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Fiscais resgatam trabalhadores em condição degradante em MT

Fiscais do Ministério do Trabalho resgataram 35 trabalhadores em condições degradantes em inspeções realizadas em Goiás e Mato Grosso. Em Aparecida de Goiânia, 11 homens que trabalhavam na construção civil foram resgatados, enquanto 24 pessoas deixaram bares e casas noturnas onde trabalhavam em situação análoga à de escravos em Várzea Grande (MT) após a ação dos fiscais. Os trabalhadores da construção civil alegaram terem sido iludidos com promessas não confirmadas ao deixarem o Maranhão em busca de serviço em Goiás. A empresa que os contratou não acertou a documentação e cobrava deles as passagens de ônibus. Os fiscais detectaram ainda irregularidades como cerceamento do direito de ir e vir, alojamentos precários e insegurança alimentar. Alguns funcionários denunciaram que não recebiam comida se estivessem doentes ou impossibilitados de trabalhar. Ainda havia terceirização irregular de trabalho e atraso nos pagamentos de salários. Já em Várzea Grande, os fiscais observaram que os trabalhadores eram obrigados a jornadas de trabalho exaustivas e alojamentos precários e inseguros, sem medida de proteção para incêndio e sujos. Os empregados recebiam por show e comissão sobre venda de bebidas, e os valores eram trocados por mercadorias fornecidas pelo empregador a preços superfaturados. Segundo o Ministério do Trabalho, entre janeiro e setembro deste ano foram realizadas 69 operações para erradicação de trabalho escravo pelo país, que resultaram no resgate de 1,4 mil trabalhadores e no pagamento de R$ 5,4 milhões de reais de verbas rescisórias.

Fiscais do Ministério do Trabalho resgataram 35 trabalhadores em condições degradantes em inspeções realizadas em Goiás e Mato Grosso. Em Aparecida de Goiânia, 11 homens que trabalhavam na construção civil foram resgatados, enquanto 24 pessoas deixaram bares e casas noturnas onde trabalhavam em situação análoga à de escravos em Várzea Grande (MT) após a ação dos fiscais.

Os trabalhadores da construção civil alegaram terem sido iludidos com promessas não confirmadas ao deixarem o Maranhão em busca de serviço em Goiás. A empresa que os contratou não acertou a documentação e cobrava deles as passagens de ônibus.

Os fiscais detectaram ainda irregularidades como cerceamento do direito de ir e vir, alojamentos precários e insegurança alimentar. Alguns funcionários denunciaram que não recebiam comida se estivessem doentes ou impossibilitados de trabalhar. Ainda havia terceirização irregular de trabalho e atraso nos pagamentos de salários.

Já em Várzea Grande, os fiscais observaram que os trabalhadores eram obrigados a jornadas de trabalho exaustivas e alojamentos precários e inseguros, sem medida de proteção para incêndio e sujos. Os empregados recebiam por show e comissão sobre venda de bebidas, e os valores eram trocados por mercadorias fornecidas pelo empregador a preços superfaturados.

Segundo o Ministério do Trabalho, entre janeiro e setembro deste ano foram realizadas 69 operações para erradicação de trabalho escravo pelo país, que resultaram no resgate de 1,4 mil trabalhadores e no pagamento de R$ 5,4 milhões de reais de verbas rescisórias.


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