A superintendente regional do Trabalho no Piauí, delegada Paula Mazzulo, informou que as 10 empresas que integram a lista do trabalho escravo no Estado sofrem punições como o impedimento de contrair empréstimos em bancos, por exemplo.
As empresas são, em sua maioria, instaladas na zona rural e trabalham com construção civil e agricultura. É o perfil do ambiente de escravização do trabalhador, de acordo com a delegada.
Em entrevista ao Jornal do Piauí, Paula Mazzulo afirmou que o Piauí ainda é o estado que mais exporta mão de obra escrava. "Quando não é trabalho escravo é trabalho degradante. Eles quase sempre vão para a indústria alcooleira e de carvão", explicou.
Uma garantia para o trabalhador não ser ludibriado por aliciadores é já sair da sua localidade com a carteira de trabalho assinada. Em caso de constatação de trabalho ilegal, o trabalhador pode denunciar por telefone ou procurar qualquer igreja pastoral da terra, delegacia ou sindicato de trabalhadores rurais.
Leilane Nunes
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