Auditores fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo interditaram, nesta segunda (31), a montagem de arquibancadas provisórias na Arena Corinthians. O trabalho nas arquibancadas provisórias Norte e Sul está paralisado enquanto não forem instaladas proteções coletivas contra queda de trabalhadores que atuam em locais altos. Estima-se que mais de 100 operários devem cruzar os braços até que os responsáveis pela obra regularizem a situação.
A Ambev, com a qual o Governo do Estado de São Paulo possui uma parceria para a montagem das arquibancadas provisória a fim de atender a exigência de público mínimo imposta pela Fifa, contratou a empresa Fast Engenharia que, por sua vez, subcontratou outras 11 para erguer as estruturas. Em uma delas, a WDS Construções, trabalhava o operário Fábio Hamilton da Cruz, de 23 anos, que faleceu em consequência de ferimentos ocasionados por uma queda na obra.
Ainda não há laudo apontando as causas do acidente, mas testemunhas apontam que ele não havia se prendido a uma proteção individual.
Auditores fiscais ouvidos por este blog afirmam que, mesmo sem proteção individual, caso houvesse proteção coletiva contra queda – como uma rede – o operário poderia ter sobrevivido.
A Fast empresa está reunindo documentação para provar que está de acordo com as normas de segurança a fim de retomar o mais rápido possível as obras. De acordo com auditores fiscais, a empresa se comprometeu a cumprir as exigências dos auditores.
Fábio foi a terceira vítima fatal de acidentes no Itaquerão. Em 27 de novembro do ano passado, dois trabalhadores morreram após o guindaste de que levantava uma peça da cobertura do estádio desabar.
Importante essa divulgação !! A notícia publicada acima e o que está hoje na 1a p. do cad. Esportes da Folha de São Paulo , evidencia muito bem o perverso jogo de empurra das responsabilidades, típico na terceirização à brasileira . Aqui, o jogo envolve Odebrecht, Ambev, governo do Estado e a empresa FAST – todas lavam as mãos e uma autoridade policial já insinuou que a própria vitima poderia ser a culpada (Folha de 2a, dia 31/3/14) . Um grupo de pessoas ligadas ao debate e ação de questões concernentes à saúde do trabalhador está propondo uma campanha para pressionar entidades do Estado e empresas a evitar novos acidentes e mortes nas obras da Copa. A proposta é difundir a seguihnte conclamação :
É IMPENSÁVEL FAZER UMA FESTA ESPORTIVA SOBRE O SANGUE DE OPERÁRIOS ACIDENTADOS !! É URGENTE QUE AS PROVIDÊNCAS SEJAM TOMADAS! POR ISSO – “COM MORTES DE TRABALHADORES NÃO VAI TER COPA!”
Lembrando sempre que trabalho deve ser para a VIDA – “TRABALHAR PARA VIVER, NÃO PARA MORRER” – EXIGIMOS que os cuidados pela proteção sejam tomados- que a prevenção seja instituida de imediato , com participação dos próprios trabalhadores , juntamente com fiscalização eficaz / vigilância / interdição efetivamente assumidas pelos órgãos OFICIAIS responsáveis. E que o direito à recusa do trabalho perigoso- fixado pela Constituição de 1988 – seja garantido onde se fizer necessário! ”
Várias pessoas já aderiram, espera-se que entidades, movmentos soci8ais , blogueiros e outros também o façam!!
quem sabe o Reporter-Brasil pode se unir a nós na difusão desse conteúdo – aperfeiçoando a redação do modo que acharem melhor!!
Não somos países do primeiro mundo, mas temos as melhores mãos de obra do mundo. Doam o melhor de si, mesmo correndo risco de vida, somente, tão somente para tornar possível os que julgam o país uma Disney, e realizar os sonhos de seus escravocratas a serem muito mais rico portanto muito mais feliz.
trabalho escravos em asoque de todas as rejiois de sp