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Presidente da CPT morre em Curitiba

Dom Ladislau Biernaski, presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT) desde 2009, faleceu nesta segunda-feira, 13 de fevereiro, em decorrência de um câncer. Bispo de São José dos Pinhais (PR), ele tinha 74 anos e estava internado no hospital Erasto Gaertner, em Curitiba. À frente da CPT, o religioso exerceu papel importante na intermediação do diálogo entre movimentos sociais e autoridades e participou de campanhas pela reforma agrária, estando entre os defensores da Campanha pelo Limite Máximo da Propriedade da Terra no país. “A vida dele foi marcada pela luta por reforma agrária e pela agricultura familiar. Era um bispo filho de camponeses que teve uma preocupação muito grande com os sem terra”, resume Roberto Baggio, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Nos últimos anos, segundo Roberto, o religioso acompanhou de perto projetos de ensino de agroecologia. “Ele defendia não só a necessidade de se democratizar a terra através da reforma agrária como também a produção de alimentos saudáveis sem químicos, venenos e fertilizantes. E sempre destacou a importância da educação, do acesso ao conhecimento”, completa. De acordo com frei Xavier Plassat, coordenador da campanha contra o Trabalho Escravo da CPT, o bispo ajudou a levar para dentro da Confederação Nacional dos Bispos Brasileiros debates importantes sobre questões sociais. “Ele foi um homem extremamente corajoso, batalhador, que sempre acompanhou de forma detalhada e concreta as causas que defendia”, resume. Foto: José Adair Gomercindo/SECS

Dom Ladislau Biernaski, presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT) desde 2009, faleceu nesta segunda-feira, 13 de fevereiro, em decorrência de um câncer. Bispo de São José dos Pinhais (PR), ele tinha 74 anos e estava internado no hospital Erasto Gaertner, em Curitiba. À frente da CPT, o religioso exerceu papel importante na intermediação do diálogo entre movimentos sociais e autoridades e participou de campanhas pela reforma agrária, estando entre os defensores da Campanha pelo Limite Máximo da Propriedade da Terra no país.

“A vida dele foi marcada pela luta por reforma agrária e pela agricultura familiar. Era um bispo filho de camponeses que teve uma preocupação muito grande com os sem terra”, resume Roberto Baggio, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Nos últimos anos, segundo Roberto, o religioso acompanhou de perto projetos de ensino de agroecologia. “Ele defendia não só a necessidade de se democratizar a terra através da reforma agrária como também a produção de alimentos saudáveis sem químicos, venenos e fertilizantes. E sempre destacou a importância da educação, do acesso ao conhecimento”, completa.

De acordo com frei Xavier Plassat, coordenador da campanha contra o Trabalho Escravo da CPT, o bispo ajudou a levar para dentro da Confederação Nacional dos Bispos Brasileiros debates importantes sobre questões sociais. “Ele foi um homem extremamente corajoso, batalhador, que sempre acompanhou de forma detalhada e concreta as causas que defendia”, resume.

Foto: José Adair Gomercindo/SECS


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4 Comentários

  1. Rafaela Tiso

    Agradeço a informação. Sou católica e fiquei muito triste com a morte dele.

    Fico feliz de ter encontrado um saite que traz notícias do catolicismo, como hoje não acho na mídia do Brasil.

    Um abraço.

  2. Rafaela Tiso

    Agradeço a informação. Sou católica e fiquei muito triste com a morte dele.

    Fico feliz de ter encontrado um saite que traz notícias do catolicismo, como hoje não acho na mídia do Brasil.

    Um abraço.

  3. Caroline Teles

    Obrigada pelo informação,estou estudando para o Enem,e achei essa reportagem interessante.

  4. Caroline Teles

    Obrigada pelo informação,estou estudando para o Enem,e achei essa reportagem interessante.