Posicionamento Cutrale
Perguntas feitas pela Repórter Brasil:
– A Cutrale vê impeditivos entre o fato de constar na lista do trabalho escravo do Ministério do Trabalho e receber a certificação da Rainforest?
– Em quais circunstâncias ocorreu a troca da certificadora? A Cutrale solicitou a troca da certificadora?
– Qual o posicionamento da Cutrale sobre o processo de certificação que passou pela troca da certificadora e culminou com a obtenção do selo Rainforest Alliance?
– Quais medidas a Cutrale está tomando para deixar de integrar a lista do trabalho escravo? A Cutrale assumiu compromissos com o Ministério do Trabalho, afim de integrar a lista de observação?
– Qual a importância para a Cutrale de obter a certificação da Rainforest e como isso influencia na exportação de seus produtos?
Resposta enviada pela Cutrale
“A Cutrale recebeu a Certificação para obtenção do Selo da Rainforest Alliance, por haver demonstrado perante as empresas cadastradas e capacitadas para a realização das auditorias, cumprir todos os requisitos constantes na Norma vigente que foi o escopo da auditoria. Em relação as unidades auditadas e certificadas: Fazendas Rio Verde e Santa Luzia, seria importante ressaltar que ambas não são objeto de qualquer vinculação com a Lista do Ministério do Trabalho. A Cutrale atua no mercado há 50 anos e atualmente conta com mais de 21 mil colaboradores em período de safra, todos devidamente registrados em suas CTPS, recebendo além dos direitos trabalhistas, benefícios firmados em acordos coletivos de trabalho, nos diversos municípios que atua, gerando emprego e renda a milhares de pessoas e seus familiares. Além disso a empresa participa de diversos projetos socioambiental, obtendo diversos reconhecimentos e certificações. É reconhecida como empresa amiga da criança pela Fundação Abrinq há mais de 15 anos. Lamenta a sua inclusão em acusação tão grave da qual não compartilha. A empresa está tomando as providências para obviar, para superar, a injustiça de tal inclusão.”