São Paulo (SP) – Nem uma, nem duas. Por três vezes, equipes de fiscalização trabalhista flagraram trabalhadores estrangeiros submetidos a condições análogas à escravidão produzindo peças de roupa da badalada marca internacional Zara, do grupo espanhol Inditex.
Na mais recente operação que vasculhou subcontratadas de uma das principais "fornecedoras" da rede, 15 pessoas, incluindo uma adolescente de apenas 14 anos, foram libertadas de escravidão contemporânea de duas oficinas – uma localizada no Centro da capital paulista e outra na Zona Norte.
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Para sair da oficina que também era moradia, era preciso pedir autorização (Foto: Fernanda Forato) |
A investigação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE/SP) – que culminou na inspeção realizada no final de junho – se iniciou a partir de uma outra fiscalização realizada em Americana (SP), no interior, ainda em maio. Na ocasião, 52 trabalhadores foram encontrados em condições degradantes; parte do grupo costurava calças da Zara.
"Por se tratar de uma grande marca, que está no mundo todo, a ação se torna exemplar e educativa para todo o setor", coloca Giuliana Cassiano Orlandi, auditora fiscal que participou de todas as etapas da fiscalização. Foi a maior operação do Programa de Erradicação do Trabalho Escravo Urbano da SRTE/SP, desde que começou os trabalhos de rastreamento de cadeias produtivas a partir da criação do Pacto Contra a Precarização e Pelo Emprego e Trabalho Decentes em São Paulo – Cadeia Produtiva das Confecções.
A ação, complementa Giuliana, serve também para mostrar a proximidade da escravidão com pessoas comuns, por meio dos hábitos de consumo. "Mesmo um produto de qualidade, comprado no shopping center, pode ter sido feito por trabalhadores vítimas de trabalho escravo".
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Roupa com etiqueta da marca, falta de espaço, riscos e banho frio (Fotos: FF, BP e SRTE/SP) |
O quadro encontrado pelos agentes do poder público, e acompanhado pela Repórter Brasil, incluía contratações completamente ilegais, trabalho infantil, condições degradantes, jornadas exaustivas de até 16h diárias e cerceamento de liberdade (seja pela cobrança e desconto irregular de dívidas dos salários, o truck system, seja pela proibição de deixar o local de trabalho sem prévia autorização). Apesar do clima de medo, um dos trabalhadores explorados confirmou que só conseguia sair da casa com a autorização do dono da oficina, concedida apenas em casos urgentes, como quando teve de levar seu filho às pressas ao médico.
Quem vê as blusas de tecidos finos e as calças da estação nas vitrines das lojas da Zara não imagina que algumas delas foram feitas em ambientes apertados, sem ventilação, sujos, com crianças circulando entre as máquinas de costura e a fiação elétrica toda exposta. Principalmente porque as peças custam caro. Por fora, as oficinas parecem residências, mas todas têm em comum as poucas janelas, qusae sempre fechadas. Tecidos escuros pendurados impedem a visão do que acontece do lado de dentro das células de produção têxtil ocultas e improvisadas.
As vítimas libertadas pela fiscalização foram aliciadas na Bolívia e no Peru, país de origem de apenas uma das costureiras encontradas. Em busca de melhores condições de vida, deixam os seus países em busca do "sonho brasileiro". Quando chegam aqui, geralmente têm que trabalhar inicialmente por meses, em longas jornadas, apenas para quitar os valores referentes ao custo de transporte para o Brasil. Durante a operação, auditores fiscais apreenderam dois cadernos com anotações de dívidas referentes à "passagem" e a "documentos", além de "vales" que faziam com que o empregado aumentasse ainda mais a sua dívida. Os cadernos mostram alguns dos salários recebidos pelos empregados: de R$ 274 a R$ 460, bem menos que o salário mínimo vigente no país, que é de R$ 545.
As oficinas de costura inspecionadas não respeitavam nenhuma norma referente à Saúde e Segurança do Trabalho. Além da sujeira, os trabalhadores conviviam com o perigo iminente de incêndio, que poderia tomar grandes proporções devido à grande quantidade de tecidos espalhados pelo chão e à ausência de janelas, além da falta de extintores. Após um dia extenuante de trabalho, os costureiros e seus filhos eram obrigados a tomar banho frio. Os chuveiros permaneciam desligados para evitar a sobrecarga nas instalações elétricas, feitas sem nenhum cuidado.
As cadeiras nas quais os trabalhadores passavam sentados por mais de 12 horas diárias eram completamente improvisadas. Alguns colocavam espumas para torná-las mais confortáveis. As máquinas de costura não possuíam aterramento e tinham a correia toda exposta (foto acima). O descuido com o equipamento fundamental de qualquer confecção ameaçava especialmente as crianças, que circulavam pelo ambiente e poderiam ser gravemente feridas (dedos das mãos decepados ou até escalpelamento).
Para Giuliana, a superexploração dos empregados, que têm seus direitos laborais e previdenciários negados, é motivada essencialmente pelo aumento das margens de lucro. "Com isso, há uma redução do preço dos produtos, caracterizando o dumping social, uma vantagem econômica indevida no contexto da competição no mercado, uma concorrência desleal".
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lavrou 48 autos de infração contra a Zara devido as irregularidades nas duas oficinas. Um dos autos se refere à discriminação étnica de indígenas quéchua e aimará. De acordo com a análise feita pelos auditores, restou claro que o tratamento dispensado aos indígenas era bem pior que ao dirigido aos não-indígenas.
"Observa-se com nitidez a atitude empresarial de discriminação. Todos os trabalhadores brasileiros encontrados trabalhando em qualquer um dos pontos da cadeia produtiva estavam devidamente registrados em CTPS [Carteira de Trabalho e Previdência Social], com jornadas de trabalho condizentes com a lei, e garantidos em seus direitos trabalhistas e previdenciários", destaca o relatório da fiscalização. "Por outro lado, os trabalhadores imigrantes indígenas encontram-se em situação de trabalho deplorável e indigno, em absoluta informalidade, jornadas extenuantes e meio ambiente de trabalho degradante".
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Dignidade é subtraída por dívidas, degradância, longas jornadas e baixa remuneração (Foto: BP) |
A equipe de fiscalização foi composta por dois agentes da Polícia Federal (PF), integrantes do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas – da Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, auditores da SRTE/SP e dirigente do Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco.
Blusas e vestidos
A primeira oficina vistoriada mantinha seis pessoas, incluindo uma adolescente de 14 anos, em condições de trabalho escravo. No momento da fiscalização, os empregados finalizavam blusas da Coleção Primavera-Verão da Zara, na cor azul e laranja (fotos acima). Para cada peça feita, o dono da oficina recebia R$ 7. Os costureiros declararam que recebiam, em média, R$ 2 por peça costurada. No dia seguinte à ação, 27 de junho, a reportagem foi até uma loja da Zara na Zona Oeste de São Paulo (SP), e encontrou uma blusa semelhante, fabricada originalmente na Espanha, sendo vendida por R$ 139.
A oficina funcionava em um cômodo de uma casa pequena – na parte de cima de um sobrado. Seis máquinas de costura ocupavam uma pequena sala. Dois quartos abrigavam todos os trabalhadores, inclusive casais com filhos. O espaço era dividido por guarda-roupas e panos. No banheiro, não havia água banho quente, pois o chuveiro estava desligado para reduzir o consumo de energia elétrica, que era totalmente destinada à produção.
A adolescente de 14 anos tomava conta das duas crianças enquanto as mães trabalhavam. Ela ajudava também na limpeza da casa e no preparo das refeições. No Brasil desde 2010, não está estudando. Seu irmão juntou dinheiro e foi buscá-la na capital boliviana de La Paz.
A fiscalização lacrou a produção e apreendeu parte das peças, incluindo a peça piloto da marca Zara. As máquinas de costura também foram interditadas por não oferecerem segurança aos trabalhadores.
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Prédio onde ficava oficina, condições degradantes, precariedade e etiquetas (Fotos: SRTE/SP, FF e BP) |
Da outra oficina localizada em movimentada avenida do Centro, foram resgatadas nove pessoas que produziam uma blusa feminina e vestidos para a mesma coleção Primavera-Verão da Zara.
A intermediária AHA (que também utilizava a razão social SIG Indústria e Comérico de Roupas Ltda.) pagava cerca de R$ 7 por cada peça para a dona da oficina, que repassava R$ 2 aos trabalhadores. Peça semelhante a que estava sendo confeccionada foi encontrada em loja da marca com o preço de venda de R$ 139.
