problemas vão aumentando
A comida e a água
Aos poucos vão acabando.

A partir desse momento
Tudo vai sendo comprado
No caderninho de conta
Logo vai sendo anotado
Começa no alimento
E termina no calçado.

Ao trabalhar o dia inteiro
E sem nada receber
Começam a se dar conta
De que é hora de correr
Não sabendo os inocentes
Isso não vai acontecer.

Cercados a todo instante
Sem nada poder fazer
Ir embora nem pensar
Isso não pode acontecer
Ainda são ameaçados
Correm o risco de morrer.

Esperando o grupo móvel
Os dias vão a passar
A esperança é que um dia
A liberdade vai chegar
Mas enquanto ela não vem
Só lhes resta esperar.

Finalmente chega o dia
Da grande libertação
Momentos de alegria
Seguidos de emoção
Despedindo dos amigos
Dando adeus a escravidão.

E ao saírem todos felizes
Pra vida continuar
Receber os atrasados
A certeira assinar
Ao rever toda família
Vão juntos comemorar.

Por não ser alfabetizado
E por falta de opção
Muitos voltam ao trabalho
Pra viver a escravidão
Achando que dessa vez
Vai melhorar a situação.

E assim finalizando
Façamos a nossa parte
Denunciando a escravidão
Apoiando a liberdade
Como principal função
Pra nossa felicidade.

——————————————————-

Educação de Jovens e Adultos

Aprender a lição
Gabriel Joaquim Romão, 4ª , 42 anos
EMEF Silvino Santis

Leitores fiz paradeiro
De minha obrigação
Para fazer um relato
Com a melhor intenção
De denunciar a corte
Do reino da escravidão

O país em que vivemos
Tem ordem leis e padrão
Tem Justiça e competência
Também fiscalização
Tem tudo para proteger
A vida do cidadão.

Mas ainda há muita gente
Que não tem informação
Não freqüentou a escola
Para estudar a lição

Não sabe se defender
Do laço da corrupção

Há manchetes nos jornais
Em rádio e televisão
Há denúncias comprovadas
Houve flagrante e prisão
Mas nunca cumpriram as leis
Que tem na Constituição
Deve existir um parágrafo
Isto se eu não me engano

Em palavras populares
Chama-se direitos humanos
Mas nas mãos dos poderosos
Fica debaixo do pano

Quando o dinheiro faz onda
Injustiça é feita a mão
Carvoaria e fazenda
E outras organizações
Vira feito de propina
E palco de explorações

Existem muitos colegas
De trabalho e profissão
Que para ganhar dinheiro
Percorre léguas de chão

Terminam presos no laço
De jagunços do patrão
O pobre vive sofrendo
Para cumprir sua missão
Viaja sem ter destino
Vai pela informação
Só topa trabalho duro
Sem ter remuneração

Essa história se confirma
Com grande repercussão
No norte deste país
Por ser uma região
Muito rica em minérios
Em pecuária e extração

Porém é tanta riqueza
Com má distribuição.
Enquanto o pobre trabalha
Para defender o pão
Os donos só querem tirar
Vantagem da situação.

Fique de olhos abertos
Samuel Rodrigues Souza, 4ª etapa, 17 anos
EMEF Maria das Neves

I
O trabalho escravo hoje
Não poderia existir.
O trabalhador braçal
Cai sem perceber
No trabalho escravo
Que não deveria ter.

II
Na hora eles nem percebem
E depois tentam fugir.
Mas ameaçados de morte
Pensam em desistir.

III
Grandes carvoeiras, canaviais
E fazendas por aí.
Elas só visam o lucro
E nem pensam em desistir.

IV
Muita gente se pergunta:
– Cadê as autoridades? Parecem estão nem aí!
Será se vamos encontrar um político para agir?

O que devemos fazer?
Para cooperar é só denunciar
Para acabar com o trabalho escravo
No Brasil e no Pará.

Sem título
Camila Moura de Souza
EMEF Walquise Viana da Silveira

Não agüento mais trabalhar desse jeito
Viver igual burro de carga
E não ter os meus direitos

Depois de 40 dias de trabalho
Chega a hora do pagamento
Desconta todos os gastos
E não tenho o meu sustento.

Já não sei mais o que fazer
Pra viver nessa vida
Trabalhar de sol a sol
E não ter direito a comida.

Vou deixar minha voz falar
Mais alto que a do patrão
Correr atrás de Justiça
E por um fim na escravidão.

Trabalhador exige um contrato escrito
Se possível assinado
Para que os fazendeiros
Não lhe deixe enganado.

Diga não à escravidão
Genália Ferreira Rego, 2ª etapa, 52 anos
EMEF Professora Tereza Donato de Araújo

Cidadão humilde e sonhador
Sai de casa para trabalhar
Almejando ganhar dinheiro
E sua família sustentar

Quando chega na cidade
Na pensão vai se hospedar
Chega o gato e logo fala
Pra fazenda vou te levar

Chegando na fazenda
Vai logo se endividar
Compra toda ferramenta
Necessária pra trabalhar

O gato leva o coitado
Para a tarefa lhe mostrar
Quando chega lá no mato
O pobre começa a suar

Esse homem trabalha muito
Que suas mãos chega a estourar
No final da empreitada
Chama o patrão pra acertar

O patrão pega a caderneta
E começa a calcular
E diz para o indivíduo
Você não tem saldo pra tirar

Alguns desses trabalhadores
Fogem da fazenda e vão denunciar
Outros não conseguem fugir
E morrem mesmo por lá

A justiça obriga o explorador
O trabalhador valorizar
Pagando tudo que lhe deve
Pra na cadeia não ir parar

Eles recebem o dinheiro
Pra suas casas vão voltar
O dinheiro é pouco e logo acaba
E eles voltam a se escravizar

Muito cansado de trabalhar
E sua vida, nada de melhorar
Um certo dia, parou pra pensar
O jeito é ir pra escola estudar

Na escola, foi logo se matricular
Estudou muito até se formar
E ser escravo outra vez
nem pensar!

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1 Comentário

  1. Leticia

    essas poesias são lindas..parabéns aos poéticos….