Sobre a matéria publicada hoje pela ONG Repórter Brasil, a JBS repudia a afirmação de que “compra gado de produtores que colaboram para a destruição da Amazônia”, e reforça que possui um sistema robusto de monitoramento dos fornecedores de gado que é auditado de forma independente e que garante a regularidade de suas operações.
Em relação ao processo de triangulação de gado mencionada pela reportagem, a Companhia reforça que não existe uma base de dados pública sobre movimentação de animais que permita o desenvolvimento de sistemas mais efetivos, porém a JBS tem desenvolvido uma ferramenta de alerta que detecta fazendas próximas às áreas embargadas pelo Ibama, o que possibilita atuar diretamente com os fornecedores localizados em área de risco. Além disso, a JBS, em parceria com o Ministério Público Federal, está discutindo o desenvolvimento de um índice de produtividade por fazenda que compara o total de cabeças de gado vendidas pelos produtores e a capacidade de produção da respectiva propriedade, com o objetivo de evitar o processo de triangulação.
Também não é verdadeira a afirmação que a empresa “descumpre o que disse à Repórter Brasil e ao The Guardian” em relação às fazendas citadas. Na própria reportagem, uma nota oficial da empresa, divulgada em junho de 2017, esclarece que todas as propriedades foram imediatamente bloqueadas. Após verificação da Companhia, as fazendas fornecedoras que apresentaram irregularidades continuam bloqueadas no sistema.
A JBS ressalta ainda que, como a própria matéria registra, em depoimento de pecuarista ouvido como fonte, os fazendeiros irregulares têm dificuldades em vender o gado para a indústria, “pois o frigorífico não compra de área embargada”, informação que corrobora com a posição da empresa de não adquirir animais de fornecedores irregulares.