Uma jovem de 20 anos, vinda do Peru, disse à reportagem que chegou a costurar 50 vestidos em um único dia. Em condições normais, estimou Maria Susicléia Assis, do Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco, seria preciso um tempo muito maior para que a mesma quantidade da difícil peça de vestuário fosse toda costurada.
Há 19 anos no Brasil, a boliviana que era dona da oficina teve todos os seus oito filhos (entre 5 meses e 15 anos) nasceram aqui. Ela sonha em dar um futuro melhor aos rebentos, para que não tenham que trabalhar "nas máquinas, com costura". "Todo mundo na minha terra que vinha para o Brasil dizia que aqui era bom. E eu vim", contou a senhora.
Parte da produção foi apreendida, assim como as peças pilotos, que carregavam instruções da Zara de como confeccionar a peça de acordo com o padrão definido pela varejista multinacional. "Isso demonstra a subordinação das oficinas e da AHA em relação à Zara", realça Giuliana. A oficina e um dos quartos, onde dormiam dois trabalhadores e duas crianças, foram interditados. A fiação elétrica estava totalmente exposta e havia possibilidade de curto-circuito.
Os trabalhadores declararam trabalhar das 7h30 às 20h, com uma hora de almoço, de segunda à sexta-feira. Aos sábados, o trabalho seguia até às 13h. Um trabalhador relatou que a jornada chegava a se estender até às 22h.
O local funcionava em um sobrado de dois andares (foto ao lado), com muitos cômodos. O maior deles, onde os trabalhadores passavam a maior parte do dia, acomodava as máquinas. Os cinco banheiros estavam muito sujos. Somente três possuíam chuveiros, mas todos também estavam desligados.
Um dos trabalhadores, irmão da dona da oficina, está no Brasil há sete anos e já possui os documentos e até CTPS. "Eu trabalho na costura desde que cheguei. Mas eu queria mesmo era trabalhar com música. Eu consegui comprar algum equipamento já".
Outro jovem, de 21 anos, disse que não gosta muito do trabalho porque é "cansativo". Ele recebe, em média, R$ 500 por mês. "Eu vou voltar para a Bolívia. Queria estudar Turismo e trabalhar com isso. A costura é só para sobreviver", projetou.
A Zara foi avisada do flagrante no momento da ação pelos auditores fiscais e convidada a ir até a oficina de costura, mas não compareceu.
No dia seguinte, compareceram à sede da SRTE/SP dois diretores, que não quiseram participar da reunião de exposição dos fatos,. Até o advogado da empresa foi embora sem ver as fotos da situação encontrada. Somente duas advogadas da AHA (que no início da reunião se apresentaram como enviadas dos donos das oficinas e até dos trabalhadores) participaram da reunião com os auditores. A empresa não providenciou sequer alimentação às vítimas, que ficou a cargo do sindicato da categoria.
Fluxograma
A intermediária na contratação das duas oficinas em que houve libertações é a AHA Indústria e Comércio de Roupas Ltda. No período de abril a junho deste ano, a produção de peças para a Zara chegou a 91% do total. A SRTE/SP descobriu que há 33 oficinas sem constituição formal, com empregados sem registros e sem recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) contratadas pela AHA para a executar a atividade de costura.
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Por meio de análises de documentos da empresa AHA, incluindo contábeis, a fiscalização verificou que, neste mesmo período, mais de 46 mil peças foram produzidas para a Zara sem nenhuma formalização.
Durante o período auditado pela fiscalização (julho de 2010 a maio deste ano), a AHA foi a fabricante da Zara que mais cresceu em faturamento e número de peças de roupas faturadas para a marca, a ponto, na descrição da SRTE/SP, de se tornar a maior fornecedora da Zara na área de tecidos planos. Entretanto, chamou a atenção dos agentes que, nesse mesmo período, a empresa diminuiu o número de empregados formalizados. Os contratados diretamente da AHA passaram de 100 funcionários para apenas 20 (gráfico abaixo). A redução de trabalhadores na função de costureiros foi ainda mais drástica: dos anteriores 30 para cinco funcionários exercendo a função.
"O nível de dependência econômica deste fornecedor para com a Zara ficou claro para a fiscalização. A empresa funciona, na prática, como extensão de logística de sua cliente preponderante, Zara Brasil Ltda.", sustentam os auditores fiscais do trabalho que estiveram à frente da investigação.
Foi apurado que até a escolha dos tecidos era feita pelo Departamento de Produtos da Zara. Mas o fabricante terceirizado encaminhava peças piloto por conta própria para a matriz da Zara (Inditex) na Espanha, após a aprovação de um piloto pela gerente da Zara Brasil. Somente após a anuência final da Europa, o pedido oficial era emitido para o recebimento das etiquetas. Na opinião de Luís Alexandre Faria, auditor fiscal que comandou as investigações, a empresa faz de tudo, porém, para não "aparecer" no processo.
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Para a fiscalização trabalhista, não pairam dúvidas acerca do gerenciamento da produção por parte da Zara. Entre os atos típicos de poder diretivo, os agentes ressaltaram "ordens verbais, fiscalização, controle, e-mails solicitando correção e adequação das peças, controle de qualidade, reuniões de desenvolvimento, cobrança de prazos de entrega etc."
Os 48 autos de infração foram lavrados em nome da Zara. "A empresa tem responsabilidade por quem trabalha para ela. Esses trabalhadores estavam produzindo peças da Zara, e seguindo determinações da empresa", coloca Giuliana. É a chamada responsabilização estrutural, completa Luís. "Essa é a atividade fim da empresa, a razão de sua existência. Portanto, é dever dela saber como suas peças estão sendo produzidas".
A confecção de uma calça gerava ao dono da oficina terceirizada R$ 6, em média. Este valor era dividido em três partes: R$ 2 para os trabalhadores; R$ 2 para as despesas com alimentação, moradia e outros custos; e R$ 2 para o dono da oficina. Após a produção na oficina, a intermediária (AHA) recolhia a produção e encaminhava as peças à lavanderia, também terceirizada. Depois, o produto ainda era acabado e embalado para ser entregue à Zara.
Após os flagrantes, os trabalhadores compareceram à SRTE/SP, onde foram colhidos depoimentos e emitidas as carteiras e as guias de Seguro Desemprego para Trabalhador Resgatado. Parte das vítimas já havia dado entrada na documentação obter o visto de permanência no Brasil.
As verbas rescisórias, que acabaram sendo pagas pela intermediária AHA, totalizaram mais de R$ 140 mil. As contribuições previdenciárias sonegadas e pagas a posteriori somaram cerca de R$ 7,2 mil. Já as contribuições sociais e ao FGTS sonegadas chegaram à R$ 16,3 mil.
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Primeiro flagrante de trabalho escravo na cadeia produtiva da Zara foi em Americana (Fotos: BP) |
A Repórter Brasil entrou em contato com a AHA, que preferiu não responder especificamente ao conjunto de perguntas enviadas. A advogada da fornecedora da Zara enviou apenas uma nota escrita em que declarou que a empresa "jamais teve conhecimento da utilização, pelas oficinas contratadas, de mão de obra escrava; jamais teve qualquer participação na contratação dos funcionários de referidas oficinas; e, assim que tomou conhecimento de irregularidades constatadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, imediatamente adotou todas as providências necessárias à regularização".
A intermediária alega ainda em seu comunicado que "prestou serviços não só à Zara, como a outras empresas" e "que repudia toda e qualquer utilização, por quem quer que seja", de trabalho análogo à escravidão.
Calças
O primeiro flagrante de oficina em condições degradantes com pessoas costurando peças para a Zara se deu em Americana (SP), interior de São Paulo, no final de maio. Motivada pela denúncia de um trabalhador, a ação foi realizada pela Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) de Campinas (SP), pela Procuradoria Regional do Trabalho da 15ª Região (PRT-15) e pela Polícia Federal (PF). A Vigilância Sanitária de Americana foi chamada a atuar e interditou os alojamentos. Os empregados não foram retirados por causa da inexistência de abrigos para este fim no município.
Foram encontrados 52 trabalhadores, sendo cinco deles brasileiros. O restante do grupo era formado por bolivianos. Na oficina de Narciso Atahuichy Choque, os empregados eram submetidos à jornada exaustiva e expostos a riscos. Além disso, muitos trabalhadores foram aliciados na Bolívia e chegaram ao Brasil devendo o valor da passagem.
O alojamento e o local de trabalho estavam em condições degradantes e insalubres. Havia risco de incêndio devido à sobrecarga nas precárias instalações elétricas. Poderia haver explosão, por causa dos botijões de gás de cozinha encontrados irregularmente nos quartos.
