Íntegra da nota da Agropecuária Santa Bárbara

Confira a resposta da Agropecuária Santa Bárbara à reportagem ‘Agricultores denunciam uso de agrotóxico como arma química em fazenda de Daniel Dantas’
 11/04/2019

Prezados jornalistas,

A reportagem da Agência Pública, editada em 8/4/2019, sobre denúncias de agricultores e o uso de agrotóxico, cita Daniel Dantas e é repercutida pelos Repórter Brasil, Articulação Nacional de Agroecologia e DCM.   

Por isso, é preciso esclarecer que:  

A Agropecuária Santa Bárbara (AgroSB), empresa dos fundos de investimentos geridos pelo Opportunity, fundada em 2005, é uma das mais atuantes nos mercados agrícola e de pecuária do país.

A AgroSB abriga mais de 900 empregados diretos e gera, por estimativa, mais de 10 mil empregos indiretos. É uma empresa que leva modernização ao campo, possui todas as autorizações e licenças ambientais para exercer sua atividade e contribui para o fortalecimento da economia do Pará.

Fruto da sua cultura voltada à inovação e responsabilidade ambiental, a AgroSB desenvolve um importante projeto denominado RPA – Reflorestamento Produtivo da Amazônia. Em uma área experimental de 230 hectares, possui plantações de banana, cacau e teca (essa última tem como objetivo gerar sombra para a produção de cacau), em um projeto idealizado a partir de 2009.

O cacau produzido pela AgroSB possui a Certificação UTZ (https://utz.org/language-landingpage/portuguese/). Ela garante que a fruta colhida na RPA foi produzida de maneira sustentável, respeitando os critérios de proteção à saúde e segurança do trabalhador, meio ambiente e à comunidade.

A soja produzida pela AgroSB, na safra 15/16, tem a certificação CRS (certified responsible soya  http://www.certifiedsoya.com/). Ela atesta que as lavouras foram cultivadas respeitando os critérios de proteção à saúde e segurança do trabalhador, meio ambiente e à comunidade.

A Agropecuária Santa Bárbara é também associada ao Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável-GTPS (2018), participando de importantes debates e estudos com o objetivo de tornar a cadeia produtiva da agropecuária cada vez mais sustentável.

Mais: preserva cerca de 250 mil hectares de florestas nativas.

A reportagem de Pública, baseada em depoimentos, entre outros, do agricultor João de Deus Melo Oliveira, fala em irregularidades na aplicação de agrotóxicos com impactos na saúde de pessoas do acampamento Helenira Rezende.    

Os fatos mostram, contudo, que não houve uso de defensivo agrícola com prejuízo para a saúde de pessoas. Laudo preparado por peritos designados pela Justiça que visitaram o local apontado pelos sem-terra comprovam não existir sinais de contaminação. A visita dos técnicos e a coleta de material para exame foram, inclusive, acompanhados pelo líder dos invasores, João da Silva Oliveira, e por agentes da Delegacia de Conflitos Agrários.

Após visitar o local, os peritos concluíram que a área onde foi pulverizado o defensivo agrícola fica a mais de 1.380 metros do acampamento Helenira Rezende, mais do que o dobro do recomendado para o uso com segurança do produto na lavoura, que é 500 metros. Como se isto não bastasse, os especialistas não constataram sinais de intoxicação nas pessoas que integram o acampamento ou que estavam próximas dele. Detalhe importante, o laudo é público e pode ser acessado pelos interessados no assunto.

As Secretarias de Saúde de Marabá e Eldorado do Carajás também não notificaram, à época, casos de intoxicação, conforme reconhece a própria reportagem.

As fazendas Cedro, Maria Bonita e Fortaleza eram extremante produtivas antes de serem invadidas e respeitavam a legislação ambiental. Tinham grande compromisso social, inclusive abrigavam em seu interior uma escola para a população da região. A partir de 2009, com os ataques de movimentos ditos sociais e reiteradas invasões não foi mais possível continuar a desenvolver suas atividades, inclusive, as sociais. Isto porque, os invasores passaram a matar o gado nas fazendas, a ameaçar e sequestrar funcionários, bem com a depredar casas, máquinas agrícolas, escolas, cercas e currais. Fotos e documentos, também disponíveis, mostram o caminho da destruição praticada pelos invasores.

A AgroSB obteve liminar de reintegração de posse em 2009, mas até hoje as reintegrações não ocorreram.  

As áreas adquiridas pela AgroSB tiveram seus títulos analisados e avaliados por especialistas passando pela verificação de toda a cadeia sucessória do imóvel até a aquisição pela Agro Santa Bárbara. O INCRA informou que os processos de reintegrações de todas as áreas são regulares.

Atenciosamente,

Elisabel Benozatti e Antonio Gaspar

Assessoria de Comunicação do Opportunity


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