Além de suscitar debates acalorados entre ambientalistas e ruralistas nos últimos dois anos, a proposta de mudanças no Código Florestal acabou também no centro da pauta das organizações e movimentos da agricultura familiar. Os pequenos produtores foram insistentemente citados pela bancada ruralista no bojo das argumentações utilizadas para defender a pretensa "necessidade" de flexibilização imediata das leis ambientais.
Empurrada, assim, para o centro dos debates, a agricultura familiar também adotou internamente posicionamentos distintos, com parcela das organizações mais próxima ao discurso ambientalista, e outras mais aliadas às propostas de mudanças na legislação vigente.
Os debates sobre o Código Florestal também evidenciaram, grosso modo, duas propostas distintas de modelo para a produção familiar: por um lado, a defesa de práticas agroecológicas, policultivos, sistemas agroflorestais e utilização sustentável e integrada dos recursos naturais; e, por outro, uma agricultura mais tecnificada e integrada ao mercado de commodities.
Mais próxima ao processo produtivo do agronegócio, esta segunda parcela – uma "classe média" da agricultura familiar que atualmente está no centro das disputas da reforma sindical entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) – tem sido mais favorável ao texto aprovado na Câmara e atualmente em apreciação no Senado. Já os movimentos sociais, em especial os ligados à Via Campesina – que reúne diversas organizações do campo -, têm proposto adaptações e uma maior inter-relação entre as políticas ambientais e agrícolas, sem mudanças nas garantias de proteção ambiental.
Independente das diferenças internas, porém, o setor familiar convergiu na defesa da adoção de uma diferenciação entre pequenos agricultores e o agronegócio no novo Código Florestal. A idéia é que esta posição, negociada com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), seja apresentada e negociada pelo governo na apreciação da matéria já em curso no Senado.
Neste novo relatório produzido pelo Centro de Monitoramento de Agrocombustíveis da ONG Repórter Brasil, os pesquisadores entrevistaram especialistas e lideranças do governo, dos agricultores e de organizações ambientalistas para compor um diagnóstico sobre a agricultura familiar do país, que produz 70% dos alimentos nacionalmente consumidos, mas que também concentra boa parte dos pobres brasileiros.
Para ler a íntegra do relatório, acesse: www.reporterbrasil.com.br/documentos/agricultura_familiar_2011.pdf
Cara esse código florestal traz muitos pontos importantes, mas acho que reduzir as áreas de proteção permanente é complicado, pois elas protegem rios e montanhas.
Me lembro que os desastres que aconteceram em Nova Friburgo e Noronha, surgiram por causa do não respeito a essas áreas.
Essa reforma do código florestal traz mudanças sérias para nosso futuro, mas acho que não é preciso desmatar para produzir mais. Na verdade, o que deve acontecer é a execução de técnicas agrícolas mais modernas.
É bom que haja esclarecimentos para a população sobre as formas de preservação ambiental para que tenhamos uma bela conservação no futuro, outra coisa importante é nos colocarmos cientes que o novo código florestal pode impedir tais conservações e dar abertura para a depredação.
Vamos nessa Brasil, tomar cuidado para que nossa natureza seja bastante preservada.
Vamos provemos sempre um debate positivo sobre a natureza, precisamos cuidar disso para nossa população.
Um debate para a preservação ambiental é sempre válido.
Nossa muita gente preocupada com o código florestal.Temos que lutar por um futuro melhor.
É preciso que haja investimentos nas nossas naturezas, vamos cuidar disso, vamos evitar o novo código florestal.
Vamos cuidar da nossa natureza e evitar a ameaça do novo código florestal.