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Ibase parte para controle social

Após 13 anos da criação de seu Balanço Social, o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) optou por não atualizar mais o modelo. Em seu site, a ONG afirma que a ferramenta de transparência empresarial foi amplamente difundida. Desde 1997, 362 companhias adotaram a metodologia. O diretor-geral do Ibase, Cândido Grzybowski, vai mais fundo. Diz que o aumento do rigor para a concessão do Selo Ibase gerou divergências. Temas como diversidade de gênero, raça e relação salarial eram evitados. Episódios como a suspensão do selo do grupo sucroalcooleiro J.Pessoa, acusado de trabalho escravo, também mostraram que a ONG não teria como fiscalizar o cumprimento das práticas. "Não queremos ser uma auditoria. O Balanço está ligado à ideia de autorregulação. É hora de partir para o controle social, com a criação de metas positivas. Isso reafirmará a autonomia da sociedade civil", diz Grzybowski. Ele lembra que a ação exigirá o envolvimento de empresas e governo. O Ibase ainda discute como fará isso na prática, mas o legado de grandes projetos como Comperj, Olimpíadas e CSA para o Rio e seus cidadãos é prioridade. Parte da coluna "Negócios & CIA", de Flávia Oliveira23/02/2010

Após 13 anos da criação de seu Balanço Social, o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) optou por não atualizar mais o modelo. Em seu site, a ONG afirma que a ferramenta de transparência empresarial foi amplamente difundida. Desde 1997, 362 companhias adotaram a metodologia. O diretor-geral do Ibase, Cândido Grzybowski, vai mais fundo. Diz que o aumento do rigor para a concessão do Selo Ibase gerou divergências. Temas como diversidade de gênero, raça e relação salarial eram evitados.

Episódios como a suspensão do selo do grupo sucroalcooleiro J.Pessoa, acusado de trabalho escravo, também mostraram que a ONG não teria como fiscalizar o cumprimento das práticas. "Não queremos ser uma auditoria. O Balanço está ligado à ideia de autorregulação. É hora de partir para o controle social, com a criação de metas positivas. Isso reafirmará a autonomia da sociedade civil", diz Grzybowski. Ele lembra que a ação exigirá o envolvimento de empresas e governo. O Ibase ainda discute como fará isso na prática, mas o legado de grandes projetos como Comperj, Olimpíadas e CSA para o Rio e seus cidadãos é prioridade.

Parte da coluna "Negócios & CIA", de Flávia Oliveira
23/02/2010


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