País tem 220 empresas que utilizam trabalho “escravo”

 03/01/2011

São Paulo, Brasil – O Governo brasileiro elevou hoje, segunda-feira, para 220 o número de empresas na "lista negra" que utilizam mão de obra em condições análogas à escravidão, informou hoje uma fonte oficial.

O Ministério do Trabalho incluiu 88 novas empresas na lista publicada hoje, o que representa o maior número de companhias incluídas desde o início da elaboração da lista em 2003, salientou o comunicado.

Outras 14 empresas foram excluídas definitivamente da lista após a melhoria das suas práticas laborais.

As empresas que integram essa lista são multadas, ficam proibidas de obter empréstimos de bancos públicos e não podem vender os seus produtos a órgãos públicos.

Actualizada semestralmente, o Governo mantém as empresas nessa lista por um período mínimo de dois anos.

Para serem excluídas da "lista negra", as empresas têm que pagar as multas e comprovar a melhoria das condições laborais.

Entre as 220 empresas, estão propriedades rurais, explorações de açúcar, madeireiras, construtoras e indústrias têxteis.

Essas empresas são acusadas de explorar os seus trabalhadores com longas jornadas, pagamento de salários inferiores ao mínimo determinado pela legislação, além de oferecer péssimas condições de segurança, higiene e alojamento.

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