A oficina funcionava em um imenso galpão de dois andares. No andar superior, ficavam os alojamentos e a cozinha. No inferior, as máquinas. A fiação elétrica estava exposta e o local era muito sujo. Havia um bebedouro, porém somente um copo plástico para todos dividirem. Os pequenos quartos abrigavam famílias inteiras e grupos de até cinco trabalhadores. Alguns cômodos tinham alimentos espalhados, armazenados de forma inadequada.
Um grupo de trabalhadores costurava uma calça jeans da Coleção Primavera-Verão da Zara. Cada trabalhador fazia uma parte da peça e o valor de, em média, R$ 1,80, era dividido pelo grupo todo, composto por sete pessoas. O dono da oficina afirmou que trabalha há cinco anos com a intermediária Rhodes e que aproximadamente 70% da sua produção é destinada à empresa. A oficina é especializada em calças e bermudas. Uma funcionária da Rhodes costuma visitar e verificar as condições e o ritmo de produção da oficina.
Após a fiscalização, a Rhodes pagou as verbas rescisórias de cada trabalhador. A fiscalização foi à nova oficina de Narciso, em 26 de junho, e constatou melhorias. Entre elas, o registro de todos os funcionários, regularização migratória, submissão de costureiros a exames médicos.
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Mistura entre espaço familiar e de trabalho, instruções e peça piloto (Fotos: SRTE/SP, FF e BP) |
De acordo com auditores fiscais da GRTE de Campinas (SP), houve adequação da instalação elétrica e melhora do espaçamento entre as máquinas. Os trabalhadores agora utilizam cadeiras com melhores condições ergonômicas e de conforto. A iluminação também foi melhorada e os equipamentos de incêndio estão todos válidos e sinalizados. As saídas de emergência foram demarcadas. "Com a mudança da oficina e a suspensão da interdição, grande parte dos trabalhadores voltaram a trabalhar de forma regular nas novas instalações da mesma oficina", discorre a auditora Márcia Marques. Foram lavrados 30 autos de infração contra a intermediária Rhodes pelas irregularidades encontradas. Nove autos se referem às questões trabalhistas e as demais infrações estão relacionadas à saúde e segurança do trabalho. A reportagem não conseguiu entrar em contato com a Rhodes pelos telefones da empresa.
Made in Brazil
Em resposta a questões sobre os ocorridos enviadas pela Repórter Brasil, a Inditex – que é dona da Zara e de outras marcas de roupa com milhares de lojas espalhadas mundo afora – classificou o caso envolvendo a AHA e as oficinas subcontratadas como "terceirização não autorizada" que "violou seriamente" o Código de Conduta para Fabricantes.
Seungod a Inditex, o Código de Conduta determina que qualquer subcontratação deve ser autorizada por escrito pela Inditex. A assinatura do Código do Conduta é obrigatória para todos os fornecedores da companhia e foi assumido pelo fornecedor em questão (AHA/SIG).
A empresa disse ter agido para que o fornecedor responsável pela "terceirização não autorizada" pudesse "solucionar" a situação imediatamente, assumindo as compensações econômicas dos trabalhadores e comprometendo-se a corrigir as condições de trabalho da oficina flagrada com escravidão.
Haverá, segundo a Inditex, um reforço an revisão do sistema de produção da AHA, assim como das outras empresas no Brasil, para garantir que não exista outro caso como este. "Estamos trabalhando junto com o MTE para a erradicação total destas práticas que violam não só nosso rígido Código de Conduta, como também a legislação trabalhista brasileira e internacional".
Em 2010, a Inditex produziu mais de 7 milhões de unidades de peças no Brasil, desenvolvidas, segundo a empresa, por cerca de 50 fornecedores que somam "mais de 7 mil trabalhadores". O total de peças que estava sendo produzido irregularmente (algumas centenas de peças), adicionou a Inditex, representa "uma porcentagem inferior a 0,03%" da produção do grupo, que é um dos maiores do mundo no segmento, no país.
A maior parte dos produtos do grupo que comanda a Zara é feita na Europa. Metade é confeccionada em países como Espanha (onde a empresa mantém fábricas próprias) ou Portugal. Outros 14% são fabricados em outras nações europeias como Turquia e Itália. A produção no Brasil corresponde a algo inferior a 1% do total. Em 2010, 30 lojas da Zara já estavam em funcionamento no país. São cerca de 2 mil profissionais contratados diretamente.
"No que se refere à presença comercial, o Brasil é o terceiro mercado mais importante da Inditex no continente americano, ficando atrás somente dos Estados Unidos e do México", colocou a empresa, que manifestou intenção de não abandonar a produção no país. "A Inditex prevê seguir crescendo no Brasil com a abertura de novas lojas a curto, médio e longo prazo".
*A jornalista da Repórter Brasil acompanhou a fiscalização da SRTE/SP como parte dos compromissos assumidos no Pacto Contra a Precarização e pelo Emprego e Trabalho Decentes em São Paulo – Cadeia Produtiva das Confecções
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Assistí à reportagem na TV Bandeirantes, no programa A Liga. Desconcertante e constrangedor ver que, ainda hoje, pessoas são escravizadas em favor de grandes empreendimentos. Temos leis que coíbem estas práticas, basta torná-las mais rigorosas.
Simplesmente patética a reportagem da Band e as atitudes do cidadão presidente desta ONG, que não passam de demagogia barata e de um ego perverso que fazem de tudo para terem seus cinco minutos de glória na mídia. Vamos colocar os verdadeiros pingos no "i":
– todas as condições degradantes apresentadas como o "fim do mundo" e uma grande constatação, ocorre diariamente na periferia das grandes cidades e ninguém faz nada. Agora o máximo mesmo foi a reporter do Pará, ao se referir ao piso de chão e a falta de paredes do acampamento, que atesta seu analfabestimo cultural. Coitada!
SOU CONFECCIONISTA E MUITO MAIS GRAVE O QUE ACONTECE COM OS PRODUTOS IMPORTADOS POR TODOS OS GRANDES MAGAZINES C&A RENNER ZARA MARISA PERNAMBUCANAS , PRODUTOS IMPORTADOS DE PAISES POBRES COMO BANGLADESH , INDIA ETC. ONDE AS CONDICOES DE TRABALHO SAO MUITO PIORES QUE AS DOS BOLIVIANOS.
SAO MULHERES CUMPRINDO JORNADAS DE TRABALHO DE 14 HORAS E RECEBENDO SALARIOS DE 50 DOLARES POR MES
ESTAMOS CAMINHANDO PARA O FIM DA PRODUCAO TEXTIL NO BRASIL O AUMENTO DAS IMPORTACOES DESTES PAISE E MUITO GRAVE, NOSSO GOVERNO NAO TOMA NENHUMA PROVIDENCIA, E NAO HAVERA MAIS EMPREGOS NEM PARA BRASILEIROS OU BOLIVIANOS ESCRAVOS
É bom saber pra eu não comprar esse lixo.
Só no Brasil mesmo pra existir escravidão.
Esse país é um lixo. Mal vejo a hora do meu visto canadense sair e eu começar a viver uma vida mais justa e descente. Torço para um dia os EUA invadirem aqui e destruirem o planalto!
Mais vergonhosa ainda do que essa situação é que venham "pessoas" aqui defender a escravidão. Para uma loja que se diz tão fina e cobra preços exorbitantes, deveria ter um mínimo de decência. Eu não compro mais nada lá. Diga-se de passagem não é a única do Brasil a fazer isso.
Situação absurda!É otimo sabermos para não comprarmos tais produtos. Mas também é ridículo o comentario do(a)LOL.Será que tal pessoa acha que é só no Brasil que acontece tais absurdos?É bom lembrar que a grife é internacional e de uma forma ou de outra conivente com a situação.Fazer comentários sem fundamento não nos acrescenta nada.Como vários países de 3º mundo,estamos sendo vítimas de grandes corporações internacionais que montam seus negocios no país pensando apenas na mão de obra barata (em relação aos países desenvolvidos) e no aumento de seus lucros!Espero sinceramente que esteja indo para o Canadá com um curso superior ou um bom emprego e não p/ ter subemprego (quase escravo).
Carlos, então o que você propõe é não denunciar, usar as roupas da Zara (já viu os preços delas?) e as ONGs são todas iguais não é? Rapaz, cada uma dessas que for fechada ou multada severamente vai pensar duas vezes, você sabe muito bem que não é possível pegar todo mundo. São Paulo está cheia de bolivianos trabalhando 18 a 20 horas por dia por 100 reais mensais. Que infelicidade seu comentário!
