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Denúncia de trabalho escravo impede construção de escola em SP

A obra para a construção de uma escola pública de Hortolândia, a 105 km de São Paulo, está temporariamente parada após a denúncia de três ex-funcionários sobre trabalho escravo, explorado por uma construtora que presta serviço para o governo estadual, registrada no Ministério do Trabalho. As condições precárias são vivenciadas por um grupo de pelo menos 50 homens, que não recebem em dia e moram em alojamento improvisado com telhados apoiados com pneus e pedras, janelas com sacos plásticos para evitar a entrada de água da chuva, falta de banheiros e paredes com infiltração, entre outras irregularidades. Insatisfeitos com as promessas que não foram cumpridas pelas empresas, até segunda-feira (7) entre 15 e 17 pessoas devem retornar aos seus respectivos estados: Ceará, Maranhão, Pernambuco e Paraíba. De acordo com a Secretaria da Educação, a exploração é inaceitável. Por isso, o presidente da fundação de desenvolvimento, José Bernardo Ortiz, vai solicitar uma reformulação dos contratos de obras, com o objetivo de impedir que problemas como esse se repitam. Na noite desta terça-feira (1°), representantes dos trabalhadores, da empreiteira e da construtora se reuniram na sede do Ministério Público do Trabalho para tentar chegar a um acordo. CampinasNo fim do mês de fevereiro, dois alojamentos em Campinas apresentaram vários problemas. Em um deles, houve investigação da Polícia Federal e três pessoas foram presas.

A obra para a construção de uma escola pública de Hortolândia, a 105 km de São Paulo, está temporariamente parada após a denúncia de três ex-funcionários sobre trabalho escravo, explorado por uma construtora que presta serviço para o governo estadual, registrada no Ministério do Trabalho.

As condições precárias são vivenciadas por um grupo de pelo menos 50 homens, que não recebem em dia e moram em alojamento improvisado com telhados apoiados com pneus e pedras, janelas com sacos plásticos para evitar a entrada de água da chuva, falta de banheiros e paredes com infiltração, entre outras irregularidades.

Insatisfeitos com as promessas que não foram cumpridas pelas empresas, até segunda-feira (7) entre 15 e 17 pessoas devem retornar aos seus respectivos estados: Ceará, Maranhão, Pernambuco e Paraíba.

De acordo com a Secretaria da Educação, a exploração é inaceitável. Por isso, o presidente da fundação de desenvolvimento, José Bernardo Ortiz, vai solicitar uma reformulação dos contratos de obras, com o objetivo de impedir que problemas como esse se repitam.

Na noite desta terça-feira (1°), representantes dos trabalhadores, da empreiteira e da construtora se reuniram na sede do Ministério Público do Trabalho para tentar chegar a um acordo.

Campinas
No fim do mês de fevereiro, dois alojamentos em Campinas apresentaram vários problemas. Em um deles, houve investigação da Polícia Federal e três pessoas foram presas.


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