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Ministério diz não ter encontrado trabalho escravo em fábrica da BRF

O Ministério do Trabalho informou nesta sexta-feira (27) que a fiscalização feita por funcionários do ministério em fábrica da Brasil Foods (BRF) no Distrito Federal não encontrou indícios de prática de trabalho escravo.Reportagem da "BBC Brasil" divulgada na quinta-feira denunciou exploração e maus-tratos contra trabalhadores imigrantes e refugiados em duas unidades da BRF em Samambaia, no DF, e no Paraná. Todos os trabalhadores são muçulmanos e atuam no abate de frangos pelo método halal, selo requerido pelos países de maioria islâmica que importam a carne brasileira. Eles são contratados da empresa CDIAL Halal, que presta esse serviço à BRF. De acordo com o ministério, a operação fiscal realizada nas fábricas não detectou trabalho escravo. Entretanto, um relatório sobre a situação dos trabalhadores está sendo preparando e analisa o cumprimento de outras questões, como jornada de trabalho e condição de alojamento oferecido aos empregados. Nesta quinta-feira, o Ministério Público do Trabalho (MPT) afirmou que investigará as denúncias de maus-tratos na fábrica da Sadia em Samambaia, no Distrito Federal. A Sadia pertence à BRF. Outro ladoA BRF informou que confia que o relatório da fiscalização do Ministério do Trabalho vai comprovar que não há irregularidade no tratamento dado aos empregados muçulmanos.Em nota, a empresa afirma que esses trabalhadores "cumprem jornada de trabalho equivalente aos trabalhadores contratados diretamente pela empresa" e "estão sujeitos às mesmas condições dos demais trabalhadores da unidade." A BRF afirma ainda que exige regularmente da CDIAL Halal que apresente comprovantes de recolhimento de contribuições trabalhistas, sociais e fiscais. E que o pagamento à empresa está condicionado ao cumprimento da legislação.

O Ministério do Trabalho informou nesta sexta-feira (27) que a fiscalização feita por funcionários do ministério em fábrica da Brasil Foods (BRF) no Distrito Federal não encontrou indícios de prática de trabalho escravo.
Reportagem da "BBC Brasil" divulgada na quinta-feira denunciou exploração e maus-tratos contra trabalhadores imigrantes e refugiados em duas unidades da BRF em Samambaia, no DF, e no Paraná.

Todos os trabalhadores são muçulmanos e atuam no abate de frangos pelo método halal, selo requerido pelos países de maioria islâmica que importam a carne brasileira. Eles são contratados da empresa CDIAL Halal, que presta esse serviço à BRF.

De acordo com o ministério, a operação fiscal realizada nas fábricas não detectou trabalho escravo. Entretanto, um relatório sobre a situação dos trabalhadores está sendo preparando e analisa o cumprimento de outras questões, como jornada de trabalho e condição de alojamento oferecido aos empregados.

Nesta quinta-feira, o Ministério Público do Trabalho (MPT) afirmou que investigará as denúncias de maus-tratos na fábrica da Sadia em Samambaia, no Distrito Federal. A Sadia pertence à BRF.

Outro lado
A BRF informou que confia que o relatório da fiscalização do Ministério do Trabalho vai comprovar que não há irregularidade no tratamento dado aos empregados muçulmanos.
Em nota, a empresa afirma que esses trabalhadores "cumprem jornada de trabalho equivalente aos trabalhadores contratados diretamente pela empresa" e "estão sujeitos às mesmas condições dos demais trabalhadores da unidade."

A BRF afirma ainda que exige regularmente da CDIAL Halal que apresente comprovantes de recolhimento de contribuições trabalhistas, sociais e fiscais. E que o pagamento à empresa está condicionado ao cumprimento da legislação.


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