O problema não é o Pais, o problema são algumas pessoas que moram nele. A verdade liberta, é muito bom saber, assim podemos boicotar a empresa não comprando mais os produtos, garanto que quando ficar sem vender vai aprender a importância de respeitar as leis trabalhistas principalmente à valorizar o ser humano, é isso ou a falência….
O problema não é o Pais, o problema são algumas pessoas que moram nele. A verdade liberta, é muito bom saber, assim podemos boicotar a empresa não comprando mais os produtos, garanto que quando ficar sem vender vai aprender a importância de respeitar as leis trabalhistas principalmente à valorizar o ser humano, é isso ou a falência….
Um absurdo!!! Eu nunca mais entro em uma loja Zara. E no que depender de mim, essa notícia vai chegar a todos os meus contatos e conhecidos. Sugiro um boicote coletivo. Quem sabe assim essa empresa deixe de explorar o trabalho alheio…
Sinceramente… se não for funcionário público, dificilmente você encontra um emprego no Brasil em que os seus direitos são respeitados. E por que é que nos submetemos? Há cativeiro, ameaça de morte? A ameaça já é você não encontrar nenhum trabalho melhor do qual sobreviver. Do outro lado, os consumidores são gente obrigada a comer a comer a carniça do próprio irmão pra não "passar fome". Não digo no caso da Zara, que é feita pra uma elite, mas no caso da Marisa, por exemplo – que já foi indiciada pelo mesmo problema – é difícil abandonar o consumo.
Esse é um fato comum nessas grandes redes. Falam de boca cheia sobre a tal sustentabilidade na grande mídia e nos bastidores atuam como gafanhotos, destruindo tudo. Quem é do meio sabe disso há muito tempo. Recentemente a Marisa e Pernambucanas foram autuadas pelos mesmos delitos, mas nada muda. Preferem correr o risco. Ganham muito com isso. Se pegarem, pagam as multas e no final das contas ainda sobra muito grana no bolso. A cadeia têxtil nacional, que já está sofrendo duramente com a concorrência desleal de países como China, Índia, Turquia, e etc., está em vias de começar um processo sério de extinção. A questão é: A maioria das pessoas está preocupada com isso? Não, não está! Deveria.
Pra que cumprir as leis? O empresário sabe do desmonte da fiscalização do trabalho no Brasil, da diminuição do nº de fiscais do trabalho. A troco do que vai cumprir as leis?
Essa prática é tão antiga quanto o descobirmento das Américas, mão de obra escrava e lucro exorbitante para a elite. Vergonhoso, neh!
Concordo com Antônio Luiz, muitas griffes mandam fabricar suas roupas na China, Bangaladesh, Ídia e etc… que se utilizam de mão de obra escrava quebrando com a indústria textil nacional e os governantes não tomam uma providência para barrar a importação desses produtos no pais ou taxá-los de forma mais expressiva.
Essa marca ganhou um novo "LOGO" para mim, "AZARA", não precisa dizer mais nada …
Beleza, estão querendo crucificar a Zara por ter trabalho quase escravo aqui no Brasil, mas importar produto da China e India tudo bem? Pois desde que não estejamos vendo tudo é permitido? Talvez se o governo melhorasse a condição das empresas fazendo a reforma tributária mudasse alguma coisa…ou talvez não mas isso nunca vamos saber não é mesmo? Na boa é muita hipocrisia!!!
Na realidade, crimes cometido por pessoas que tem sua carteira nas bolsas de valores não podem ser incomodados, pôs esses são os construtores do progresso e modernização do Brasil na atual conjuntura contemporânea. Pagam sua miseras multas, e continuam como traças. Sabem muito bem que as leis brasileiras são vulneráveis a esses tipos de crimes. Contam uma historia da carochinha, dizendo que não viram e não sabem de na e fica por isso mesmo. Nem passam na porta das cadeias.
sempre comprei roupa na zara, nao sou contra e nem a favor deles, mas vcs nao acham que essa denúncia tem dedo da concorrência? é um absurdo o trabalho escravo, mas imaginem quantos outros trabalhos nessa mesma ou pior situaçao devem ter por aí…
nossa ja trabalheinaempresa Zara e la nos costumavamos brinca que eramos EscraviZARA nossa hoje realmente veja que nao era penas brincadeira e a mais pura verdade.
Como empresário do setor, tenho q dizer q a reportagem não conhece o setor da indústria de confecção. Se a empresa contrata uma oficina de costura terceirizada pagando 7 reais por peça costurada, uma única pessoa dessa oficina, se costurasse 25 peças/dia (metade do comentado na reportagem) receberia 175/dia. Mesmo se fosse verdade, uma pessoa que costura 50 peças/dia recebendo 2 reais por cada, já receberia 100/dia. Em 20 dias trabalhados, o que é a média de qualquer trabalhador brasileiro, seriam 2000 reais/mês, que é quase o quádruplo do salário mínimo nacional. Antes de reportarem qualquer indício de trabalho escrevo por qualquer firma, os repórteres deveriam aprender a fazer conta…..
Não importa o país aonde estão sendo confeccionadas, a marca , o percentual de vendas ! Trabalho escravo é inconcebivel. Reformas trabalhistas e tributárias são e precisam acontecer em nosso país. De qualquer forma é uma boa notícia saber que marcas famosas também são fiscalizadas em um país que vive de "eu faço". Eu faço que cumpro a lei e tu fazes que fiscalizas.isto é um problema cultural. Se cada um se comportar como cidadão e parar de criticar, mudanças ocorrerão. Preste atenção o que faz o seu vereador, seu deputado e seu senador.
milhares de bolivianos prestam serviço escravo em nossa terra, muitos fazem vistas grossas, aqui em São Paulo, milhares são escravos.
podem falar o que quiser, que escravidão ocorre na china e em outros países, mas se lá não tem leis que evitem isto, não é motivo para aqui nós não batalharnos para ter as leis sendo cumpridas. Vergonha é pouco. O que vi na Liga e o que estou lendo de comentários na internet só me faz concluir que cada vez mais o povo brasieiro está se acomodando. Eu não só não compro, como não entro e ainda faço propaganda contra a Zara! Tõ fazendo a minha parte.
Pior que isso é o governo liberar a entrada dos importados com uma quantidade estrondosa sem criterios de preços,impostos e o que adianta falar da situação interna se na China e na India,a escravidão é muito pior…de qualquer forma estamos consumindo essa escravidão e junto com ela,lutamos para ser vivo diante da concorrencia desleal dos importados….O governo,os sindicatos são culpados por tudo isso.
Muito triste isso, acredito que o respeito ao ser humano e o tratamento humanitario vem antes de qualquer lei, se todos tivesem essa conciência não haveria necessidade de criar leis que nem podemos fiscalizar.
Eu acredito se nós incentivássemos nossos trabalhadores, e remunerássemos melhor nos não permitiríamos a entrada de bolivianos,mas isso já acontece a mais de 20 anos e pura demagogia,vc conhecem a Bolívia?
A Zara utiliza trabalho escravo. Acho que se pagassem um salário digno para os trabalhadores, quem sabe as roupas seriam menos feias. O Diabo veste Zara.
Vi a reportagem achei um absurdo mas no Brasil isso parece ser normal, mão de obra escrava, produto piratiado, contrabandiado, e todo mundo compra… alguém se preocupa em fazer algo??? Claro que não né…se fizer acabará em pizza.
Para mim essa reportagem não mostra nenhuma novidade. Cresci no bairro do Bom Retiro na década de 50 e naquela época os atores dessa relação de opressão eram outros: de um lado imigrantes europeus fugidos da 2ª Guerra Mundial e do outro lado brasileiras à procura de trabalho. A jornada de trabalho de 16 horas já existia naquele tempo, e o bairro onde mais havia oficinas era o Bom Retiro.
Engraçado para este caso a polêmica e grande, e p/ esta epidemia de produto chinês no Brasil?? A maioria produto de 3a. linha um lixo…e todo mundo compra e nem olha a etiqueta do fabricante…. Ah mão de obra chinesa viu…
ISTO PRA MIM Ñ É SURPRESA NENHUMA, BASTA APENAS AS PESSORAS LEREM PRA SABEREM QUE ESTE É O RETRATO DA ECONOMIA CHINESA, INDIANA E AGORA BANGLADESCH.DESDE QUE COMEÇARAM AS DITAS IMPORTAÇÕES, ISTO Ñ É EXCECAO, É REGRA.É E POR ISTO QUE EU NUNCA JAMAIS EM TEMPO ALGUM COMPRO MERCADORIA MADE IN CHINA OU INDIA MESMO PQ É TUDO UM LIXO, NADA PRESTA.SE OS COMSUMIDORES TIVEREM CONSCIENCIA OU SOLIDARIEDADE, OS TUBARÕES SERIAM OBRIGADOS A TRATAREM MELHOR E PAGAREM UM SALARIO DECENTE PARA OS TRABALHADORES ASSIM COMO TODOS NÓS QUEREMOS RECEBER.
