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Sem opções, trabalhadores se submetem

De acordo com a coordenadora do Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego, Luize Surkamp, a falta de escolaridade é um dos principais fatores de submissão a esse tipo de trabalho: – Mais de 90% não têm a 5ª série. Com isso, os trabalhadores não conseguem empregos melhores e acabam aceitando situações precárias. Tanto que nove pessoas que foram libertadas nos últimos dois anos, são reincidentes. A maioria dos casos foi registrada em atividades de corte de erva-mate e reflorestamento. Luiz acredita que o número de trabalhadores em condições análogas à de escravo é bem maior. – No Sul não tem a cultura da denúncia – explicou. Um dos fatores que contribui para isso é a prática que as empresas adotam de colocar os trabalhadores libertados numa espécie de "lista negra". A situação não é anotada na carteira de trabalho, mas em cidades menores, todos sabem quem passou por uma situação dessas e não as contratam mais. Luize afirma que é preciso denunciar nas delegacias do Ministério do Trabalho ou Ministério Público do Trabalho.

De acordo com a coordenadora do Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego, Luize Surkamp, a falta de escolaridade é um dos principais fatores de submissão a esse tipo de trabalho:

– Mais de 90% não têm a 5ª série.

Com isso, os trabalhadores não conseguem empregos melhores e acabam aceitando situações precárias. Tanto que nove pessoas que foram libertadas nos últimos dois anos, são reincidentes. A maioria dos casos foi registrada em atividades de corte de erva-mate e reflorestamento. Luiz acredita que o número de trabalhadores em condições análogas à de escravo é bem maior.

– No Sul não tem a cultura da denúncia – explicou.

Um dos fatores que contribui para isso é a prática que as empresas adotam de colocar os trabalhadores libertados numa espécie de "lista negra". A situação não é anotada na carteira de trabalho, mas em cidades menores, todos sabem quem passou por uma situação dessas e não as contratam mais. Luize afirma que é preciso denunciar nas delegacias do Ministério do Trabalho ou Ministério Público do Trabalho.


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