Contra violência no campo e o trabalho escravo

 05/07/2011

A região norte do Brasil tem sido palco, infelizmente, de diversos casos de violência no campo nos últimos dois meses. Essa é uma das razões pela qual o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Arthur Henrique participará, juntamente com o diretor do MST, João Pedro Stédile, das atividades do Dia Nacional da Mobilização em Belém do Pará.

 

Em entrevista coletiva, nesta quarta-feira, Henrique cobrou uma atitude mais ousada dos governos nos estados onde o conflito agrário e no campo estão se tornando palco de assassinatos sem a devida apuração dos crimes e punição dos envolvidos e culpados por esses crimes. Henrique destaca a importância do cuidado em toda a cadeia produtiva.

 

E o problema da violência no campo, não se restringe aos crimes contra aqueles que denunciam o desmatamento ilegal e a utilização de madeira ilegal para fabricação de carvão. Existe também a discussão a respeito do trabalho escravo, justamente na época das discussões da agenda sobre o trabalho decente. Embora as grandes empresas não tenham, dentro de seus ambientes, trabalhadores escravos, existe o que se chama da responsabilização de toda cadeia produtiva.

 

Ele ainda tece duras críticas à bancada ruralista que ainda deseja discutir conceituação de trabalho escravo.

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