O Ministério Público Federal denunciou duas propriedades da região do Alto Paranaíba, em Minas Gerais, onde 51 pessoas eram submetidas a trabalho escravo. As atividades eram praticadas nos municípios de São Gotardo e Conceição das Alagoas.
As vítimas eram maranhenses e foram aliciadas para trabalhar em lavouras de cana-de-açúcar, café e em plantações de feijão. Os trabalhadores iam para Minas Gerais iludidos com promessas de bons alojamentos, salários e condições de vida.
Porém, os compromissos não eram cumpridos e as pessoas viviam sob condições desumanas e degradantes. Pelo menos três pessoas devem responder pelo crime de trabalho escravo que pode levar a pena de dois a oito anos de prisão.