O que acho um absurdo são esses bolivianos, chineses que invadem o Brasil a maioria clandestinamente, não pagam impostos, tem loja por tudo quanto e lugar (concentração maior no Brás) e se acham o dono do Brasil, são mal educados, te tratam como se fossemos uma gentinha qualquer..como se não fosse depender do nosso dinheiro p/ sobreviverem…
Espero que esta marca agora passe a constar no banco de dados da lista suja de empresas que praticam este ato desumano.
Espero que a fiscalização do trabalho faça a sua parte e acabe com esta prática e nós consumidores temos que fazer a nossa parte não comprando os produtos destes carrascos, pois assim começaremos a acabar com eles, nós trabalhadores merecemos respeito, pois não estamos mais no século 18.
Espero que a fiscalização do trabalho faça a sua parte e acabe com esta prática e nós consumidores temos que fazer a nossa parte não comprando os produtos destes carrascos, pois assim começaremos a acabar com eles, nós trabalhadores merecemos respeito, pois não estamos mais no século 18.
Espero que a fiscalização do trabalho faça a sua parte e acabe com esta prática e nós consumidores temos que fazer a nossa parte não comprando os produtos destes carrascos, pois assim começaremos a acabar com eles, nós trabalhadores merecemos respeito, pois não estamos mais no século 18.
Eu confesso que comprava roupas na Zara, mas agora não dá mais coragem de vc entrar numa loja dessas e saber que a pessoa que costurou a calça, é escravizado, ganhou 2,00 para fazê-la, e vc ainda paga 200,0? Que absurdo. Essas grandes marcas sempre com sujeiras, lembram da Daslu? Pior que logo todo mundo esquece.
Acho importante o papel da mídia, mesmo que seja pelos 5 minutos de fama, mas que seja 5 minutos aproveitados para esclarecer, e monstrar a realidade, que sirva para alguma coisa ou para alguém. É melhor que sentar-se e cruzar os braços como em outras situações no Brasil.Tem 5 minutos na tv bem piores e mal aproveitados.
O pessoal paga 200 reais por uma roupa que na europa é vendida por 5 euros, cerca de 12 reais, a Zara é a principal concorrente da C&A, mas como ela se instala em shopping, e no Brasil é chiq comprar em shopping, tem gente que acha qualidade nas roupas dessa marca. Só no Brasil mesmo…
A Zara é apenas uma das muitas empresas que utilizam trabalho escravo e trabalho infantil no Brasil. É preciso aumentar a fiscalização sobre estas empresas e punir estes abusos. Atualmente 220 concursados aguardam a nomeação para o cargo de Auditor Fiscal do Trabalho – AFT, O AFT é o profissional que fiscaliza este tipo de irregularidade. O que o governo está esperando para nomear estes aprovados?
Penso que ações como essas são de extrema importância em nosso país, que vive cercado de corruptos.Entretanto, acredito que quando o assunto se refere a grandes empresas;tudo viva um grande show.Não podemos esquecer,que fatos como esses acontecem em vários segmentos dos nossos comércios e indústrias.Sou usuário da ZARA e meu respeito sobre suas peças continuaram validas.Não sou a favor do que se diz respeito a frentes de trabalho sem condições mínimas de respeito; mas não vou ser hipócrita dizendo que a ZARA é uma péssima loja de vestuários e que seu mercado atinge as classes médias porque suas lojas estão localizadas em shoppings, a C&A também esta presente em grandes pólos, como o Iguatemi
Se a Inditex por representação da ZARA, errou, que seja punida pelo fato, agora comparar qualidade de produtos entre lojas como ZARA e C&A é lamentável. Na ZARA tem se a mesma faixa de preço de uma loja de departamentos, mas a qualidade é bem superior….e ela não trabalha com cartão de CC próprio para parcelar em milhões de vezes. Ah, e quanto a questão de que uma peça da ZARA na Europa custa EUR 6 o que pode equivaler a cerca de R$30,00 não podemos esquecer que o Brasil é um dos países que tem a maior taxa tributária do mundo. E se para alguns for conveniente, há várias Cia. Aéreas com voos diretos pra Europa.
Outra consequencia muito grave dessas atitudes irresponsáveis das grandes lojas é o efeito avassalador sobre os pequenas confecções, que além de não poderem concorrer com a produção em escala e com os chineses, agoram tem como concorrente o trabalho escravo!!!
"- Tira o tubo, Madalena!!"
NÃO COMPRO MAIS ROUPA NESSA M-ER-DA!!!!! e eu já comprei MUITA coisa lá. como eles conseguem dormir???? como alguém entra lá agora, compra, vai pra casa e deita a cabecinha no travesseiro???
Em vários dos comentários pessoas alegam não ver novidades na reportagem. A reportagem está de parabéns. E quem se depara com casos desse tipo no Brasil fica parado por quê? Há várias formas de acabar com isso, uma delas é pondo na mídia. Dar repercussão há assuntos com esse, faz com que as população tão egoísta, saia do seu mundinho capitalista e para ver no que isso resulta. Então, vamos agir como cidadãos. DENUNCIE!
Acho lamentável algo tão sério como esse ser colocado de lado para que as pessoas possam discutir qual loja tenha a melhor qualidade. O que não se pode aceitar de forma alguma é que uma empresa do porte da Zara continue cada vez mais rica as custas da miséria e pobreza de tanta gente. Antes eu comprava roupas lá… embora não achasse a melhor coisa do mundo comprava… Mas agora não quero nem de graça…
Sugiro colocar no Facebook todos os nomes de empresas envolvidas com trabalho escravo. Já o fiz com a Zara.
Também coloquei agora a pouco na Facebook… acho que devemos usar as redes sociais para assuntos como esse… acho que deveríamos colocar o nome de todas as lojas de índole duvidosa lá, para que assim possamos mostrar solidariedade com relação a pessoas que sofrem dramas como esse todos os dias.
que país de m@$%! estamos no século 21 e perpetuamos as atrocidades da idade média. não evoluímos nada. e todos somos culpados porque insistimos em continuar comprando roupas deszses exploradores.
Uma solução simples para resolver o problema: empresa pega com trabalho escravo? Fechada na hora, multa de 100% do lucro e tudo da empresa vai para domínio público.
Simples e resolve o problema.
Não comprarei mais nada nesse lixo….nessa loja ñ entro nunca mais….pow isso é ridículo…
Tudo isso é abaixo de qualquer critica e desprezível sob o ponto de vista humano e social, mas cabe aqui uma reflexão importante: os consumidores querem preços cada vez menores, querem consumir de maneira atroz, muito e muito e não se importam (em sua maioria) com a origem do seu consumo, não deveria ser um compromisso nosso banir os produtos chineses que não se diferenciam disso? pelo contrário… e também banir as empresas que se prestam a esse papel ???
Vi a reportagem, porém notei que nos demais casos, havia de fato a ocorrência do trabalho escravo, porém, neste caso em especial, não houve insurgência por parte dos trabalhadores. É necessário levar em conta que independentemente da confecção, a prática de valores ínfimos na produção de roupas, é absolutamente normal, não só em relação às marcas de alto custo, mas também na C&A; PERNAMBUCANAS; RIACHUELO, portanto, se a peça é "costurada" ou "fabricada" em todas as empresas da mesma forma, então não é esse caso pontual que deveria propiciar tamanho barulho, mas, o sistema que funciona da mesma forma em todas elas, há muitos anos, independentemente da marca exibida, não sejamos hipócritas!
A INDITEX – “INDUSTRIA DE DISEÑO TEXTIL, S.A.” – transnacional de origem espanhola, é um dos maiores monopólios de “distribuidores de moda” do mundo, com oito designações comerciais: -Zara, Pull & Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius, Oysho, Zara Home y Uterqüe – e abrange 5.154 estabelecimentos em 78 países. É uma das tantas transnacionais que tem todo suporte dos governos de plantão para expandir suas garras sobre o país.
Esse grupo monopolista que explora trabalho escravo faturou, em 2010, 12 bilhões e 527 milhões de euros, com lucro liquido declarado de 1 bilhão e 732 milhões de euros. (fonte: http://www.inditex.com/es/quienes_somos/nuestro_grupo)
FORA SANGUESSUGAS!
