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Comitê vai trabalhar contra pedofilia

Grupo que já atua no combate ao tráfico de pessoas montará equipe contra o abuso infantil O Comitê Regional de Prevenção e Enfrentamento do Tráfico de Pessoas (CIPETPs) anunciou anteontem que também irá trabalhar no combate à pedofilia em Ribeirão Preto. O Comitê já tem grupos de combate ao tráfico de pessoas e ao trabalho escravo. A decisão de montar uma equipe para combater os casos de pedofilia surgiu após o grande número de denúncias de abuso sexual em crianças registrados este ano, explicou o secretário geral do CIPETPs, José Ricardo Guimarães Filho. "A questão foi levantada em uma de nossas reuniões e percebemos que o número de casos realmente são altos e merecem atenção", disse. De acordo com um levantamento prévio feito pelo grupo, pelo menos 48 casos de abuso sexual em menores de idades chegaram às autoridades este ano. O caso mais recente de pedofilia foi registrado no Quintino Facci II, com a prisão de um mecânico de 46 anos suspeito de molestar uma adolescente de 16 anos. De acordo com a PM, eles receberam denúncia anônima de que o acusado constantemente recebia crianças no estabelecimento. A garota informou aos policiais que manteve relação com o homem durante três anos, desde quando ainda era virgem e a "presenteava" com dinheiro e roupas. "Nós nunca desconfiamos de nada. Estou em choque porque meus filhos brincam próximo à oficina", disse Jeuciane Alves da Silva, 36, que mora ao lado da casa do acusado. O presidente da CEE da Pedofilia, Walter Gomes (PR), disse que o número de queixas poderia ser maior caso houvesse mais espaço para denúncias. "As pessoas não tem onde buscar ajuda e por isso muitos casos se estende durante anos. Acredito que o comitê desenvolverá um papel importante junto à comissão (de estudo)." A Comissão Especial de Estudo (CEE) de combate à pedofilia recebeu 89 denúncias de abuso sexual em crianças desde quando foi criada, em maio. (Lucas de Castro)

Grupo que já atua no combate ao tráfico de pessoas montará equipe contra o abuso infantil

O Comitê Regional de Prevenção e Enfrentamento do Tráfico de Pessoas (CIPETPs) anunciou anteontem que também irá trabalhar no combate à pedofilia em Ribeirão Preto. O Comitê já tem grupos de combate ao tráfico de pessoas e ao trabalho escravo.

A decisão de montar uma equipe para combater os casos de pedofilia surgiu após o grande número de denúncias de abuso sexual em crianças registrados este ano, explicou o secretário geral do CIPETPs, José Ricardo Guimarães Filho. "A questão foi levantada em uma de nossas reuniões e percebemos que o número de casos realmente são altos e merecem atenção", disse.

De acordo com um levantamento prévio feito pelo grupo, pelo menos 48 casos de abuso sexual em menores de idades chegaram às autoridades este ano. O caso mais recente de pedofilia foi registrado no Quintino Facci II, com a prisão de um mecânico de 46 anos suspeito de molestar uma adolescente de 16 anos. De acordo com a PM, eles receberam denúncia anônima de que o acusado constantemente recebia crianças no estabelecimento.

A garota informou aos policiais que manteve relação com o homem durante três anos, desde quando ainda era virgem e a "presenteava" com dinheiro e roupas. "Nós nunca desconfiamos de nada. Estou em choque porque meus filhos brincam próximo à oficina", disse Jeuciane Alves da Silva, 36, que mora ao lado da casa do acusado.

O presidente da CEE da Pedofilia, Walter Gomes (PR), disse que o número de queixas poderia ser maior caso houvesse mais espaço para denúncias. "As pessoas não tem onde buscar ajuda e por isso muitos casos se estende durante anos. Acredito que o comitê desenvolverá um papel importante junto à comissão (de estudo)." A Comissão Especial de Estudo (CEE) de combate à pedofilia recebeu 89 denúncias de abuso sexual em crianças desde quando foi criada, em maio. (Lucas de Castro)


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