O trabalho escravo é uma prática muito mais grave do que a maioria dos brasileiros imagina. Para melhorar o acesso à informação e fomentar a prevenção ao crime, a Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo e o Ministério Público do Trabalho lançam a campanha #SomosLivres.
O evento ocorre no dia 28 de janeiro a partir das 14h, no Teatro Cásper Líbero – Avenida Paulista, 900, 1o andar, São Paulo (SP). Nessa data, celebra-se o no Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Não é preciso confirmar presença.
O lançamento contará com uma conferência de Kailash Satyarthi, ganhador do Prêmio Nobel da Paz, em 2014. Nascido na Índia, ele é um dos líderes do movimento global contra o trabalho infantil e o trabalho escravo, tendo libertado mais de 83 mil crianças e desenvolvido um modelo de sucesso para educação, reabilitação e reintegração das vítimas. Seus esforços levaram à adoção da convenção da Organização Internacional do Trabalho sobre as piores formas de trabalho infantil.
Também será apresentada a primeira pesquisa nacional com o objetivo de entender como a população brasileira vê a questão da escravidão contemporânea. Realizada pelo Ipsos, um dos maiores e mais importantes institutos de pesquisa do mundo, para a Repórter Brasil, ela traz dados surpreendentes sobre a percepção do problema.
O lançamento contará com uma conferência de Kailash Satyarthi, ganhador do Prêmio Nobel da Paz, em 2014.
O lançamento será mediado pela atriz Camila Pitanga, presidente do Movimentos Humanos Direitos, e conta com o apoio da Organização Internacional do Trabalho, da Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo de São Paulo e da Comissão Municipal para a Erradicação do Trabalho Escravo de São Paulo, entre outras instituições. Terá a presença de autoridades, personalidades, artistas e ativistas envolvidos no combate à escravidão contemporânea.
Desde 1995, mais de 50 mil pessoas foram resgatadas do trabalho escravo, através de operações de fiscalização do Estado brasileiro, em atividades ligadas à agropecuária, ao extrativismo, à produção de roupas, à construção civil, ao comércio, à exploração sexual. O país é considerado referência mundial no combate a esse crime, mas tem encontrado entraves que dificultam a sua erradicação.
Não é preciso confirmar presença.
Para mais informações:
Marília Ramos: [email protected] 11-2506-6570, ramal 11