Em outubro de 2008, no jornal "Luta Classista", a Liga Operária denunciava a inaceitável situação de trabalho escravo a que os irmãos trabalhadores imigrantes bolivianos eram submetidos em São Paulo e também denunciava os grandes magazines como a C&A, Riachuelo, Renner e Marisa, que vendem roupas produzidas por essas confecções, não são fiscalizadas, nem tem qualquer punição por parte do Estado e abocanham altíssimos lucros através da exploração do trabalho escravo.
Veja em: http://lutaclassista.wordpress.com/2008/10/30/irmaos-trabalhadores-bolivianos-sao-submetidos-a-trabalho-escravo-em-sao-paulo/
Este caso é repleto descasos com relação aos trabalhadores dentre eles podemos destacar:
1 – Trabalhor ilegal no país
2 – Onde está a policia Federal
3 – Trabalho escravo na cadeia de produção
4 – Pratica permitida por quase todas as autoridades politicas
5 – O mais importante, o que vão fazer com os bolivianos.
Aproveitando o comentário do colega Décio, surge o seguinte questionamento: se há tanto tempo é conhecida a situação em comento, então que motivos levaram à somente agora trazer a público um caso tão pontual. Nos dias de hoje,com a corrupção à toda, é necessário questionar se a publicidade de tal fiscalização não está favorecendo alguém em especial. Não aceite a questão como lhe é colocada, analise e verifique todas as possibilidades; só assim poderemos lutar por um país melhor em todos os sentidos.
Lamentável…., não dá prá acreditar que isso acontece do nosso lado e ninguém sabia de nada. Gostaria muito de ouvir um pronunciamento da Loja Zara, o que pode ser dito diante de tudo isso?
BOLIVIANOS: EU PAULISTANO TÔ TRABALHANDO E PAGANDO INSS, ICMS E IMPOSTO DE RENDA E ELES QUE USUFREM DA PREVIDÊNCIA, ESCOLA PÚBLICA E TRANSPORTE ESCOLAR SEM CONTRIBUIR COM NENHUM CENTAVO. POR OUTRO LADO, OS JUDEUS, COREANOS E CHINESES QUE ESFOLAM ESSE POVO SOFRIDO, DEVERIAM SER PRESOS.
Excelente reportagem! Meus sinceros parabéns à jornalista.
Eu fico impressionado como só tem gente boa, honesta e bem intencionada neste Brasilzão véio de guerra! Abaixo à Zara! Acabemos com a Zara! E VIVA A HIPOCRISIA!
É bom sabe que isso não acontece com a zara, mais valeu e deve ser sempre mostrada a situação da mao de obra com lucro total ppra essa elite empresarial. vamos deixar de comprar em todas.
Critiicam a Zara de trabalho escravo, mas e as lojas dos chineses?
Nao exitem trabalhos dessa forma, ou porque as pessoas nao se interessam por ser um preco muito baixo?
Entao nao ha problemass
Pior que uma empresa que faz isso é em pleno século 21 alguém se sujeitar a ser escravo.
olha acho incrivél o poder de solidariedade do brasileiro, porém acho que em muitas vezes temos que pensar antes de falar algo. Moro em Americana, sou formado em moda e já trabalhei com a RHODES e com os Desenvolvimentos da ZARA. A marca não tem culpa de nada, ela simplismente manda uma peça piloto para ser "copiada", com ou sem alterações, para uma fornecedora de serviços, toda a equipe desenvolve uma outra peça com as alterações definidas pela marca, tendo a aprovação, a confecção fica responsável por produzir, aí a pessoa responsávél (da confecção, não da marca) entra em contato com costureiras e passa seu preço, estando dentro do custo é passado, porém saber como vivem é difícil!
Lamento ver a Rhodes e a Zara tendo este tipo de problema, porém tenho certeza q justiça será feita, porém ainda tenho contato com bolivianos que fazem serviços pra onde eu trabalho, e eles não são inocentes, e não trabalham com uma faca no pescoço!
Tenho amigo maravilhosos na RHODES na qual deixo aqui meu apoio. E aos bolivianos também, pq trabalhão para conquistar sonhos de melhoras.
Porém, alguém se lembra no que deu a sonegação da DASLU?
Parei de ler o texto quando vi:"As vítimas libertadas pela fiscalização foram aliciadas na Bolívia e no Peru, país de origem de apenas uma das costureiras encontradas"
Afinal, somente uma vítima foi libertada?
Melhor rever a correção do texto
QUANTA BOBAGEM NOS COMENTARIOS ABAIXO.SERIA MELHOR DEIXAR OS BOLIVIANOS E PERUANOS NAS RUAS VAGABUNDANDO.
VAMOS RECLAMAR SIM DOS ALTOS IMPOSTOS DESTE PAIS, DOS RECORDES DE ARRECADAÇÃO QUE VAO PARA O BOLSO DESSES POLITICOS SAFADOS. AÍ SIM DEVERIA IR PARA AS REDES SOCIAIS OS NOMES DESSES CALHORDAS,…OK…..
Alem da ZARA,deviamverificar outros magazines que trabalham com mão de obra escrava,como LOJAS MARISA,PERNAMBUCANAS,RIACHUELO.
Veja que não é só a Zara. Marcas como Ellus, Ligia & Nanny, Brooksfield, Les Lis Blanc, etc. Também tem suas peças montagens em oficinas de costura que emprega mão de obra escrava. Eu mesma estive em uma há 2 meses atrás onde trabalhavam pelo menos 06 bolivianos e na casa da proprietária ela emprega um casal com filhos que também mora na garagem da residencia, trabalham em troca de menos de um salario, sem registro e em troca de teto e comida…é indignante.
Para mim é esclarecedor.
Não compro mais roupa neste loja.
tudo isso e muito triste,nao quero mais saber dessa marca,tudo isso e um absurdo
Simplesmente um absurdo. Uma grife de produtos caros produzidos com mão de obra escrava. Se o Brasil fosse um país sério os envolvidos ficariam encarcerados, servindo de exemplo para tantos inescrupulosos soltos por aí. Se as investigações continuarem no setor têxtil vai aparecer mais coisas, com certeza.
Aproveitanto tambem o seu comentario ROSANGELA J F, concordo plenamente!!!!
Só para lembrar, uma das concorrentes internacionais concorrentes que estão chegando no Brasil este segundo semestre é quem??? TopShop!!!! Que momento adequado para sair algo na midia negativo sobre a Zara!!!!
Infelizmente é uma triste realidade que o comércio clandestino alimenta através dos camelódromos e da tal "feira da Madrugada" que abastece lojas de várias partess do Brasil. Aqui na cidade onde resido(Brusque-SC), antes um pólo industrial de confecções passou a ser um centro de distribuição verejista de produtos irregulares advindos destas feiras atacadistas de produtos com origem na mão de obra escrava. Isso é lamentável! E os governos nada fazem e detrimento daqueles que pagam altos impostos para produzir.
Ainda bem que nunca comprei roupas desta loja! E pensar que seu dono está entre as maiores fortunas do planeta!
Volta prá Espanha, a exploração da América já acabou!
Somente lembrem do boato sobre Tommy Hilfiger, sobre seus supostos comentários racistas contra latinos e negros, que foram, na verdade, uma grande mentira veiculada na Internet, que depois foi desmentida por ele próprio, publicamente (convém falar que não havia indícios. É preciso pesar antes e verificar se a fonte é confiável.
Interessante que ainda tem muitos comentários que externam que seus autores desconhecem a noção de certo e errado. Sob o pretexto de dar trabalho a estrangeiros necessitados chancelam a mais triste exploração humana, sujeitando pessoas a condições degradantes perigosas e humilhantes. Outros comentários demonstram que as pessoas desconhecem que as grandes marcas se responsabilizam por tudo que é feito por seus prepostos e empresas contratadas para realizarem suas atividades.
CAMPANHA – CAMISETA #ZARA – http://t.co/CGgsfF5 – @peitabr – #escraviZARA
Pro pessoal que fala mal de produtos chines e tá fazendo comparações sem nexo, pelo menos pensem antes de digitar algo. Pessoal falando que produto chines tem esse tipo de fabricação. Quem fala isso é gente não tem visão nenhuma de mercado e desconhece totalmente como chegam produtos chineses aqui.
E o pior é que daqui um tempo nada mais se falará a respeito disso, e fica tudo por isso mesmo!
