Você sabe o que é trabalho escravo?

A maioria dos brasileiros sabe que o trabalho escravo existe, mas não conhece a gravidade do problema. Para mudar isso, uma campanha será lançada no dia 28 de janeiro. Participe!
 21/01/2016

 

O trabalho escravo é uma prática muito mais grave do que a maioria dos brasileiros imagina. Para melhorar o acesso à informação e fomentar a prevenção ao crime, a Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo e o Ministério Público do Trabalho lançam a campanha #SomosLivres.

O evento ocorre no dia 28 de janeiro a partir das 14h, no Teatro Cásper Líbero – Avenida Paulista, 900, 1o andar, São Paulo (SP). Nessa data, celebra-se o no Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Não é preciso confirmar presença.

O lançamento contará com uma conferência de Kailash Satyarthi, ganhador do Prêmio Nobel da Paz, em 2014. Nascido na Índia, ele é um dos líderes do movimento global contra o trabalho infantil e o trabalho escravo, tendo libertado mais de 83 mil crianças e desenvolvido um modelo de sucesso para educação, reabilitação e reintegração das vítimas. Seus esforços levaram à adoção da convenção da Organização Internacional do Trabalho sobre as piores formas de trabalho infantil.

Também será apresentada a primeira pesquisa nacional com o objetivo de entender como a população brasileira vê a questão da escravidão contemporânea. Realizada pelo Ipsos, um dos maiores e mais importantes institutos de pesquisa do mundo, para a Repórter Brasil, ela traz dados surpreendentes sobre a percepção do problema.

O lançamento contará com uma conferência de Kailash Satyarthi, ganhador do Prêmio Nobel da Paz, em 2014.

O lançamento será mediado pela atriz Camila Pitanga, presidente do Movimentos Humanos Direitos, e conta com o apoio da Organização Internacional do Trabalho, da Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo de São Paulo e da Comissão Municipal para a Erradicação do Trabalho Escravo de São Paulo, entre outras instituições. Terá a presença de autoridades, personalidades, artistas e ativistas envolvidos no combate à escravidão contemporânea.

Desde 1995, mais de 50 mil pessoas foram resgatadas do trabalho escravo, através de operações de fiscalização do Estado brasileiro, em atividades ligadas à agropecuária, ao extrativismo, à produção de roupas, à construção civil, ao comércio, à exploração sexual. O país é considerado referência mundial no combate a esse crime, mas tem encontrado entraves que dificultam a sua erradicação.

Não é preciso confirmar presença.

Para mais informações:

Marília Ramos:  [email protected] 11-2506-6570, ramal 11

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