O deputado federal Geraldo Resende é o parlamentar que mais levou recursos para investimentos em comunidades indígenas do Estado de Mato Grosso do Sul. São frutos de emendas parlamentares e investimentos da programação de ministérios conquistados por meio do trabalho do parlamentar a reconstrução da Escola Estadual indígena Guateka Marçal de Souza, que atende adolescentes e jovens das reservas indígenas de Dourados, investimentos em abastecimento de água e melhorias sanitárias domiciliares (banheiros externos) em reservas indígenas dos municípios de Bela Vista (aldeia Pirakuá), Nioaque (aldeias Água Branca, Brejão e Taboquinha), Jardim, Ponta Porã, Japorã (aldeias Yvy Katu e Porto Lindo), Itaporã, Coronel Sapucaia (aldeias Tomázia, Córrego de Ouro e Taquaperí), Aquidauana, Miranda (aldeia Argola), Douradina (Aldeia Panambi), Aral Moreia (aldeia Guassutí), Aquidauana (aldeias Colônia Nova, Lagoinha e Morrinhos), Miranda (aldeia Moreira), Dourados (aldeia Bororó), Caarapó (aldeias Guira’Roka e Taquara), Antônio João (aldeia Campestre), dentre outras ações. Um dos maiores e mais emblemáticos investimentos em reservas indígenas realizados por meio de emenda individual do deputado Geraldo Resende foi a que possibilitou a construção da primeira Vila Olímpica Indígena do País edificada em Dourados-MS.
O deputado Geraldo Resende também presidiu a Comissão externa da Câmara dos Deputados que investigou a mortalidade por desnutrição de crianças indígenas nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Os casos de mortes de crianças indígenas chamaram a atenção até da imprensa internacional no meio da década passada.
Provavelmente foi em consequência do trabalho orçamentário e legislativo, que o parlamentar foi convidado a opinar sobre a construção de cisternas em áreas ainda em litígio onde estão comunidades indígenas. O deputado afirmou na reunião de novembro do ano passado, que existe a necessidade de ligação de água em reservas indígenas já homologadas e questionou a alternativa de se construir cisternas, ao invés de outras ações. As cisternas se mostraram viáveis no combate a crises hídricas no Nordeste Brasileiro, porém o estado de Mato Grosso do Sul apresenta outras características geográficas de forma a sugerir outras formas de abastecimento de água.
Afirmar que o parlamentar está deste ou daquele lado de um conflito agrário é extremamente subjetivo e não parece ter respaldo no trabalho do parlamentar. Com todo respeito a este órgão de imprensa, seria uma prática do bom jornalismo a consulta a lideranças das reservas e outros indígenas como um todo na construção da reportagem. Acredito que a matéria ficaria mais objetiva se, além de burocratas, militantes e membros do Ministério Público, que tem o dever constitucional da defesa das comunidades tradicionais, se os indígenas, que moram nas aldeias pudessem ter suas palavras publicadas e eles sim julgarem o trabalho dos agentes políticos.
Sem mais. Assessoria do deputado federal Geraldo Resende (PSDB)