Olhem as etiquetas das roupas da Zara, diversas Made in Taiwan, Paquistão, Camboja… e por aí vai, e vamos achar que a escravidão só tem se praticado no Brasil? Vamos abrir o olho minha gente!
essa fiscalização do Ministério do Trabalho é uma piada. Não fazem e quando fazem, alardeiam para parecer que está funcionando. Existem muitos outros tipos de atividades que submetem o trabalhador a condições degradantes, Construção civil é uma delas. Não existe fiscalização nenhuma deste ministério, eles só fiscalizam FGTS, porque é um tributo que enche os cofres do governo, o que existe é politicagem sórdida usando o nome do trabalhador.
A verdade é uma só: As cargas tributárias são tão altas no Brasil que os empresários honestos não aguentam abrindo espaços para pessoas trabalharem na ilegalidade total……..
Não sou comprador da marca mas abomino a prática dessas marcas, as quais deveriam explicar qual a necessidade de tal atitude. Quanto lucro é necessário para que não seja preciso ter um escravo, aliás os escravos eram cuidados por seus donos e no caso essas crianças e adultos são reféns ameaçados de fome e insalubridade que o governo tem dinheiro e obrigação de prover.
Muito triste e decepcionante a conduta desta grande empresa – Zara – em pleno sec. 21. E vergonhoso.
Crazy world of GREED and UNCARING people. Zara is a mane recognised all over the world.Are they going to suffer the consequences? I don´t think so! Just families and people looking to give a better future to their chidren are to have the consequencies from peple that should know better. sad,sad,sad I am ashamed …..
Infelizmente, muitos se indignarão, ficaram chocados, e mais algumas coisas, mas pelas inúmeras reportagens de abuso que vemos pelo mundo, esse é um pequeno grão no meio de tanto abuso do poder, em todos os meios que conhecemos de comércio seja qual for. Mas pelo menos esses que estão livres, não farão mais, parte das estatísticas.
Excelente reportagem, e infelizmente não é só esta marca que faz este esquema para lucrar horrores. Em Americana/SP uma família Coreana faz a mesma coisa e vende roupas da Disney e entre muitas outras para empresas como a rede Wall Mart. Sem pagar impostos sobre nada.
Li todos os comentários e confesso que fiquei preocupado. Existem pessoas que ficam chocadas com o trabalho escravo no Brasil e no mundo em pleno século XXI, mas tem gente que defende essa prática com a falsa argumentação de que impostos altos levariam a isso e com atitudes recistas. Lendo tais comentários dá para entender porque gente como Hitler conseguiu tantos adeptos, ou como Bolsonaros se elegem com tanta facilidade.
Interessante observar que alguns dos comentaristas até apresentam números para justificar a não existência de trabalho escravo: por exemplo, indicando que alguém que faça 50 peças a R$ 2 receberia em torno de R$ 2 mil no fim do mês. Isso seria verdade se não fossem feitos os descontos – muitos dos quais descabidos, como o "alojamento", cujo custo é estipulado a bel-prazer do gerente da oficina. Além disso, há o desconto com a alimentação diária, também majorado… Enfim, o que se deve discutir é o fato de que o sistema econômico que é capitaneado por grandes conglomerados vive às custas do indivíduo fragilizado e explorado. São os desgraçados aqueles que pagam grandes fortunas.
Nao sou hipócrita. Vou continuar comprando na Zara assim como voces todos continuarão comprando produtos da China, Taiwan, na 25 de marco, na Oscar freire e assim por diante! Que venha o Natal… Encontrarem vcs todos lá! Ate porque brasileiro tem memória curta! Basta olhar como cada um de nós votamos!
Quando ocorreu o terremoto no Haiti foi noticiado no portal vermelho que os norte americanos, ao invés de enviar ajuda enviaram soldados foi para proteger as fabricas de pijamas da Disney que lá usavam, também, trabalho escravo infantil. Lá como cá…
Não acredito que em pleno século 21, coisas desse tipo ainda acontecem…
O triste eh q no caso do grupo Marisa, q foi flagrado em 2010, culminou com um cargo no ministério, e ai eu pergunto, q fim tera o caso Zara…
EU NÃO ENTENDI NADA É UMA BOSTA MESMO
Isso é uma coisa nojenta e inaceitável. Principalmente partindo do principio que eles exploram essa mão de obra com essas condições de trabalho e financeiramente também, pagando quantias irrisórias pelas peças que depois serão vendidas a preços elevados. ACHO QUE PRECISAMOS BOICOTAR SIM A ZARA PORQUE ISSO É UNACEITÁVEL!!!!!!!!
Caso exemplar, escravidão,luxúria, sem tirar nem por, por falar em roupa.
Quando comecei a ler a notícia, fiquei abismado. Então após ler a notícia toda, vou dar minha opinião como cidadão brasileiro que trabalha na Índia e mora na Ásia há mais de um ano.
Eu cheguei a rir quando eu vi que colocaram a foto do chuveiro, já viram chuveiros por aqui? Não tem, os banheiros tem baldes de água fria onde você toma banho com uma espécie de copo que no Brasil não existe.
Sabe os cabos expostos, você lá acha que aqui esse povo tem cuidado com algo? É tudo jogado, desorganizado e velho, caindo aos pedações, cabos expostos. Na minha empresa que é super moderna, totalmente nova eles manejam guindastes enquanto os trabalhadores circulam por baixo das mercadorias e etc.!
Que burro! O cara confundiu MARISA com MAGAZINE LUIZA. Pense antes de escrever merda imbecil.
Cm se diz cá em Portugal: De Espanha, nem bons ventos, nem bons casamentos…
Realmente é uma gente q n vale nada, haja visto os crimes q cometeram contra a humanidade desde sempre. "A Espanha enriqueceu c o trabalho d escravos nativos, obrigando-os a minar ouro, e também com a venda de escravos em Espanha. A Conquista da América espanhola aconteceu de forma exploratória, isto é, não vinham para a América em busca de terras para povoar, eles ocupavam o espaço, apropriando-se de suas riquezas. Os espanhóis dizimaram as populações indígenas, impondo sua cultura, língua e religião"
Precisa falar mais??? Espanha é isto aí, minha gente!
Sr. Antonio Clemente,Piada é uma pessoa com tanto desconhecimento do assunto se meter a falar tanta besteira como vc.
Parece que você nem se deu o trabalho de assistir a reportagem completa, se tivesse visto veria que uma das situaçoes mostradas é o trabalho degradante na construção civil. Para o seu conhecimento, saiba que o ministério do trabalho tem um grupo móvel especial exclusivo para apurar denuncias de trabalho escravo, onde os fiscais passam no minimo 10 dias infurnados na mata procurando e resgatando trabalhadores escravos. Não vou procurar no google o nmero de trabalhadores resgatados só nesse ano, procura vc. Aliás, tudo que você for falar, procura no google antes. melhor.
Isso realmente é uma vergonha, mas o pior de tudo é: Vcs acham que as vendas da Zara vai diminuir com isso?
A intolerância e a arrogância são máscaras de conivência ou desinformação. Quem se refere a autores de outros comentários chamando-os de burros deve, no mínimo, conhecer o assunto de que trata. A rede Marisa já é conhecida pela exploração de mão de obra escrava,fato comprovado pela SRTE-SP em investigação iniciada em 18/02/2010 que redundou em 43 autos de infração e multa vultosa. Como bradou um comentarista infeliz: "Pense antes de escrever merda imbecil!" A não ser, é claro, que ele defenda os interesses das lojas Marisa. A denúncia contra a empresa foi publicada aqui, na Repórter Brasil. É só consultar.
que triste que os grandes firmas se se aprovietam de pobres …… como ZARA Y OTROS APROVEITADORES
Eu nunca comprei nada da Zara,mas agora eu nao vou comprar nada mesmo!!!!!!!!!onde ja se viu?Trabalho de menores: Diga nao1
Parabéns à imprensa pela divulgação e ao Ministério do Trabalho pela autuação.Nunca gostei dessa marca e, agora tenho motivois de sobras pra não gostas e para divulgar essa triste notícia. Eu quero quando nesse país, trabalho escravo implicará na perda do patrimônio como plantadores de plantas alucinógenas tem suas propriedades confiscadas.
ainda bem que a justiça se pronunciou,é assim que deve ser sempre. Dignidade p/ trabalhadores.Espero que a zara pague multa BEM ALTA
NUNCA MAIS comprarei nessa loja!!! E assim protesto!
Vocês acham que na China as pessoas trabalham em melhores condições? Olhem nos seus armários e vejam quantaas peças têm de origem chinesa… Para se pagar tão barato a exploração deve ser muiiiito maior. Podemos parar de comprar na Zara mas não quer dizer que não estamos explorando alguém…
Tal notícia não me causou nenhuma surpresa. Tais subempregos e trabalhos escravos usam Brasileiros em inúmeros países.
como pode ainda acontecer esse tipo de coisa nos dias de hoje?o ser humano tratado como se fossem bichos, e olhe lá,pois,o ibama protege os animais e os humanos quem irá proteger????
Escravos comentando sobre a vida de outros escravos em piores condições qua as nossas.
Será que só a Zara faz isso?
Vocês deveriam ter vergonha de utilizar mão de obra escrava.
FORA DO BRASIL!
E onde anda o pseudo Ministro do Trabalho? Deveria ter vergonha do que acontece no mundo do trabalho e pedir para sair. Seria um bem para o Brasil e todos(as) brasileiros(as)… Fora Sr. Luppi
O engraçado é que estamos exigindo certificado de procedência do alface que compramos no mercado e não há certificado de procedência (obrigação do ministério do trabalho)para nossas roupinhas, tem muitas lojas e marcas famosíssimas fazendo a mesma coisa. Muitos coitados trabalhando por comida e idiotas pagando fortunas pela etiqueta que alimenta o mercado escravo. Não conseguimos andar para frente mesmo.aff!
Compro em Zara e continuarei comprando…a culpa é da subcontratada, engraçado q pasa justo no Brasil um pais tao corupto…crescemos com isso e ainda seguiremos por muito tempo no meio desse lixo…assim q deveriam preocupar mais em acabar com isso do q boicotar a marca.
parabens a fiscalização ate na loja aha eles fazem os funcionarios de escravos a jerente rose não deicha as meninas não tem lanche a gerente a rose é uma cascavel parabens voces agora vao ate a aha adorei parabens mesmo
Lamentável a mentalidade da Nuska…
O fato do Brasil ser um País corrupto não justifica o uso de trabalho análogo a escravidão.
E além do mais a Contratante tem SIM culpa tanto quanto a Contratada no desrespeito as leis trabalhistas e a dignidade dos trabalhadores, assim como os Clientes têm responsabilidade por não procurarem saber a procedência do que compra.
A Ignorância é a desculpa mais usada nesse tipo de crime.
E inacreditavel … Qta vergonha
ZARA É UMA EMPRESA QUE SE BENEFICIA DA ESCRAVIDÃO DE SEUS EMPREGADOS.VENDEM SUAS ROUPAS COM PREÇOS ALTOS ,FAZEM O CONSUMIDOR ACREDITAR QUE POR TRÁS EXISTE QUALIDADE MAIS NÃO É VERDADE AS ROUPAS ZARA SÃO ESCRAVAGISTA
DE BAIXA QUALIDADE UM ABUSO OS CONSUMIDORES PAGAREM PREÇOS ALTOS …POR
UM PRODUTO DE ORIGEM ESCRAVAGISTA.
Engraçado, no Brasil os imigrantes prescisam ser enviados com conforto, segurança e em condiçoes melhores que as dos nativos, se um brasileiro for ilegal pros E.U.A. é preso, maltratado e corre o risco até de ser morto por lá. Se vcs nao notaram os trabalhadores brasileiros trabalham dentro das leis trabalhistas e os imigrantes bolivianos que se ferraram, azar deles. As roupas da zara podem nao ser de qualidade, mas eu tenho algumas coisas aqui que nao me arrependo de comprar.
assim é tbm com a Marisa, CeA…
A Zara fede!!!!
Justificar uma exploração citando outra só cabe mesmo a quem anda também a margem da lei. OU SEJA BANDIDO DEFENDENDO BANDIDO PARA TENTAR JUSTICAR SUAS ATITUDES.
É uma vergonha!!! Eu comprava roupas da Zara, desde que fiquei sabendo sobre o caso não compro e não ponho mais os pés na loja, devemos ser conscientes e começar a boicotar essas lojas desonestas que enganam seus funcionários e o pior, os seus próprios clientes – QUE DECEPÇÃO!!!
essas pessoas estao presas?
Que este país seja passado alimpo emtodos os níveis. Porque tem muito empresário/empresas sugando o trabalhdor com estas atitude desumana. Que o ministério do trabalho não pare por aí.
O Grande problema, não é a Zara, ou qualquer outra empresa. O grande problema o Brasil e da mão de obra está nos donos das facções. Vem um cara com grana, abre uma empresa,contrata não sei qtos funcionários e os escravidão. Vem uma empresa que precisa de uma mão de obra barata e fornece a ele, que por snal não ganha mal por peça. Uma camiseta é pga em torno de 3 a 6 reais, o cara passa a essas pessoas entre 0,10 a 1,00 . Como o cara ta dependendo, e já entra na empresa devendo alimentação, moradia eles fazem, e assim se torna a escravidão. Não estou defendendo,apenas dizendo o que varias Grandes Marcas fazem com as empresas de tercearização.
Se eu deixar de usar zara por causa da mão de obra escrava, teremos que deixar de usar muitas outras roupas de grife, Moro em Cianorte-Pr na capital, a mão de obra é bem paga, por poucos. Infelizmente o Brasil esta cheio de gente sacana e exploradora,que com certeza não foram sequer questionados, e em seguidas liberados. É o Brasil o qual vivemos!!!
Bueno, vamos a comprar de ZARA, por este e varios motivos que as emprezas de roupas na Espanha, colocam 70 por cento de desconto em suas roupas no final de cada temporada, vc compra calças de 70 euros por ate 5 euros de outro lado tem trabalho para muita gente que nescesita e podemos tambem comprar uma boa roupa barata.
espero que almentem o salario de voces xau
q legal gostaria de aprender
q legal gostaria de aprender
Uma grande reportagem. Bem elaborada e ilustrada. Parabens ao editores, jornalistas e fotografos, extensivo ao MPT. Este é um Brasil que precisa ser denunciado, escancarado, Terezinha Souto, em aquiondeeumoro
http://www.aquiondeeumoro.blogspot.com.br/2012/07/prefeitura-de-capitao-eneas-trabalho.html
OS PRODUTOS QUE SAO VENDIDOS IMPORTADOS DE OUTROS PAISES, SAO VERIFICADOS COMO SAO FABRICADOS…
Eles nao produzem so na Europa. Em Bangladesch a situacao dos trabalhadores sao miseraveis e muitas criancas trabalham nas fabricas que fornecem a Inditex. Na Europa e caro pra produzir, com a producao nesses paises eles tem mais lucro
Entao vou comprar mais zara para essas crianças nao perderem o emprego
vc sao buros
Murilo, adorei.
Eu so Boliviano e penso que o Brasil e um pais maravilhoso porem con uma
nação diversa entre honesta , corupta e omisa
un dia chegue na porta do ministerio do trabalho , apresentei o meo problema
com uma empresa x fiz a denuncia e simplesmente falaron que estan ocupados . nunca mais soube nada do asunto e o pior que a impunidade reina e reinara sempre.
Não só bolivianos não. Minha filha,19 anos, após 3 entrevista ,digna para cargo de diretoria foi contrata para trabalhar de vendedora nesta empresa, que eu chamo agora de senZARA. Ela faz curso de modas , eu e minha esposa achou boa a experiência que ela teria, como 1° emprego, mas foi pura decepção. Após 3 meses ele foi demitida de forma humilhante ,tipo para servir de exemplo. Ela sempre foi uma excelente funcionária , mas suas duas chefes fizeram-a ele ir no sábado :fora contratada para trabalhar sexta ,sábado e domingo, deixou ele vestir o ridículo uniforme ,chamou-a numa sala do estoque e deram o recado que ela estava dispensada para tirar o uniforme e ligar para o RH. Graças a Deus ,minha filha não precisa trabalhar para pagar a faculdade, mas muitas pessoas que sã o semi-escravizadas nesta senZARA passam isso que vc relatou ,horror. Estou seriamente pensando em processar esta empresa .BRASIL
VALA MIO DIO! que horror! e de quem é a culpa !dos politicos como sempre,,pois o povo nao tem educaçao..nao conhece seus direitos,e sao faceis pressas pra escravidao.
Governo brasileiro atual (PT) escravocrata a exemplo dos médicos cubanos
é o fim da picada uma marca de roupa fazer isto.
Esses trabalhadores ficam dominados por esses exploradores, escravizados sem ter controle da própria vida com um mínimo de dignidade, em termos, são uns AZARADOS por trabalhar com as “famosas” roupas da ZARA. Uma boa solução é divulgarmos essa exploração e todos se unirem para não comprar mais nada dessa loja enquanto eles não forem corretos com os direitos que os funcionários devem ter.